Como a inclusão bancária tem evoluído

“Inclusão bancária” ainda é um termo pouco conhecido. Porém, ele já foi capaz de transformar a realidade de milhares de brasileiros. E isso tem se intensificado cada vez mais nos últimos anos.

A inclusão bancária permite o acesso ao sistema financeiro, o que possibilita solicitar empréstimo pessoal, ter conta digital, e outras facilidades bancárias.

Assim, siga nesta leitura para entender o que é inclusão bancária, como ela tem crescido no Brasil e quais são os seus impactos no seu planejamento financeiro.

O que é a inclusão bancária?

Podemos definir inclusão bancária como a acessibilidade a serviços financeiros como conta digital, empréstimo online, pagamentos de boletos e outros similares.

Apesar de muitos brasileiros já terem acesso a esses serviços, principalmente os assalariados, ainda há uma considerável parcela da população que não pode comprovar renda e tem dificuldade de aproveitar transações bancárias.

Nesse contexto, o crescimento da inclusão bancária no Brasil permite que o crédito chegue às classes mais baixas da população através de diferentes formas.

Como ela tem se desenvolvido no cenário brasileiro?

Primeiramente, a chegada do PIX teve uma alta aceitação pela população. Atualmente, muitos estabelecimentos que nem aceitam cartões de crédito permitem que pagamentos sejam feitos com PIX, como é o caso de muitos vendedores de praia, por exemplo.

E uma das vantagens do PIX é que ele não se restringe aos bancos tradicionais, já que também pode ser oferecido por fintechs e empresas reguladas pelo Banco Central.

Assim, muitas pessoas que não utilizavam serviços bancários, buscaram opções alternativas para fazer transações via PIX. 

Essa tendência também se confirmou com os impactos da pandemia e o crescimento acelerado das fintechs no Brasil. 

Hoje, muitas pessoas já têm uma percepção diferenciada dos serviços financeiros, com muitas vantagens e benefícios que antes não existiam.

Aceleração digital

A aceleração digital é mais um dos fatores responsáveis pelo aumento da inclusão bancária. 

Com a pandemia, as transações digitais ganharam muita força, já que as pessoas não queriam se deslocar por medo da aglomeração. 

E a consequência disso é que elas também perceberam os muitos benefícios do mundo digital, em que os problemas são resolvidos rapidamente por assistentes virtuais, as transferências são feitas em segundos via PIX e ainda é possível ajustar limite do cartão de crédito ou pedir um empréstimo pessoal através das contas digitais.

Assim, ocorreu uma rápida aceleração digital, o que aumentou, ainda mais, a inclusão bancária de pessoas que ainda não tinham acesso a esse tipo de serviço.

Fintechs e inclusão bancária

Diante disso, as fintechs têm um papel fundamental na geração de oportunidades para públicos que antes não eram atendidos.

O que são fintechs?

“Fintech” é a abreviação e junção de “financials” com “technology”. Ou seja, são empresas que prestam serviços financeiros através da tecnologia.

Existem diversos tipos de fintechs no Brasil, e elas têm crescido cada vez mais. Algumas são especializadas em empréstimo online, outras em cartões de crédito, outras em contas digitais.

Também há empresas que oferecem soluções específicas para bancos ou ligadas a meios de pagamento.

Como tem influenciado no processo de inclusão bancária?

Mas por que as fintechs influenciam tanto o processo de inclusão bancária?

O foco dessas empresas é o cliente final, para que ele tenha uma boa experiência financeira, sem burocracias ou lentidão nos processos.

Por isso, elas chamam a atenção dos usuários que percebem um alto valor nos serviços prestados.

Apesar de o nível de desemprego seguir alto, o Auxílio Emergencial ajudou a população mais carente e a concedeu um certo crédito a ela, o que permitiu que muitas pessoas abrissem contas digitais em instituições como o PicPay, por exemplo.

O papel dos grandes bancos

E os grandes bancos também influenciam a inclusão bancária, ainda que mais lentamente.

Eles também querem se modernizar e conquistar os seus clientes. Por isso, muitas fintechs são, inclusive, focadas em melhorar as soluções dos bancos.

Diante disso, os bancos buscam impactar um público mais abrangente cada vez mais. Atualmente, muitos deles já oferecem cartões de crédito para negativados e empréstimos para pessoas com o nome sujo.

Ou seja, os bancos perceberam a amplitude e importância desse novo mercado e também estão investindo nele.

Um longo caminho a se percorrer

Porém, ainda há um longo caminho a se percorrer porque milhões de brasileiros seguem sem acesso bancário.

A chegada do PIX e a revolução das fintechs já estão modificando este cenário, mas precisamos que novas soluções sejam pensadas para atingir a parcela mais pobre da população. 

O problema não é apenas financeiro, mas também de acesso à informação, apesar de a maioria das transações poderem ser feitas com um celular.

Considerações finais

Fizemos este texto para esclarecer para você o que é a inclusão bancária e como ela tem evoluído no Brasil.

Além disso, explicamos o papel das fintechs nesse processo e como o PIX e a pandemia também tiveram influência direta nesse movimento.

Apesar disso, o caminho ainda é longo e precisamos de soluções cada vez mais inovadoras e focadas no cliente final para atingir todas as parcelas da população.

Sobre o Juros Baixos

Há mais de 5 anos no mercado, o Juros Baixos é uma fintech que atua oferecendo soluções financeiras através de um marketplace de crédito e plataforma de bem-estar financeiro.Se quer ter acesso a mais conteúdos sobre educação financeira, não deixe de conferir o blog Juros Baixos e nosso canal no Youtube.

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Heloisa Rocha Aguieiras 55 anos – formada em Jornalismo pela UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora – MG Pauteira da Ag Experta Media Fui repórter dos impressos: Jornal Comércio da Franca (Franca-SP) Jornal do Sudoeste (São Sebastião do Paraíso -MG) Fui assessora de Comunicação na Ag A Expressão 5 (SP) Atuo como revisora Faço locução Portfólio: https://heloaguieiras.com/