BNDES apoia com R$ 702,8 milhões novo sistema viário de Campo Grande, maior bairro do Rio de Janeiro

Impacto beneficiará mais de 320 mil moradores

BNDES
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 702,8 milhões para o município do Rio de Janeiro implantar o Plano de Mobilidade Urbana do bairro de Campo Grande. O empréstimo do BNDES equivale a 86% do valor total do projeto, que prevê investimentos da ordem de R$ 821 milhões em um conjunto de intervenções para modernizar o sistema viário do bairro, com novas conexões e melhorias nos entroncamentos. O Município do Rio de Janeiro destinará recursos próprios para os 14% restantes do investimento necessário.

O objetivo é aumentar a capacidade viária da região de modo a possibilitar ainda a implantação de ciclovias e melhoria nas calçadas e trazer impacto positivo para um sistema de transporte mais sustentável. Hoje, o bairro apresenta descompasso entre o adensamento crescente a infraestrutura disponível, o que causa pressão sobre o trânsito, compromete o deslocamento e a segurança da população local.

Estiveram presentes ao anúncio feito pelo presidente do BNDES, Aloizio Mercadante; o presidente Luiz Inácio Lula da Silva; o governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro; o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; os ministros Jader Barbalho Filho, da Infraestrutura; Márcio França, de Portos e Aeroportos; da Igualdade Racial, Anielle Franco; da Secretaria-Geral da Presidência, Marcio Macedo; e, da Saúde, Nísia Trindade.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, afirmou: “esse projeto que a prefeitura do Rio trouxe é muito importante para o bairro de Campo Grande e para a cidade do Rio de Janeiro”. Mercadante anunciou ainda que o Banco obteve aumento nos desembolsos em 31%, nestes 7 meses de 2023. “Teremos um segundo semestre muito melhor que o primeiro e estamos trabalhando fortemente pra isso, focando no que é prioritário para o povo. O BNDES será sempre do povo e da transformação” concluiu.

Em seu discurso, o prefeito Eduardo Paes explicou que o projeto está “resolvendo o sofrimento do povo trabalhador e mais humilde dessa cidade. A Zona Oeste representa mais da metade do território e dois quintos da população dessa cidade. Com a parceria do BNDES, vamos mudar a vida da região, gerando emprego e melhorando a economia local”, disse.

O presidente Lula prometeu ajudar o estado do Rio de Janeiro e também a cidade do Rio de Janeiro, no seu pronunciamento. Além das obras de mobilidade da Zona Oeste, o presidente Lula da Silva se comprometeu: “Isso a gente vai fazer também na Educação, Saúde, e na Habitação, com Minha Casa Minha Vida”.

Projeto – O apoio do BNDES visa a implantação do anel viário de Campo Grande; da ligação entre a Estrada da Posse e a Avenida Brasil; das binários Rio – São Paulo e Largo da Maçonaria; e, a duplicação da Estrada da Cachamorra. Os aprimoramentos previstos no projeto buscam possibilitar melhoria no tráfego, redução do tempo de deslocamento e os intervalos das rotas de ônibus que circulam pelo centro de Campo Grande. Há um grande fluxo de pessoas na região pois lá se localizam a Estação Ferroviária e o BRT Transoeste.

O projeto se insere âmbito do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PMUSUS) e do Plano de Expansão Cicloviária (CicloRio), pois está diretamente relacionado aos dois corredores estruturais de transporte planejados para o bairro, que são a Ligação Estrada Matriz – Avenida Brasil e a Ligação Piauí -Magarça – Campo Grande. Isto significa melhor conexão norte-sul em Campo Grande.

Externalidades – Com a implantação do novo sistema viário do bairro, há a expectativa de impactos e externalidades ligadas à otimização dos percursos dos ônibus alimentadores dos Terminais BRT da Transoeste e TransBrasil; consequente dinamização da economia local, com incremento de arrecadação de tributos municipais, estaduais e federais. Além disso, espera-se o aumento da segurança para a circulação e ciclistas e pedestres.

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Redação
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