A Walt Disney Company (NYSE:DIS) iniciou uma nova onda de demissões nesta segunda-feira, 24, em um esforço para economizar US$ 5,5 bilhões, de acordo com diversas reportagens. A expectativa é que sejam cortados milhares de postos de trabalho em mais uma rodada de demissão em massa que começará hoje e irá até quinta-feira.
As reduções afetarão áreas em toda a companhia, como a rede de televisão ESPN, parques, experiências e segmento de produtos. A Disney já havia anunciado a primeira rodada de demissões em março. Segundo relatos na mídia, com essa nova onda de cortes, a expectativa é que a Disney corte no total 4000 empregos.
De acordo com o Wall Street Journal, a ação da companhia deve atingir até 7.000 colaboradores, e a expectativa é que os cortes perdurem até meados do ano. Apesar da notícia das demissões, as ações da Disney operavam em alta nesta segunda-feira, 24. No entanto, nos últimos 12 meses, as ações da companhia acumulam uma queda de mais de 15%.
A pandemia de COVID-19 afetou severamente a indústria do entretenimento, e a Disney não foi exceção. Os parques temáticos e resorts da empresa foram fechados por meses, e a empresa também teve que adiar ou cancelar a produção de filmes e programas de televisão. Como resultado, a Disney viu uma queda significativa na receita e precisou tomar medidas para cortar custos.
A primeira rodada de demissões foi anunciada em março, quando a empresa afirmou que estava buscando cortar cerca de 32.000 empregos em suas divisões de parques e produtos de consumo. Na época, a Disney disse que esperava economizar cerca de US$ 2 bilhões por ano com os cortes. Agora, a segunda onda de demissões parece ser uma continuação desse esforço para reduzir custos em meio à pandemia.
A Disney é uma das maiores empresas de entretenimento do mundo, com negócios que vão desde parques temáticos até produção de filmes e programas de televisão. A empresa emprega cerca de 203.000 pessoas em todo o mundo.
