O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, fechou em queda nesta segunda-feira, descolando dos pregões no exterior. O declínio das ações da Petrobras e os receios em relação a um novo arcabouço fiscal para o país foram os principais fatores que influenciaram o desempenho da bolsa paulista.
De acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 1,04%, atingindo 100.921,65 pontos. No pior momento do dia, chegou a 100.678,84 pontos, renovando a mínima intradia desde julho de 2022. Na máxima, o índice chegou a 102.328,44 pontos. O volume financeiro somou 17,4 bilhões de reais.
As preocupações em relação ao novo arcabouço fiscal para o país foram motivadas pela votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do Pacto Federativo no Senado Federal. A PEC pode alterar a distribuição de recursos entre os entes federativos, o que tem gerado preocupação entre os investidores em relação ao impacto da medida na economia brasileira.
Além disso, as ações da Petrobras também influenciaram o desempenho do Ibovespa. A companhia teve queda de 5,34% nas ações preferenciais e de 5,15% nas ações ordinárias, em função da redução da produção de petróleo em fevereiro e da queda nos preços do petróleo no mercado internacional.
No mercado externo, prevaleceu o alívio após a aquisição do Credit Suisse pelo UBS e de uma ação coordenada de bancos centrais. Esses fatores contribuíram para um clima mais positivo nas bolsas internacionais, mas não foram suficientes para evitar a queda do Ibovespa.
Em resumo, o Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, influenciado pelo declínio das ações da Petrobras e pelas preocupações em relação ao novo arcabouço fiscal para o país. Apesar do alívio nos mercados internacionais, a bolsa paulista descolou dos pregões no exterior e registrou perdas significativas. Os investidores agora aguardam por novas definições em relação aos eventos que influenciaram o mercado nesta segunda-feira, como a votação da PEC do Pacto Federativo e a produção de petróleo da Petrobras.
