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Aneel aprova reajuste tarifário de Light e Enel que entra em vigor hoje

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os reajustes tarifários anuais da Light e da Enel, que entraram em vigor no dia 15 de março. Os consumidores residenciais da Light terão um reajuste de 7,40% e os da Enel terão um aumento de 6,18% em suas contas de energia. Isso significa que um cliente da Light que pagava R$ 100 em sua conta agora pagará R$ 107,40, enquanto um cliente da Enel terá que desembolsar R$ 106,18 com o mesmo consumo e sob a mesma bandeira.

Os consumidores industriais (de alta tensão) da Light terão um aumento médio autorizado menor, de 6,03%. Já a Enel Rio terá uma redução de 4,91% para esse grupo de consumidores.

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Para driblar o aumento nas contas de luz, mudanças de hábitos no banho, na iluminação e no uso de eletrodomésticos podem ajudar a economizar. Por exemplo, para economizar no banho, é recomendado ter os orifícios do chuveiro sempre limpos para não prejudicar a descida da água e deixar o chuveiro na posição “verão” o máximo de tempo possível. Também é importante reduzir o tempo do banho.

No caso da iluminação, é recomendado trocar as lâmpadas de casa por lâmpadas LED, que custam em torno de R$ 5,50 e representam uma economia de 60% em relação às lâmpadas fluorescentes, que custam em média R$ 12,90. Além disso, é importante aproveitar ao máximo a luz natural, posicionando móveis de estudo, trabalho ou leitura perto de janelas e não deixando lâmpadas acesas ao sair de um cômodo.

No que diz respeito aos eletrodomésticos, é recomendado optar sempre por aqueles que têm o selo Procel e evitar deixá-los na opção “stand by”. Após carregar completamente a bateria de um celular, por exemplo, é importante tirar o carregador da tomada.

Deixar a porta da geladeira aberta o mínimo de tempo possível e evitar secar roupas atrás do eletrodoméstico também pode ajudar a economizar energia. No caso do ar-condicionado, é importante investir na limpeza profissional do equipamento, preferencialmente a cada seis meses, e manter portas e janelas fechadas durante o uso para não gerar desperdícios.

O reajuste tarifário leva em conta diversos fatores, como o custo da energia, da transmissão, da distribuição e os subsídios, e é aprovado pelo conselho da Aneel. Neste ano, o custo da energia subiu pouco por conta da melhora no nível das chuvas, que aumentou o acionamento das usinas termelétricas, que são mais caras. No entanto, os custos de transporte e distribuição subiram mais, e a conta de luz também é acrescida de impostos federais e estaduais.

Além disso, o dólar que pesa na conta de energia acumulou redução no ano passado, o que impacta na compra dos combustíveis das termelétricas e na definição da tarifa da usina de Itaipu, que tem um peso relevante nas contas do Rio. Outro fator que pesa na conta são os encargos do setor elétrico, como o pagamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que banca os subsídios do setor, como a tarifa social de energia para as famílias de baixa renda e a compra de combustível para as usinas instaladas em regiões isoladas do país, como na região amazônica.

Em 2023, os consumidores de todo o Brasil pagarão quase R$ 30 bilhões em subsídios, e essa conta é dividida entre todos os consumidores. Esse impacto, no entanto, foi aliviado com a privatização da Eletrobras, que está fazendo aportes anuais na CDE de maneira a reduzir o impacto para os consumidores.

Vale lembrar que o setor de energia elétrica está em constante evolução e a adoção de fontes de energia renovável, como solar e eólica, pode ajudar a reduzir os custos da conta de luz. Além disso, a eficiência energética também é uma importante aliada na redução do consumo de energia.

É importante que os consumidores façam um uso consciente da energia elétrica, adotando medidas de economia em suas residências e empresas. Além disso, a Aneel tem como missão garantir um serviço de qualidade e regulamentar o setor de energia elétrica, buscando sempre o equilíbrio entre os interesses das empresas e dos consumidores.

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