Como são encontrados novos planetas?

Ao menos uma vez na vida, todo ser humano já fez alguma dessas perguntas: o que existe na vastidão do espaço que nossos pequenos olhos não conseguem enxergar? Estamos sozinhos? Existe vida fora da Terra? Como devem ser os outros planetas? Como encontramos planetas novos? 

A resposta para alguns destes questionamentos, por enquanto, ainda ficará nas sombras, sobretudo no que compete à vida extraterrestre. Por outro lado, temos várias outras respostas — em especial sobre a descoberta de novas estrelas e planetas que as orbitam — que também são muito interessantes. 

Com o avanço da tecnologia de exploração espacial, estamos cada dia mais perto de desvendar um dos maiores segredos do universo: somos um milagre da coincidência e  estamos sozinhos ou existe vida fora da Terra?

Como é feita a exploração e descoberta de outros planetas

Os astrônomos dispõem de diversas maneiras para descobrir planetas fora do Sistema Solar, também chamados de exoplanetas. Mas porque eles estão muito longe para observação direta com telescópios — como é feita a observação de nossos vizinhos do Sistema Solar — a chave é estudar o efeito que esses corpos celestes causam nas estrelas que orbitam.

Um dos principais modos é chamado de Método de Trânsito, que consiste em observar uma estrela por um longo período e tomar as medidas da intensidade e angulação de seus raios de luz. Assim, quando ocorre uma oscilação repentina na angulação ou uma diminuição momentânea de sua intensidade, isso significa que um planeta ou outro corpo celeste cruzou o espaço entre a estrela observada e o observador — algo similar a quando a Lua passa na frente do Sol. 

Esses dados permitem que telescópios e radiotelescópios sejam mais assertivos para a descoberta de um novo planeta. Para se ter ideia, segundo levantamento da Nasa, 76,5% das descobertas de exoplanetas são feitas através do Método de Trânsito. Até o presente momento, foram descobertos 4 mil exoplanetas e outros 5 mil aguardam novos estudos e validações para integrar o hall de exoplanetas descobertos.

Sabemos que pode haver um planeta nessa região, e agora?

Depois de descoberto o planeta e sua região, é possível apontar os grandes telescópios espaciais — o aposentado Kepler, o Hubble ou o recém lançado James Webb — para essas regiões e observar diretamente esses planetas para fazer uma série de estudos. 

Os astrônomos podem realizar espectroscopias para detectar qual é a composição da atmosfera de determinado planeta — ou mesmo se ele possui uma —, descobrir qual é a sua formação, se é um planeta rochoso ou gasoso. Além disso, os telescópios podem determinar a quantidade de luas que aquele planeta possui, se há atividade vulcânica, presença de água ou gelo em sua superfície. 

A grande busca é conseguir encontrar algum planeta que possua água líquida porque, dessa forma, ele passa a ser um grande candidato a sustentar a vida. E o mais interessante é que muitas pessoas pensam que exploração espacial é uma perda de recurso e tempo, mas não se atentam que grande parte da tecnologia usada para este fim também têm aplicações no cotidiano.

O teflon, por exemplo, foi um material cogitado para revestir os ônibus espaciais para protegê-los durante a reentrada na nossa atmosfera. E essas curiosidades, vale dizer, são úteis até para vestibulares e concursos públicos, como a Fuvest ou Concurso PM GO. E esse não é conteúdo exatamente difícil de se encontrar, a bem da verdade, ele é de fácil acesso. E com tanta disponibilidade de conhecimento, fica fácil de aprender tanto sobre um assunto tão complexo e interessante, né?

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