Alternativas à atual política de preços de combustíveis são discutidas em novo episódio do Liberdade em Foco

Podcast da Fundação da Liberdade Econômica (FLE) discute soluções para redução dos valores praticados para reduzir pressão sobre o orçamento familiar

Os preços dos combustíveis aumentaram mais de 40% em 2021, de acordo com levantamento realizado pela Ticket Log. Os valores pagos pelo litro de Gasolina ou de Diesel subiram em torno de 45%, enquanto em relação ao etanol a alta foi de quase 60%. A variação empurrou pra cima também o custo dos alimentos e de outros produtos e serviços transportados pelas estradas do país ou ruas das cidades, pressionando o orçamento familiar e colaborando para uma inflação de quase dois dígitos.

A conjuntura tem provocado um debate acerca de uma nova política de preço para os combustíveis, especialmente entre os presidenciáveis, que já começam a apontar outras soluções para a atual dinâmica. Por isso, também, o tema volta a ser pauta da edição 22 do Liberdade em Foco, podcast da Fundação da Liberdade Econômica (FLE), já disponível na íntegra no portal da entidade.

Márcio Coimbra, cientista político e presidente da FLE, conversou sobre a questão com o economista e Ph.D em Relações Internacionais pela University of Kent at Canterbury Ricardo Caldas. O especialista foi diretor do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM) da Universidade de Brasília (UnB).

Entre os tópicos investigados pelos analistas durante o diálogo, estavam as medidas a serem adotadas pelo governo para solucionar a crise, incluindo engenharias estratégicas focadas em zerar impostos federais e a permissão para que os postos de gasolina adquiram seu combustível diretamente das refinarias, sem passar pelas grandes distribuidoras.

Também foram analisadas as estratégias governamentais adotadas para a comercialização do álcool. O Etanol deixou de ter papel de compensador no preço do petróleo, uma vez que, hoje, é uma commodity altamente demandada no mercado internacional e, também por isso, seu preço subiu mais que o do petróleo nos últimos doze meses. Recentemente, o presidente da República resolveu, para tentar contornar a situação, assinar uma Medida Provisória (MP) que permite aos produtores ou importadores de etanol hidratado comercializar diretamente com os postos de combustíveis.

Outro ponto circulado no programa foi a posição monopolista da Petrobrás no mercado e a possibilidade de maior controle da União ou da Agência Nacional do Petróleo (ANP) sobre os preços praticados pelos principais atores econômicos.

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