Descarte de lâmpadas: Saiba como fazer corretamente

Se hoje a sociedade passa por um constante processo de automatização das suas atividades, por meio de ferramentas tecnológicas como o acesso à internet, é graças à invenção das lâmpadas e do conceito de energia elétrica.

Conhecido popularmente como o gênio da lâmpada, o inventor Thomas Edison foi responsável pela criação deste pequeno dispositivo, capaz de utilizar a energia elétrica disponível para iluminar o ambiente.

De certa forma, Edison modificou não apenas a relação de conforto entre os moradores, mas também toda a concepção de cotidiano e de trabalho da população. Com as lâmpadas, se tornou possível trabalhar em horários mais flexíveis, sem a necessidade da luz do dia.

Assim como socializar com amigos e familiares após o período de trabalho, sem ter a escuridão da noite como algo atormentador, impedindo a realização de atividades noturnas. Algo hoje impensável, quando se pensa nas conhecidas cidades que não dormem.

Mas não foram apenas os horários sociais que foram sendo modificados com a chegada desses aparelhos de iluminação, já que o uso otimizado da energia elétrica permite um completo processo de automação de uma fábrica, por meio de projetos eletricos.

Essa variedade de serviços, assim como as tecnologias que foram sendo produzidas de acordo com o avanço em relação ao uso da energia elétrica, permitiu que uma série de novos dispositivos eletrônicos fossem inventados, do ramo de comunicação ao de lazer.

Essa mesma diversidade acabou sendo empregada nesses pequenos aparelhos de iluminação, que com diferentes características e formas de produção, trazem hoje ao consumidor uma variedade de opções, se adequando às necessidades do consumidor.

Os tipos de lâmpada encontrados hoje no mercado

Atualmente, podemos encontrar diversos tipos de lâmpadas à venda no mercado e entre elas 4 se destacam, sendo:

  • Lâmpada incandescente;
  • Lâmpada fluorescente;
  • Lâmpada halógena;
  • Lâmpada de LED.

A diferença entre elas se dá pelos materiais usados em sua composição, exigindo diferentes manuseios e descartes por parte do consumidor e da indústria.

As incandescentes, por exemplo, são as mais tradicionais, utilizando um filamento de cobre, carbono ou tungstênio para realizar o processo de iluminação. As mais utilizadas hoje, no entanto, são as fluorescentes, pela sua durabilidade e economia de gastos.

Elas trabalham com o uso de gases emitidos pelo mercúrio, o que torna o seu desgaste em algo a ser considerado por uma análise de risco ambiental, pois a penetração desse metal no ambiente pode trazer graves danos aos rios e para o solo.

As lâmpadas halógenas são constituídas pela união desses dois modelos apresentados acima, sendo um modelo incandescente, utilizando um filamento metálico, porém contando também pequenas quantidades de elementos halógenos, como o iodo e o bromo.

Já as lâmpadas de LED, trabalham com o mesmo material dos monitores televisivos presentes na sala de espera de um consultório de assessoria contábil, iluminando através de uma corrente elétrica em cima de uma fita de LED.

Minha lâmpada quebrou, o que devo fazer?

Acidentes são comuns no dia a dia de um morador, principalmente para quem lida com variáveis tão instáveis de se controlar, como crianças no período de férias, que insistem em jogar bola em casa, mesmo após a proibição dos pais.

Mas antes de colocar os filhos de castigo é preciso se preocupar com a sua saúde, além da segurança de todos na residência, pois esse pequeno acidente é capaz de espalhar diversos fragmentos pela casa, capazes de machucar aqueles presentes.

Sendo assim, é preciso seguir alguns passos.

Tire as criança da sala

Esse alerta usado pelos programas televisivos com alto grau de violência também precisa ser aplicado nessa situação, pois a mesma instabilidade que causou esse acidente, pode ser responsável por ferimentos maiores, ao pisar em um caso de vidro, por exemplo.

Nesse caso, antes de começar a pesquisar por “porta lampada preço” – já que o suporte também pode ter sido danificado com o impacto que recebeu da bola – é preciso garantir que ninguém sofreu ou sofrerá nenhum dano.

Crianças, bebês, animais domésticos ou até mesmo um adulto distraído devem ser retirados desse recinto.

Abra as janelas

A iluminação externa se torna ainda mais importante em uma situação na qual o ambiente interno está momentaneamente sem nenhum dispositivo luminoso, para que ninguém pise em um caco de vidro ou se corte com os pedaços espalhados da lâmpada.

