As empresas estão adotando uma nova forma de pensar e agir junto aos fornecedores e colaboradores, propondo uma nova maneira de aplicar a sustentabilidade corporativa no dia a dia.
Essa mudança de comportamento é apoiada sobre 3 pilares voltados para a área econômica, as questões ambientais e junto a projetos sociais.
A ideia principal é reunir, dentro da cultura organizacional, conceitos que sejam internalizados e que tenham propostas factíveis e que possam ser realizadas com sucesso.
Dado os princípios de humanização que rondam uma nova era observada em segmentos produtivos diversos, os resultados tendem a aparecer em curto, médio e longo prazo, de forma perene.
O desenvolvimento de um planejamento estratégico pontual, que tenha como objetivo o equilíbrio sobre as bases de sustentação, propõe um desenvolvimento empresarial abrangente.
Por isso é importante reunir forças de todos os lados, e assim expandir políticas de sustentabilidade corporativa nos mais diferentes patamares, para que a diferença seja sentida e observada de maneira real e significativa.
Aplicação diária da sustentabilidade corporativa
A expansão mercantil de uma empresa envolve diversos projetos, junto a colaboradores e fornecedores, além de parcerias comerciais que se formam ao longo da jornada.
Dentro desse escopo há maneiras de se aplicar a sustentabilidade corporativa que podem ser inseridas de forma gradual em uma fábrica que produz lanterna de led para carretinha reboque, ou peças de reposição para a indústria automobilística.
Seja no dia a dia ou em etapas pontuais, as ações voltadas para a real transformação de uma empresa para que possa ser sustentável precisa ser adotada dentro da cultura organizacional. Isso demanda processos que ajustam as práticas econômicas, ambientais e sociais.
A inclusão de elementos externos faz parte de todo o planejamento, pois as mudanças ocorrem de dentro para fora, proporcionando efeitos colaterais positivos.
Cada operação indicada no planejamento precisa de estratégias precisas, observando os impactos, positivos e negativos, assim como a reação de funcionários, colaboradores terceirizados, toda a comunidade envolvida e o próprio mercado ao qual a empresa está inserida.
Dessa forma, é possível avaliar, de maneira apropriada, sobre os resultados obtidos, tanto no âmbito social e ambiental, mas também quanto ao econômico.
Isso agrega valor à marca e deixa legados que podem ser explorados, de maneira apropriada, ao longo do tempo
Características propõem objetivos específicos
Não há uma fórmula específica sobre a sustentabilidade corporativa que possa ser empregada em uma empresa e o plano funcionar como em outros ambientes empresariais.
É preciso se posicionar como fonte única e exclusiva dos problemas apontados em pesquisas internas e externas, buscando soluções que possam ser empregadas de forma adequada para a realidade empresarial.
Caso seja necessário contratar construtora para reforma de ambientes de trabalho, linha de produção, ou mesmo a construção de uma ETE (Estação de Tratamento de Efluentes), isso deve ser discutido e colocado em pauta junto ao corpo técnico e diretoria.
Afinal, entre os muitos objetivos da sustentabilidade corporativa está o alinhamento de boas práticas ambientais e sociais, mas vai além.
Ao adotar as ações indicadas, muitos setores se mostram motivados, o que resulta em aumento de qualidade de trabalho e eficiência produtiva.
Reconhecimento da marca junto ao mercado
As discussões sobre o meio ambiente são recorrentes, e estão em pauta há muito tempo, mesmo que tenham ganhado mais força nos últimos anos.
Os problemas sociais também estão associados à expansão sem qualquer tipo de planejamento, em outros tempos, de regiões industrializadas e incorporadas faltando um planejamento adequado.
As empresas que estão buscando aplicar a sustentabilidade corporativa utilizando modelos apropriados estão se modernizando e evoluindo aos olhos da sociedade, sendo bem visadas e possibilitando sua atuação a longo prazo.
A tecnologia é responsável, de alguma maneira, por toda a evolução que a indústria 4.0 apresenta de forma genuína para toda a população.
Além disso, há marcos regulatórios e o avanço de legislações ambientais que estão direcionadas para que a sustentabilidade seja uma realidade, e não algo que esteja presente apenas no papel.
Dessa forma, há destaque para as empresas que seguem à risca a entrega de diferentes laudos técnicos ambientais para órgãos competentes, sejam organizações civis ou o próprio poder público.
A fiscalização mais rígida e exigente transforma a sustentabilidade corporativa em algo palpável, que deixa uma história de sucesso atrelada às benesses propostas para a sociedade, como um todo.
Três pilares visam atingir o macro
A sustentabilidade corporativa foi tratada pelo britânico John Elkington, onde o conceito dos 3 pilares também podem ser denominados como Tripé da Sustentabilidade. Isso porque se baseia em 3P (People, Planet e Profit), ou seja, pessoas, planeta e lucro
Cada um possui uma importância dentro do escopo macro de corporações e empresas, visando a aplicação de processos dentro de uma cultura organizacional envolvida nas atividades que unem os três pilares, ou o tripé da sustentabilidade corporativa.
