Como se programar para organizar o quarto do bebê

Acompanhar o calendário da gestação e ter em mente que segurança, funcionalidade e conforto devem estar em primeiro lugar são passos fundamentais.

A organização do quarto do bebê é uma etapa importante para recebê-lo. Como a chegada do novo integrante costuma ser muito aguardada pela família, os meses que a antecedem são marcados por diferentes atividades de preparação, como consultas, exames e compras do enxoval. Mas pensar o espaço também é uma ação que deve ser incluída no planejamento.

Dessa forma, seguir um calendário que acompanhe a gestação é uma maneira de facilitar o processo e saber quando começar a comprar os móveis, pintar o quarto e arrumar todos os detalhes a tempo.

Antes de qualquer aspecto estético, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta que o quarto do bebê deve ser seguro, funcional e aconchegante. Esses princípios podem ser os norteadores na hora de escolher o que deve entrar ou não no planejamento do cômodo. 

Independentemente do tamanho do local, a mobília básica para montar esse cantinho inclui  berço de bebê, poltrona e cômoda ou armário. 

Contudo, os especialistas recomendam que, antes de fazer as compras, é preciso que os responsáveis certifiquem-se das medidas e dos modelos corretos dos móveis para evitar problemas futuros. 

Quando começar a organização?

Diversos sites especializados em decoração de espaços infantis indicam que o período adequado para dar início a arrumação geral do quartinho do bebê pode ser entre a 20ª e a 24ª semana de gestação. Nesta fase, as mães costumam estar cientes do sexo da criança e já podem saber se devem preparar um quarto infantil feminino ou masculino.

Além disso, nesse momento da gradivez, a mãe pode estar mais disposta, pois a barriga ainda não está tão pesada, e os enjoos típicos do primeiro trimestre costumam diminuir. Dessa forma, é mais provável que ela tenha mais energia para fazer as pesquisas sobre o que precisa e deseja.

Entre a 20ª e 26ª semana, a orientação é decidir cores, tema e realizar as preparações no piso, pintando o quarto e encomendando os móveis essenciais. Assim, os pedidos terão uma margem para a tolerância de atraso.

Por volta 27ª e 32ª semana, é a hora de encomendar cortinas, tapetes e itens personalizados, além de escolher uma poltrona, caso seja necessário. Entre a 33ª e a 36ª semana, a montagem dos móveis, a iluminação final e a organização das roupinhas do enxoval devem ser prioridades.

A partir da 36ª semana até o parto, a família pode ficar por conta apenas dos últimos detalhes de decoração. Ao criar um ambiente acolhedor, é chegada a hora de aproveitar e construir os primeiros momentos juntos com o bebê. O planejamento gradual, seguindo o calendário da gestante, é uma maneira de assegurar que o quarto esteja pronto e confortável para receber a criança.

Segurança e funcionalidade devem estar em primeiro lugar

Em entrevista à imprensa, a presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da SBP, Marislaine Lumena de Mendonça, alertou sobre a necessidade de redobrar os cuidados ao utilizar determinados móveis, como os trocadores do recém-nascido. 

Segundo a pediatra, o bebê não deve ficar sozinho nesse tipo de móvel, por conta do risco de queda, que é o principal motivo de atendimento de crianças nos serviços de emergência, com hospitalizações, sequelas e, até mesmo, mortes. 

Quando o assunto é a decoração do berço, a máxima “menos é mais” deve ser levada a sério. Conforme recomendações da SBP, protetores, fitas, bichos de pelúcia, babados e almofadas oferecem o risco de sufocamento para a criança enquanto ela dorme. Portanto, ainda que os pais gostem desses enfeites, é melhor evitá-los, já que o bebê pode se enroscar ou usá-los de apoio para escalar e cair do berço. 

Além de contraindicar o uso de kits de berço, a SBP orienta a retirada de quaisquer objetos da cama dos filhos pequenos. Caso os responsáveis fiquem com medo de a criança se prender entre as grades ou bater a cabeça, a dica é optar por modelos mais simples, com preenchimento de espuma rígida que fique rentes à grade.

As entidades pediátricas ainda alertam que objetos de decoração como quadros, espelhos e móbiles devem ser posicionados a uma distância segura da criança. Quadros e espelhos não devem ficar na parede atrás do berço, pois podem cair e machucar o bebê.

O ideal é posicioná-los na parede oposta ao local onde a criança deita. Já o móbile pode apresentar risco caso seja puxado para baixo e se desprenda. Se os pais resolverem usá-lo, é importante que ele fique numa distância que permita a criança reconhecer as figuras, mas sem a chance de alcançá-las.

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