O governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará importantes desafios na área da saúde, incluindo a recuperação do orçamento e a estabilização da autoridade sanitária e da capacidade técnica do Ministério da Saúde para coordenar o Sistema Único de Saúde (SUS). Essas medidas são consideradas fundamentais para que outras prioridades da saúde, como o aumento da cobertura vacinal e o combate às filas em serviços de atenção especializada, possam ser alcançadas.
O país enfrenta uma grave crise de saúde, com cerca de 700 mil mortes por COVID-19 e uma piora geral dos indicadores, incluindo o risco de reintrodução de doenças como a poliomielite e o retorno de internações por desnutrição infantil. O governo planeja implementar esforços concentrados para diminuir as filas de espera para diagnósticos, tratamentos e cirurgias de baixa e média complexidade, que foram afetados pela pandemia, e reorganizar a atenção básica resolutiva e integrada.
Além disso, o governo pretende recuperar programas de saúde afetados por retrocessos institucionais, orçamentários e normativos, como o Programa Nacional de Imunizações, Mais Médicos, Farmácia Popular, IST-Aids e a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
Fonte: EBC