- Pilar Social
O primeiro ponto trata da sociedade, como o fator humano está inserido dentro da cadeia produtiva empresarial.
Isso se refere tanto à empresa em questão quanto aos fornecedores e distribuidores que atendem o cliente final.
O consumo também é discutido, para que a consciência seja abrangente, implicando que todos estão envolvidos dentro de um sistema cíclico.
- Pilar Ambiental
O impacto de uma empresa sobre o meio ambiente é discutido amplamente, sob diversos aspectos.
Pode ser quanto ao desenvolvimento urbano implícito na realidade corporativa, ou então a forma como são captadas as matérias-primas, os meios de produção, a distribuição e até mesmo a logística reversa, em casos específicos.
- Pilar Econômico
Toda a geração de economia também faz parte da sustentabilidade corporativa, sempre voltada para as atividades relacionadas junto à empresa responsável.
Esse pilar recorre a pontos estratégicos e que se baseiam em outras duas bases, pois há a contratação de pessoas vindas da sociedade civil, assim como o tratamento dado a fornecedores e as especificações técnicas quanto à sustentabilidade no cenário macro.
No fim, o tripé da sustentabilidade deve apresentar resultados positivos, mantendo um equilíbrio que justifique o sucesso de uma marca junto aos consumidores e ao próprio mercado em que está inserido.
Atitudes que fazem a diferença para todos
As ações propostas por cada empresa diferem pelas características próprias, assim como a presença dentro do âmbito corporativo.
No entanto, há atividades e práticas que seguem alinhadas a políticas públicas e orientações da sociedade civil.
A implementação deve ser observada seguindo metodologias aplicadas em outros segmentos, mas que podem apresentar resultado satisfatório dentro da realidade empresarial.
- Pratique a coleta e seleção de recicláveis
Pequenos passos podem ser dados dentro de uma empresa, que parecem ser habituais para alguns, mas que passam a fazer parte do dia a dia dentro do ambiente de trabalho, mas também fora dele.
A separação de recicláveis, com a aquisição e instalação de estações de captação, pode ser uma boa ideia desde o princípio. Sempre vale lembrar o que pode ser separado de forma que possa ser reciclado:
- Metal;
- Papel;
- Plástico.
- Vidro.
Os materiais inservíveis devem ser separados de forma correta, e por isso a empresa pode fornecer, por exemplo, caixa de isopor pequena para insulina, e descarte das agulhas em separado.
- Adote práticas sustentáveis no dia a dia
Há atividades simples que podem ser adotadas dentro da rotina empresarial, como a instalação de telhas transparentes para melhor aproveitamento da luz solar. A abertura de janelas e portas, quando possível, ajuda na climatização interna.
O uso de materiais descartáveis pode ser reduzido substituindo copos plásticos por bebedouros coletivos.
Apagar as luzes durante o dia, ou reduzir o uso de papel também são ações que valem a pena ser aplicadas de forma gradual e com a ajuda de todos.
- Busque parcerias para o marketing verde
Muitas empresas são produtoras de materiais que podem ser reciclados, a partir da separação seletiva ao fim de uma linha de produção.
A formalização de parceria com uma empresa de reciclagem pode ajudar a garantir um selo de sustentabilidade corporativa junto a organizações não governamentais, e até mesmo junto ao poder público.
- Use e abuse da tecnologia
O desperdício de papel é uma tarefa que pode ser evitada a partir da implementação de tecnologia sustentável dentro da rotina de trabalho.
O mercado tem à disposição softwares e programas personalizados que ajudam na organização de documentos que podem ser arquivados em nuvem.
Além de evitar a impressão de papel, essa ação diminui a necessidade de espaços dedicados apenas para o arquivamento de tais docimentos.
- Tome cuidado com os resíduos sólidos
As indústrias produtoras de resíduos sólidos devem estar atentas quanto à legislação ambiental vigente em todo o território nacional.
Além da construção de estações de tratamento de água, esgoto e efluentes, é preciso verificar a possibilidade de aplicação de água de reuso para resfriamento de máquinas, limpeza de veículos e até mesmo a rega de jardim.
A separação correta de resíduos sólidos permite a implementação da reciclagem, entre outros programas que envolvem a sustentabilidade corporativa de forma abrangente dentro da realidade de cada empresa.
Conclusão
As empresas que adotam uma sustentabilidade corporativa de forma organizada e com toda a transparência acaba atraindo a atenção de investidores e da própria sociedade.
Isso contribui para a valorização da marca, além de garantir que a gestão ambiental e social tenha reflexos positivos sobre todo o meio ambiente.
Essa ideia precisa ganhar força contínua, para que possa ser benéfica para todos os envolvidos e traga oportunidades aos negócios.