Como os convênios médicos ajudaram durante a pandemia.

A saúde pública também depende dos convênios médicos.

Oferecer saúde de qualidade para todos os brasileiros é uma missão que todos os governantes do país deveriam priorizar.

Mas, diferente do que muitas pessoas pensam, a saúde pública e privada não são adversárias, ou concorrentes. As empresas de medicina particular disputam o mercado entre si, mas são vistas como complementares em relação à saúde pública.

Uma das principais dificuldades da saúde pública está na demanda, são muitos milhões de pessoas que recorrem ao atendimento público, o que dificulta demais a eficiência desse serviço.

Por isso que serviços de saúde privados ajudam o sistema público. Quanto mais pessoas conseguirem pagar por atendimento particular, são menos pessoas que precisam recorrer ao SUS.

Esta diminuição da quantidade de pacientes permite que, à longo prazo, o estado consiga atender plenamente todos aqueles que precisam.

No caso da pandemia de Covid-19, isso ficou ainda mais exposto. A desigualdade social e o desequilíbrio entre demanda da saúde pública e privada podem causar tragédias, como vimos no Brasil de 2020 em diante.

A verdade sobre convênios médicos

Existe a imagem de que convênios médicos e seguros de saúde são serviços absurdamente caros, cujos clientes são apenas os milionários brasileiros.

Durante muito tempo isso foi verdade, mas com o passar dos anos passaram-se a oferecer planos cada vez mais baratos, a fim de atender uma classe média cuja renda só crescia de 2002 em diante.

Os convênios perceberam que ampliar a fatia do mercado que seu produto pode ser adquirido era benéfico também para eles. Esta ampliação proporcionou a criação de algumas redes de clínicas populares e de seguros de saúde com preços acessíveis.

Mas, mesmo estes serviços mais acessíveis ainda tem preços que são altos demais para boa parte da população. Apesar o direito à saúde ser universal e obrigação do estado garanti-lo, as pessoas não podem ficar esperando por este atendimento sem correr atrás de outras opções que as tragam segurança.

Portanto aí é que está o equilíbrio, a parcela da população que ainda não tem condições de arcar com qualquer serviço de saúde particular precisa ter, garantida pelo governo, medicina gratuita e de qualidade.

Enquanto isso, aqueles que conseguem reservar parte da renda mensal para despesas de saúde particulares deixarão de precisar do sistema público, ao menos para questões simples e não emergenciais, desafogando hospitais públicos.

A parte desses está a parcela da população que tem dinheiro de sobra para arcar com os convênios médicos mais caros do Brasil. Mas, infelizmente, são poucas pessoas que conseguem arcar com estes custos, então a política pública, no que se refere à saúde, deve priorizar medidas que tornem os serviços melhores e mais acessíveis para a população mais pobre.

Felizmente, também existem algumas empresas que oferecem o atendimento médico à preços acessíveis, e acabam ampliando o acesso à medicina de qualidade no Brasil.

Muitas dessas tem crescido muito e vem encontrando cada vez mais clientes interessados em seus produtos. Mas ainda é um serviço que está se desenvolvendo para baratear seu atendimento.

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Convênios médicos na pandemia

Como dito anteriormente, os serviços de saúde particulares ajudam a desafogar um pouco do excesso de pacientes no sistema público. Durante a pandemia viu-se diariamente as estatísticas expondo quantos por cento de lotação dos hospitais, públicos e privados.

Alguns estados acabaram sofrendo colapsos neste sistema por negligência governamental. A falta de tanques de oxigênio em Manaus resultou em muitas mortes que poderiam ter sido evitadas.

Outro fator que é muito importante para que se tomem medidas efetivas no combate à disseminação de doenças contagiosas é a análise estatística. Os dados de novos contaminados e mortos são essenciais para entender a evolução da covid-19 pelo país.

A cooperação entre a rede de saúde pública e a privada ajudou no acúmulo de informações para que se entendesse como estava o contágio no Brasil, mesmo sofrendo de grave subnotificação de casos.

Muitas pessoas, com medo das complicações da covid-19, assinaram planos de saúde entre 2020 e 2022. O número de beneficiários de convênios médicos em 2021 é o maior desde março de 2016, mesmo com a economia em baixa.

Alguns analistas creditam este crescimento na aderência aos planos privados devido ao medo que as pessoas encontraram ao se imaginarem contaminados e sem uma cobertura médica que pudessem confiar.

A realização de testes pagos pelos convênios médicos também foi fundamental durante os picos da pandemia. O governo, diferente de outros países, não instalou programas de testagem em massa para acompanhar os níveis de contágio da doença.

Então acabou caindo na mão da rede de saúde pública e privada testarem os pacientes para descobrirem se estavam com covid-19 ou alguma outra doença.

O futuro da saúde

A telemedicina também se mostrou uma grande aliada ao atendimento médico. Muitos pacientes que precisaram de consultas durante a pandemia, seja lá de qual especialista for, conseguiram resolver este problema através da vídeo-chamadas com seus médicos.

Este período onde o isolamento social se fez tão necessário registrou menos diagnósticos de câncer e problemas cardíacos do que em anos anteriores, mas isso não significa que estes problemas diminuíram entre a população, os casos só não estão sendo descobertos, o que é muito perigoso.

Quanto mais cedo um câncer é descoberto, maiores são as chances de cura, enquanto não é tratado, o tumor tende a crescer e se tornar ainda mais prejudicial à saúde do indivíduo.

Mas o atendimento online permite que você relate sintomas de problemas para seu médico e que ele peça os exames necessários para investigar sua saúde.

Da mesma forma, os exames de rotina podem ser solicitados através de consultas na telemedicina, garantindo que as pessoas mantenham um acompanhamento de saúde adequado.

A tendência é que a telemedicina cresça cada vez mais, atendendo mais pessoas e fazendo-o com maior qualidade. O desenvolvimento tecnológico possibilita que algumas invenções sejam feitas para facilitar todo este processo.

Muitas plataformas de saúde digital vem sendo desenvolvidas para ajudar os pacientes à conseguirem o que precisam. Felizmente a saúde digital veio para ficar e pode solucionar uma boa parte de muitos problemas médicos.

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Lucas W. Pelisari é escritor, formando em Investigação Forense e Perícia Criminal. Cursa Direito e atua profissionalmente no marketing. Sua especialidade é empreendedorismo e marketing digital.