Conheça as diferenças entre 5 tipos de plástico

O plástico está tão presente em nossas vidas que é praticamente impossível imaginar como as coisas seriam sem ele. No dia a dia, existem tantas coisas feitas de plástico ao redor das pessoas que elas já não são mais notadas.

Esse material é uma das mais importantes invenções do século 20, e mesmo fazendo parte da existência da humanidade, muita gente não sabe qual é a sua história e até mesmo os riscos que ele pode lhes trazer.

Ao longo da história, o ser humano desenvolveu muitas maneiras de atender às suas necessidades e tornar o dia a dia mais prático. Muita coisa surgiu com a força de vontade do homem de melhorar a própria vida.

Existem muitas provas disso, como a eletricidade, a roda, o automóvel, até as coisas mais comuns do dia a dia, como os eletrodomésticos que as pessoas têm na cozinha, o computador, o celular e por aí vai.

A base para praticamente tudo isso que acabou de ser mencionado é o plástico, então nada mais justo do que conhecer um pouco mais sobre o assunto.

Neste artigo, será possível saber quando o plástico foi criado, quais são os malefícios da ingestão de microplástico, problemas que ele pode gerar no meio ambiente e quais são os tipos de plástico e suas diferenças.

Como surgiu o plástico?

O plástico não é um recurso natural, ou seja, não é algo que a natureza oferece. Muito pelo contrário, ele só existe por conta de diversos experimentos químicos e pesquisas, e sua história começa em 1862.

Alexander Parkes descobriu o material orgânico proveniente da celulose quando buscava um substituto para a borracha, uma matéria-prima usada para muitas coisas na época.

Muito antes de poder ser aplicado em um crachá de identificação de funcionário, a substância que deu origem ao plástico ficou conhecida como parkesina. Ela podia ser moldada e mantinha a mesma forma ao esfriar.

Mas na época, possuía um custo de produção muito alto e isso acabou desestimulando os investidores. Foi em 1869 que John Wesley Hyatt, na tentativa de substituir o marfim na fabricação de bolas de bilhar, descobriu um material à base de nitrato de celulose.

Conhecido como celulóide, era formado por uma mistura de fibras de algodão com ácidos. Mas há 100 anos criou-se a primeira resina totalmente sintética, conhecida como baquelita.

Foi criada por meio do controle de variações de calor e da pressão na combinação entre ácido carbólico com formaldeído, grandes desafios na época para fabricar a resina plástica.

Rapidamente começou a ocupar papel de destaque e a produção mundial de plástico chegou a 265 milhões de toneladas em 2010.

Hoje em dia, está presente em pallet de plástico reforçado e em muitos outros produtos usados no dia a dia.

Malefícios da ingestão de microplástico

Na verdade, pouco se sabe sobre os efeitos do microplástico no organismo humano, e qualquer afirmação precisa ser mais pesquisada.

No entanto, já existem algumas pesquisas feitas em animais que mostram que as partículas de micro plástico podem causar alguns danos no organismo, no entanto, o conhecimento obtido ainda é insuficiente.

Não se sabe ainda qual é o impacto médico dessas partículas quando entram em contato com o corpo humano, portanto é necessário desenvolver mais estudos sobre o assunto.

Só que muitos profissionais de saúde já demonstram preocupação com o grande número de micropartículas que as pessoas estão ingerindo anualmente. Para se ter uma ideia, cada pessoa ingere 121 mil partículas de plástico anualmente.

Isso acontece porque entre 2 e 5% do plástico produzido acaba sendo despejado no oceano e, quando vai se deteriorando, se transforma em microplástico, e elas, as partículas,  podem chegar até 5 mm de comprimento. Estão presentes em vários elementos como:

  • Peixes;
  • Moluscos;
  • Açúcares;
  • Sais;
  • Álcoois;
  • Água;
  • Ar.

Isso acontece durante a produção de elementos com a matéria-prima, como no caso de um carretel de plástico. A preocupação dos profissionais da saúde é com a aglutinação no organismo, que pode obstruir o esvaziamento estomacal.

Também existe um risco para a mucosa do estômago, pois as substâncias podem provocar inflamação ou obstrução, impedindo que o corpo absorva os alimentos.

Outros riscos são a formação de tumores, alterações nas funções hormonais, alterações nos hormônios sexuais, entre outras doenças por conta das substâncias tóxicas presentes no plástico.

Problemas para o meio ambiente

Não é apenas no organismo humano que o plástico pode causar uma série de problemas, mas também para o meio ambiente, e esse assunto vem sendo cada vez mais discutido no mundo todo.

