O futuro da mobilidade urbana passa por várias alternativas, principalmente aquelas que visam a redução da emissão de carbono na atmosfera, afinal, a sustentabilidade está em alta.
Nessa corrida para ser a opção mais eficiente, os carros elétricos têm saído na frente, com modelos luxuosos e potentes no mercado. Além de tantas vantagens dos carros elétricos, há o planejamento para que joint ventures criem uma forma de disponibilizar carro elétrico por assinatura.
Mas antes, vamos entender o que significa joint venture, como essas empresas vão viabilizar o serviço e qual a previsão para que essa iniciativa revolucionária esteja disponível para o uso no nosso dia a dia.
Tendência dos carros elétricos e joint ventures
Joint ventures são quando duas empresas se unem para compartilhar suas expertises e criar uma solução inovadora para o mercado, sem perder as suas identidades próprias.
Exemplos como a Philips e a Walita que se juntaram para lançar a fritadeira elétrica, a popular airfryer, mostra como essa estratégia pode ser bem-sucedida quando as empresas têm expertises complementares para aplicar.
Na área da mobilidade urbana, vemos uma movimentação para lançar um modelo de carro elétrico por assinatura em um projeto de joint venture que vai unir a Sony e a Honda.
O projeto ainda está nos seus estágios iniciais, mas há uma expectativa otimista de que até 2025 isso possa ser lançado na Europa e nos Estados Unidos, que apresentam uma boa infraestrutura para testar a viabilidade do produto.
Isso vai impactar o mercado automotivo e de mobilidade urbana de várias formas e pode abrir um novo precedente para que esse serviço se torne bastante acessível à medida que vá ganhando popularidade. Vale dizer que a implementação do 5G vai contribuir muito para o sucesso dessa estratégia.
Sustentabilidade e meio ambiente
Há uma preocupação grande quanto às mudanças climáticas que vem afetando o planeta, e tanto a iniciativa privada quanto os governos pelo mundo vem discutindo e colocando em prática estratégias para reduzir os impactos ao meio ambiente.
Nesse contexto, os carros elétricos têm sido uma forma cada vez mais viável para reduzir a emissão de carbono, porém ainda são pouco acessíveis se pensarmos em larga escala.
Essa ideia de uma assinatura pode permitir que um mesmo automóvel seja usado por mais de um indivíduo, de forma semelhante como acontece hoje com os aplicativos de transporte.
Popularização dos carros elétricos no Brasil
No anúncio da joint venture, não foi dito qual é a expectativa para lançamento do serviço no Brasil, mas o que se imagina é que por volta de 2026 poderemos ver a chegada desse modelo por aqui.
A questão é que hoje, os carros elétricos não são tão utilizados aqui no Brasil, comparado aos Estados Unidos e a Europa, justamente porque os modelos que temos disponíveis tem um alto custo.
Enquanto nos EUA se consegue um carro elétrico de qualidade pelo equivalente a um modelo popular, por aqui, até os modelos híbridos tendem a custar muito caro, e os de alta performance então, são basicamente carros de luxo.
Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o número de carros totalmente eletrificados em circulação no Brasil é muito menor se comparado aos Estados Unidos, onde o número é expressivo e com meta de crescimento ainda maior.
A expectativa é que nos próximos anos a popularização dos veículos elétricos no Brasil seja mais próxima aos padrões internacionais atuais, o que irá coincidir com a implementação do serviço de carro elétrico por assinatura.
Como vai funcionar o plano de assinatura?
A ideia das empresas envolvidas é que o plano de assinatura seja o mais eficiente e user friendly possível, combinando as tecnologias de engenharia automotiva com os softwares de ponta.
A Honda vai fornecer toda sua engenharia automotiva para a produção dos veículos, enquanto a Sony vai trazer toda sua expertise em tecnologia para deixar os carros com um bom nível de automação que permita a criação de um serviço eficiente.
Por enquanto, poucos detalhes foram divulgados, mas as empresas já buscam trazer uma atualização mais avançada do projeto, uma vez que a implementação da joint venture esteja concluída.
