Como reduzir custos no pós quarentena: Otimização do sistema de iluminação em shoppings

*Por Rodrigo Travi

Há alguns meses, diversos estabelecimentos comerciais foram fechados devido à pandemia provocada pela Covid-19. Ao que tudo indica, a retomada dessas atividades será progressiva, mas para o retorno, além de garantir a segurança dos consumidores e funcionários, outras mudanças terão que ser feitas para minimizar o impacto causado pela falta de vendas. Um dos pontos a ser “reanalisado” será a iluminação.

Quando se pensa em desenvolver ou adaptar projetos priorizando a redução de custos de energia, conter gastos e oferecer eficiência energética à iluminação, o uso do LED é o mais indicado. Além de proporcionar comodidade no momento da manutenção – que é de baixa necessidade e frequência, esse produto também oferece uma tecnologia limpa, de baixo consumo energético, alta eficiência e desempenho. E é justamente por isso, que os trades que se modernizarem tendem a usufruir de muitos benefícios.

Na prática, o projeto envolvendo um shopping deve conter modelos diferentes de luminosidade, explorando a necessidade de cada um dos espaços e estimulando o ambiente. Partindo para um novo conceito, os planos devem contemplar sistemas mais satisfatórios, valorizando a luz natural e as devidas certificações de impacto ambiental. A escolha da luminária em LED correta contribui para o ganho tanto da eficácia energética quanto para o efeito estético desejado.

Se antigamente os shoppings representavam um perfil de centro exclusivamente para compras, hoje esse espaço é muito mais democratizado: para passeios, refeições com a família e outras formas de entretenimento. Por isso, a iluminação deve ser pensada para otimizar os espaços voltados ao conforto visual e integração com a área externa. É comum em praças de alimentação, por exemplo, o uso de grandes janelas ou tetos transparentes para a entrada de luz natural mais amena, pois o tempo de permanência ali é maior.

Já para outros locais, vale investir em sistemas exclusivos de iluminação, como no caso das fachadas, que geralmente contam com uma arquitetura diferenciada dando destaque à entrada, onde os consumidores são recepcionados. Nos corredores, no entanto, a atenção deve ser redobrada, pois as lojas já contam com seu próprio layout e iluminação interna, tornando necessário priorizar o equilíbrio de luz mais agradável, sem valorizar uma marca mais que a outra.

Para cada situação, há uma variação de quantidade de luz e valorização do ambiente, avaliando cada local e o tipo de luminosidade a ser aplicada. Com certeza, os diferentes espaços terão uma solução específica e, para cada uma delas, é fundamental a boa ambientação, levando em consideração o planejamento financeiro, os tipos de sistemas implantados e a economia prevista – lembrando que a solução em LED pode reduzir em até 60% os custos com energia nos shoppings.

Custos indiretos com manutenção, aluguel de equipamentos e ar condicionado também tendem a reduzir. É um investimento que a longo prazo será revertido em economia, redução de manutenções e benefícios para os consumidores, que terão um ambiente ‘clean’, projetado em todos os aspectos para o conforto.

*Rodrigo Travi é CEO e Diretor Comercial da LEDAX. É um empreendedor serial e formado em Engenharia Elétrica e Eletrônica pela Universidade Federal da Bahia.

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