A poluição plástica é um dos maiores desafios ambientais para a humanidade no momento. De acordo com a ONU, se o consumo e o descarte desse material continuar na mesma velocidade, até 2050 haverá mais plástico do que peixe nos oceanos.

Uma bobina plástico bolha atacado é importante para as empresas protegerem seus produtos na hora de enviar para os clientes, mas, ao escolher um fornecedor, é muito importante optar por aqueles que têm consciência dos danos do plástico.

Uma das principais razões para reduzir o consumo desse material é o fato de ser extremamente prejudicial à saúde, tanto dos humanos quanto de várias outras espécies do planeta, principalmente dos animais aquáticos.

Durante a fabricação de alguns produtos, é necessário usar Bisfenol A, é um componente orgânico sintético que afeta o sistema endócrino quando entra em contato com o organismo.

A poluição do plástico gera prejuízos bilionários para a economia global, e isso acontece porque o turismo, o comércio marítimo e a pesca são prejudicados, devido ao acúmulo de lixo plástico nas águas.

Se alguém precisa comprar banco plástico jardim, precisa escolher uma marca consciente, tendo em vista que a produção e o descarte incorreto geram impactos negativos para o meio ambiente e saúde humana.

Para reduzir a incidência de poluição, é muito importante pensar em diminuir o consumo e adotar outro comportamento.

5 tipos de plásticos e suas diferenças

Existem muitos tipos de plásticos diferentes e entender um pouco sobre alguns deles é fundamental para adotar uma postura sustentável no dia a dia. Para saber quais são as diferenças, primeiro é necessário saber o conceito.

Polietileno Tereftalato (PET)

O tipo mais comum é o polietileno tereftalato (PET), produzido no mundo todo e usado para embalagens e engarrafamentos. Um de seus maiores benefícios é a aplicação ampla como fibra, além de formar uma barreira contra a umidade.

Também existe o polietileno, que possui muitas outras variantes e é de baixa ou de alta densidade. O polietileno de baixa densidade está presente nas sacolas plásticas usadas nos supermercados.

Em uma bandeja plastica para ovos é mais comum usar o plástico do tipo PET. 

Policloreto de Vinila (PVC)

Outra opção é o policloreto de vinila, também conhecido como cloreto de vinila. Seu uso é mais comum em construções de propriedades residenciais e comerciais.

Mais conhecido como PVC, ele está presente em encanamentos, isolamentos de fios elétricos e revestimento de vinil.

Polipropileno

O polipropileno, por sua vez, está presente em várias aplicações, principalmente na embalagem de alimentos, peças plásticas da indústria automotiva, dispositivos médicos e equipamentos de laboratório.

Uma de suas principais características é o fato de ser semitransparente, superfície de baixo atrito e não costuma reagir bem com líquidos.

Poliestireno

Outra opção é o poliestireno, que pode ser usado na embalagem de diferentes produtos, como uma tela mosquiteira sacada. Também é muito usado na fabricação de copos de café descartáveis, talheres de plástico e caixas de alimentos.

Pode ser encontrado na versão sólida naturalmente transparente, muito usado na fabricação de produtos como tampas de refrigerantes e dispositivos médicos.

Ácido polilático (PLA)

O ácido polilático é uma derivação da biomassa e não do petróleo, por isso tem uma capacidade de biodegradação muito mais rápida do que o plástico tradicional.

Conhecido pela sigla PLA, costuma ser usado na área médica por conta de sua capacidade de se transformar em ácido lático. Dentre os itens produzidos com esse tipo de plástico estão os implantes médicos, pinos, malhas, hastes e parafusos.

Dentro de um período entre 6 meses e 2 anos, os implantes se quebram totalmente no corpo do paciente e elimina a necessidade de uma nova cirurgia. Além disso, é muito comum na impressão 3D.

Uma confecção de uniforme cozinha industrial pode investir em estudos sobre esse tipo de plástico porque ele é biodegradável e pode ser usado em impressão 3D.

Considerações finais

Existem muitos outros tipos de plásticos que fazem parte da rotina da humanidade, e cada um possui suas próprias características, que as diferenciam uns dos outros.

Entender um pouco mais sobre a importância e os riscos do plástico para o meio ambiente e à saúde humana é fundamental para se conscientizar a respeito dessa matéria-prima e saber como lidar com ela da melhor maneira.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Bacharel em comunicação social jornalismo/ Assessora digital com foco em SEO. Buscando cada vez mais estratégias para alavancar as buscas online. priscila.dantas@networkflow.com.br