Mas a importância de abrir a janela nesse caso tem outra finalidade, a de arejar o ambiente. Isso porque muitas dessas lâmpadas possuem materiais tóxicos, como é o caso das lâmpadas fluorescentes, que trabalham com o uso de mercúrio em sua composição.

A inalação desses gases emitidos por metais pesados pode ocasionar na intoxicação do indivíduo, além do agravamento de doenças decorrentes. É para casos assim que as fábricas atuam com um exaustor de parede, trabalhando na eliminação de gases.

Mas como a sua residência não tem um tamanho industrial, e o nível de mercúrio nem é de tamanha densidade – as normas de regulamento permitem apenas 100 miligramas por quilo – uma janela aberta já é o suficiente para melhorar a ventilação.

Proteja o nariz e as mãos

Essa etapa é importante para o processo de retirada da lâmpada quebrada do ambiente, ou do que sobrou dela. Proteger o nariz e as mãos garante que você não se machuque enquanto coleta os cacos do chão.

É recomendável o uso de dispositivos como uma máscara respiratória, mascara de algodão reutilizável ou outros materiais para garantir uma menor inalação dos possíveis gases liberados.

Faça o descarte correto

Após retirar os restos da lâmpada do ambiente, agora é só jogar eles no lixo, correto? Errado. Bem, é preciso jogá-los fora, até por serem objetos que oferecem riscos aos residentes da casa, mas é preciso estar atento à maneira na qual esse descarte é feito.

No caso de lâmpadas fluorescentes, o seu material específico exige um descarte especial, levando-as para instituições próprias para esse serviço, mas caso isso não seja possível, até pelo estado do objeto, é preciso ter cuidados com o seu descarte comum.

Recomenda-se envolver os cacos em um pano, ou depositá-los em uma garrafa PET, dependendo do tamanho dos fragmentos, para que os profissionais que trabalham no setor de coleta não se machuquem com esses pedaços de vidro.

Como descartar as lâmpadas que não funcionam mais?

Como todo aparelho eletrônico e mecânico, as lâmpadas possuem uma vida útil, que se amplia, de acordo com o seu modelo e o seu uso frequente. Em um ambiente residencial elas costumam durar mais que em uma loja comercial, pelo seu nível de uso.

Ao mesmo tempo que um estabelecimento comercial ou fabril necessita ainda mais desses serviços, para a realização dos seus serviços e o completo auxílio aos colaboradores e clientes, necessitando da instalação de um quadro de distribuição de energia industrial.

Para esses grandes setores industriais, a prática de descarte necessita da implementação de um sistema prático e seguro, pois a troca dessas lâmpadas ocorre com maior frequência e quantidade.

Essas empresas podem trabalhar com serviços específicos de reconhecimento, que transportam as lâmpadas queimadas até fábricas especializadas que iniciem um processo de reciclagem, ou um descarte correto, caso esses materiais não possam ser reutilizados.

Dependendo do estilo da lâmpada, diferentes substâncias podem ser extraídas para os serviços de reaproveitamento, tais como cerâmica e alumínios nas lâmpadas de LED, vidros e metais nas incandescentes, além do citado mercúrio nas peças fluorescentes.

Esses mesmo cuidados podem e devem ser tomados em nível individual, pois mesmo com uma frequência menor, as lâmpadas também queimam em casa, principalmente quando elas são mais necessárias, como uma celebração com amigos.

Deixando a sorte de lado, é sempre bom ter uma lâmpada reserva em casa, para não ficar no escuro até o indivíduo sair para comprar outra. É o mesmo tipo de prevenção que uma fábrica precisa ter com suas máquinas, com o conserto de fricção em suas peças.

Além do descarte adequado, com o auxílio de empresas e serviços de coleta, é preciso ter atenção a forma na qual isso é feito, pois o contato desses materiais com a natureza podem trazer consequências preocupantes para o meio ambiente.

Principalmente quando se fala do uso de lâmpadas fluorescentes, as mais comuns atualmente em residências, graças a economia de energia que apresentam, além da sua durabilidade, mesmo tendo um custo maior no mercado.

Desde a sua criação, as lâmpadas se tornaram objetos essenciais em qualquer tipo de imóvel, desde o ambiente de casa a um hospital ou shopping center, substituindo a função que era realizada por meio de utensílios como as velas de cera.

Mesmo nas ruas eles são importantes, iluminando os postes e acendendo os faróis dos carros, tudo isso permitindo que a vida noturna seja uma realidade para as metrópoles, e até para os ambientes rurais, aos quais a eletricidade já chegou faz tempo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.