As questões socioambientais e os ODS

Ações mitigatórias e permanentes refletem positivamente nas questões socioambientais.

Este tema reflete de modo geral a toda sociedade, pois fomenta a preservação do meio ambiente, buscando melhoria na qualidade de vida das pessoas, perante o compromisso firmado entre diversos líderes mundiais, que procuraram um acordo para que várias mudanças venham impactar nas perspectivas dos seres humanos, pois o desgaste natural dos recursos, bem como as formas de economias de alguns países, sobrecarrega outros, gerando fome, miséria, mortalidade infantil, desigualdade social etc.

Esse cenário impacta a realidade na vida das pessoas na esperança de um futuro promissor, pois temos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas a serem atingidas até 2030, provocando mudanças significativas e mitigatórias.

Esta agenda, não contempla só questões ligadas ao meio ambiente, mas visa fortalecer as economias dos países, tornando os autossuficientes, melhorando seus números, gerando riqueza, qualidade de vida e distribuição de renda igualitária.

Claro que alguns governantes, autoridades em geral, têm essa teoria, esse projeto, essa intenção, mas muitas das vezes são incapazes de resolver seus problemas, sejam eles municipais, estaduais ou federais mesmo, e com isso vão protelando suas medidas e decisões para um próximo governo. Porém, a vida clama por mudança urgente, por isso, foi criada essa agenda, para o fomento de ações desde humanitárias, até na criação de cidades sustentáveis.

No entanto, um esforço contínuo e resistente deverá alterar o atual cenário mundial, de forma abrangente nas famílias mais vulneráveis da sociedade, onde essas acabam perdendo oportunidades de alcançarem algum êxito cotidianamente seja na formação educacional, profissional, cultural etc.

Em alguns casos, esses vulneráveis são menosprezados por classes mais privilegiadas, que ostentam uma realidade mais elevada socialmente, com mais direitos e oportunidades, em detrimento de tantas outras que lutam pelo pão cotidiano.

Mas o atual cenário clama por mais empatia, sensibilidade cada vez mais distante em parte do ser humano, dos políticos e dos empresários, que visam seus próprios interesses, acumulando riquezas e poder, desprezando os mais vulneráveis que buscam oportunidades num mundo tão competitivo, aumentando ainda mais essa curva da desigualdade social, impactando em milhares de vidas que não são contempladas com a devida assistência de ações e políticas públicas permanentes.

A empatia fomenta ações socioambientais mitigatórias inerente aos empresários, as autoridades e a toda sociedade, buscando alternativas para reciclar, economizar, empreender e gerir seus recursos para um mundo mais sustentável e mais humano.

Com isso a geração atual tem a oportunidade de deixar seu legado para as próximas gerações, projetando um mundo sem as guerras, os extremismos, os radicalismos, que só fomentam os seus interesses com desprezo ao que é mais importante no planeta, a vida.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) veio para nunca mais ser esquecido, porém, deve haver ações mitigatórias e permanentes, na esperança de que os nossos direitos e deveres sejam reconhecidos, sem cerceamento das nossas vontades e destinos, pois em um lugar onde temos qualidade de vida, a tendência é o aumento da expectativa de vida, longevidade saudável, oportunidades e inclusão social.

E como vivemos constantemente de mudanças de governos, a intenção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) é que independente da orientação partidária, da ideologia, do pensamento, que haja um esforço para que todas as metas sejam alcançadas ou pelo menos que haja alguma mudança significativa, direcionando as necessidades aos olhos de quem pode fazer alguma coisa pela sociedade, que aposta, espera e apóia as autoridades nesse objetivo que salvará muitas vidas, com melhoria na qualidade de vida, abrindo espaços para todos, sem que haja tanta desigualdade.

Desigualdades que podem proporcionar impactos negativos como o crime, a pobreza, a mortalidade precoce, entre outras mazelas que qualquer ser humano está passivo de sofrer.

Concluímos que a responsabilidade das mudanças não é só dos políticos e governantes, mas individual, coletiva, institucional, ou seja, uma tarefa onde todos poderão contribuir de alguma forma e gerar impacto positivo na vida das pessoas. E quando chegarmos a 2030, quem sabe teremos um mundo mais justo e solidário com qualidade de vida elevada, com extermínio da pobreza, e com melhores oportunidades.

Sem esquecermos da necessidade de investimentos em educação de qualidade, saneamento básico, consumo e produção responsáveis etc. Pois esses avanços fomentarão nações sustentáveis que atenderão as demandas de sua população, e refletirá nas demais necessidades da vida humana.

Ou seja, são ações mitigatórias e sustentáveis para que realmente tenhamos um mundo mais humano, mais justo e muito mais inclusivo!

Autores:

Serginho Rocha: Colunista Ambiental e Consultor de Desenvolvimento de Mercado Sustentável, Relacionamento com Empresas, Órgãos Ambientais, Instituições Públicas e Organizações Não-Governamentais (ONGs). Membro do GT de Meio Ambiente da Organização da Sociedade Civil (OSC) Rede Nossa São Paulo.

E-mail: srcomunicacao.sp@gmail.com

Abner dos Santos: Colunista Socioambiental, Graduado em Letras, Membro da ADESG – Associação dos Delegados da Escola Superior de Guerra.

E-mail: santosabner87@gmail.com

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Consultor de Desenvolvimento de Mercado Sustentável, Relacionamento com Empresas, Órgãos Ambientais, Instituições Públicas e Organizações Não-Governamentais (ONGs). Especializações: Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental - Osvaldo Cruz/SP Superior em Gestão Ambiental - Universidade Cidade de São Paulo. Fale comigo pelo e-mail: srcomunicacao.sp@gmail.com ou pelo celular (11) 9 9480 6671.