DESAFIO DAS ILHAS REUNIU 225 REMADORES EM NITERÓI

Superação entre a beleza das ilhas. No último fim de semana, 225 remadores participaram da segunda edição do Desafio das Ilhas, que teve largada e chegada na Praia de Charitas, em Niterói. Em 30 canoas havaianas, cada uma com nove atletas, a competição de va’a percorreu 83 quilômetros entre as ilhas da Baía de Guanabara, Tijucas e Cagarras com disputa em forma de revezamento. Entre os competidores de vários estados brasileiros, também estavam americanos, cubanos e argentinos. A equipe Guanabara Team (masculino), do Rio, foi a primeira a concluir o desafio.

O Desafio das Ilhas foi idealizado pelo baiano Fábio Mota, da Nativos VA’A, de Salvador, depois de vir competir e treinar alunos na Baía de Guanabara, em 2021. Ficou encantado com a beleza das ilhas Pai e Mãe, estudou as condições das marés. Em 2023, se associou a Marcos Nery, da Tribo Hoe, que funciona no último quiosque de Charitas (20), e promoveu o 1º Desafio das Ilhas, com 11 canoas polinésias. Cada canoa conta com uma lancha de apoio, além das embarcações da produção.

— É possível promover o Desafio das Ilhas em outros estados brasileiros, mas não com a beleza natural da Baía de Guanabara com as boas condições do mar. Somente a Praia de Charitas tem mais clubes (15) do que vários estados. Por isso que Niterói é a capital brasileira da canoa e Charitas é o local mais indicado para grandes competições por causa das condições perfeitas da praia, a estrutura dos quiosques e o imenso gramado, onde fizemos uma grande roda de energia com os atletas – disse Fábio Mota.

O sucesso do Desafio das Ilhas de 2024 levou o organizador a estimar ao menos o dobro de atletas em 2025, quando ele espera contar com o apoio da Secretaria de Esportes e Lazer de Niterói. Fábio destacou o crescimento do esporte no Brasil e lembrou que participaram do desafio remadores de Brasília, Bahia, Sergipe, Espírito Santo e São Paulo.

— A competição veio para ficar no calendário estadual. Apesar da complexidade da aventura, com muitas canoas e lanchas de apoio, não houve nenhum contratempo e todos ainda puderam confraternizar no show em Charitas e no lual em Itaipu. Ano que vem vamos envolver outros esportes. Charitas é o local ideal por causa da estrutura da praia, o clima polinésio e um imenso estacionamento que não atrapalha o trânsito da cidade – comentou Marcos Néri, da Tribo Hoe.

Gabi Cantusio, de Saquarema, participou do evento com o marido e promete voltar ano que vez. Ela disse que Charitas e São Francisco são locais perfeitos para os esportes náuticos, principalmente a canoa havaiana:

— A orla é um paraíso para o esporte ao ar livre. Como existe todo um preparo antes e depois da prova, achei a orla um pouco escura. Seria legal ver mais gente praticando esporte à noite e curtindo aquele paraíso – comentou.

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