Eco-friendly: por que alguns países europeus incentivam o uso das bikes?

Saiba por que alguns países da Europa incentivam o uso de bicicletas como meio de transporte.

“Eco-friendly” é uma expressão da língua inglesa que, em tradução livre, significa “amigável ao meio ambiente”. Ou seja, refere-se a algo que não causa prejuízos à natureza ou tem impactos menores em comparação a outros eventos, produtos, situações ou posturas equivalentes. O veículo sustentável, por exemplo, é eco-friendly. 

Os meios de transporte são essenciais para a sociedade, não somente por proporcionarem economia de tempo e esforço físico, mas também por tornarem as viagens mais confortáveis e seguras.

Atualmente, existem diversas formas de se locomover e, entre todas as opções, muitos países da Europa incentivam o uso de bicicletas. Há muitas razões para isso, desde a diminuição da poluição ambiental até a redução dos engarrafamentos nas grandes cidades. 

Neste artigo, vamos falar mais sobre o incentivo do governo europeu às bikes. Confira!

Por que países da Europa incentivam o uso de bicicletas?

Conforme mencionamos, são vários os motivos que levam boa parte dos países europeus a incentivarem o uso das bikes como meio de transporte, seja até o trabalho, a escola, a universidade ou simplesmente a passeio. Veja a seguir alguns deles:

  • diminuição da poluição do meio ambiente;
  • redução de acidentes de trânsito;
  • melhoria da economia nacional;
  • melhoria na saúde física e mental dos indivíduos;
  • melhor custo-benefício;
  • aumento de produtividade.

Top 10 países que mais utilizam bicicletas no mundo

A Dinamarca é um dos mais novos países europeus a assinar a carta ciclística de Benelux, se comprometendo com a promoção da mobilidade em bicicleta. A assinatura aconteceu no dia 3 de junho de 2021.

Já os primeiros países assinantes foram Luxemburgo, Holanda e Bélgica.

Confira abaixo os dez países com maior quantidade de bicicletas por habitantes no mundo:

  1. Holanda;
  2. Dinamarca;
  3. Alemanha;
  4. Suécia;
  5. Noruega;
  6. Finlândia;
  7. Japão;
  8. Suíça;
  9. Bélgica;
  10. China.

Aumento do uso das bicicletas no Brasil

Antes de tudo, vale destacar que o Brasil é o quarto produtor de bicicletas no mundo, com cerca de quatro milhões de unidades por ano.

Com o isolamento social, a querida “magrela” passou a ser usada como meio de transporte por diversas pessoas, se tornando também ferramenta de trabalho para os entregadores — serviço que se tornou essencial no período.

De acordo com uma pesquisa feita pela Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas), entre 15 de junho e 15 de julho de 2020, as vendas do segmento aumentaram 118% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Um novo estudo foi feito entre os meses de setembro e outubro de 2020, constatando nova alta nas vendas, com um aumento de 64%. A grande procura causou até algumas dificuldades no fornecimento de acessórios e peças, sobretudo em componentes que vêm dos países da Ásia, uma vez que o aquecimento nas vendas acontece em todo o mundo.

Ainda de acordo com a Aliança Bike, os modelos mais procurados pelos brasileiros continuam sendo as chamadas “bikes de entrada”, com valores entre R$ 800 e R$ 2 mil.

Elas possuem três funções básicas para uso urbano: lazer, prática de atividades físicas e meio de transporte.

A busca por modelos intermediários, com preços entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, também teve uma alta nos meses de setembro e outubro de 2020, principalmente as mountain bikes, um modelo com excelente aceitação no Brasil.

O Brasil conta com cerca de 9 mil estabelecimentos que comercializam bicicletas, acessórios e equipamentos, gerando quase 15 mil empregos diretos. 

A maioria dessas lojas estão concentradas em três estados brasileiros:

  • São Paulo, 22%;
  • Minas Gerais, 12%;
  • Paraná, 6,6%.

Por fim, São Paulo também é líder na participação da força de trabalho, com 44% do total dos empregos diretos.

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Heloisa Rocha Aguieiras 55 anos – formada em Jornalismo pela UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora – MG Pauteira da Ag Experta Media Fui repórter dos impressos: Jornal Comércio da Franca (Franca-SP) Jornal do Sudoeste (São Sebastião do Paraíso -MG) Fui assessora de Comunicação na Ag A Expressão 5 (SP) Atuo como revisora Faço locução Portfólio: https://heloaguieiras.com/