Afinal, como economizar energia na empresa?

A energia elétrica é algo inevitável, que está presente no dia a dia do ser humano, principalmente pelo fato de grande parte das atividades que são realizadas ao longo do dia terem a eletricidade como base.

Desde atividades casuais, como assistir televisão ou usar um eletrodoméstico, ou então no âmbito profissional, em que um empreendimento de limpeza de vidros profissional pode utilizar desde funções administrativas quanto durante um serviço.

Com o progresso da tecnologia nos últimos anos, a necessidade de consumir energia aumentou em grandes escalas, de modo que impactasse não somente o financeiro do negócio com as contas de luz, como também a natureza.

A partir disso, várias empresas buscam, de alguma forma, reduzir o consumo de energia em seu sistema.

Como reduzir e os benefícios de economizar

Por ser um insumo bastante procurado e que pode ser utilizado em mais de 40% na indústria, a energia de uma empresa de lavagem de estofados é importante de maneira que sua qualidade se torna essencial e que demanda um fornecimento seja correto.

Tentando escapar de impostos, algumas empresas podem optar por meios fraudulentos para reduzir gastos energéticos, o que é um ato criminoso e que gera empecilhos, podendo acabar com o nome do empreendimento, além das altas taxas de multas.

Uma das alternativas para que se haja maior redução nesse sentido é conhecido como mercado livre, onde pode haver negociações que resultem na empresa comprando energia de maneira alternativa das companhias geradoras.

Para que isso ocorra, o empreendimento deve ter uma associação com a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), visto que esse órgão pode ajudar a empresa a fazer as documentações e os procedimentos corretos para esse modelo de energia.

De modo que a expectativa da companhia possa ser atendida, bem como a preservação dos recursos naturais.

Como próximo passo, são verificados os padrões de consumo, bem como a demanda da necessidade, uma vez que uma empresa de manutenção e conservação predial não gasta o mesmo que uma tecelagem, por exemplo. 

Com isso, acaba ocorrendo uma separação no mercado livre de energia entre os consumidores caracterizados como livres, e os que são considerados especiais.

Os livres são aqueles que apresentam no mínimo 1.500 kW de consumo de energia, optando entre a energia convencional ou a incentivada, já os especiais são os que atuam em conjunto por um mesmo CNPJ.

Deste modo, se uma clínica de curativos é uma rede espalhada por um determinado metro quadrado, e possui uma faixa de consumo entre 500 kW ou mais, ela é considerada como um empreendimento de consumidor especial. 

Os benefícios englobados dentro deste ramo de economia de energia podem ser destacados em:

  • Redução de custos;
  • Melhoria em processos;
  • Melhora na gestão de equipes;
  • Sustentabilidade.

Essa redução de custos ajuda a organização a ter um menor impacto na sua receita, ainda produzindo como o habitual, e também garantindo uma melhora em seus processos, sem que a conta mensal tenha aumento de forma exorbitante.

Além do fato de que, nestes casos, uma empresa pode acabar tendo uma gestão dedicada a parte de energia, para que garanta com que os processos possam ter sua produtividade aprimorada após alguma mudança.

Principalmente quando a mesma passa por adaptações das quais a energia de hidrelétrica usada anteriormente, passa a ser uma energia mais sustentável, como a eólica ou a solar, que não causam emissão de gases poluentes na atmosfera. 

O que é energia incentivada?

Tornando-se cada vez mais uma aposta do mercado, a energia incentivada é originada de fontes alternativas e é diferente das convencionais.

É um tipo de energia que pode vir do sol, vento, chuva, força das marés e geotérmica, fontes sustentáveis em comparação às energias convencionais, como a hidrelétrica ou poluente, como no caso das usinas termelétricas.

Com menor impacto ambiental, as energias eólicas e solares são as mais utilizadas dentro do termo de mercado livre de energia, desde que sejam acima de 500 kW e não ultrapassem os 30.000 kW.

Dicas para economizar no ambiente empresarial

Embora alterar a energia possa ser o mais recomendado para se ter uma redução de custo a longo prazo, uma empresa de consultoria tributaria pode começar com pequenas atitudes dentro do que já possui. 

1. Reavaliar o equilíbrio das cargas

Quando se instala um sistema elétrico, é importante que a carga distribuída entre todos os cômodos seja calculada de acordo com o que vai ser utilizado em cada um deles, além de também fazer uma revisão periódica, em casos de ambientes alugados.

Principalmente em relação a imóveis antigos, onde o sistema pode ser obsoleto e, com isso, ter escapes de energia ou uma fiação que acaba puxando mais o recurso, o que gera um aumento na conta no final do mês.

2. Adapte o ambiente

Uma emissora de radiocomunicação pode fazer adaptações no ambiente, transformando grandes espaços em nichos e iluminação que possa ser benéfica para todos, e ainda com economia.

Até mesmo disjuntores ou caixas de luz podem ser trocados por painéis de controle com chaves que podem ser acionadas ou desligadas, o que ajuda no controle do fluxo de energia de um ambiente, e assim possa reduzi-lo.

3. Equipamentos com consumo de energia nível A

Todo equipamento que necessita da energia para funcionar recebe classificações que podem ir do A ao G, sendo a categoria A característica daqueles que têm um menor consumo de energia elétrica.

Tanto equipamentos da indústria quanto os de uso doméstico também são caracterizados na escala do Selo Procel (Programa de Conservação de Energia Elétrica) do Inmetro.

A cada ano, com o avanço da tecnologia, as indústrias buscam criar equipamentos cada vez mais eficientes e que não tenham tantos gastos elétricos.

4. Melhorar o uso do ar-condicionado

O favorito para deixar o ambiente em um clima agradável, especialmente em temperaturas quentes, o ar-condicionado pode ser um aparelho que, se não for melhorado, acaba gerando um alto consumo nas contas de luz.

Tendo uma necessidade de revisão a cada seis meses para limpeza de filtro e para garantir que não puxe tanta energia, o aparelho deve ser utilizado sempre dentro das suas condições, principalmente com ambientes de janelas fechadas.

Já que, em casos de circulação de ar externa, a temperatura não obtém um certo nível e o equipamento acaba forçando para conseguir deixar o ambiente conforme foi regulado, o que leva a um uso maior de energia para isso.

5. Ambiente em cores claras

Um ambiente iluminado e com cores claras é uma forma de economia em um escritório de impermeabilização de fachadas cerâmicas, isso porque a luz natural que é refletida no ambiente o ilumina ao ponto de que não há necessidade de haver lâmpadas ligadas.

Tanto as paredes como os móveis podem colaborar com essa energia de luz, especialmente se houver paredes de vidro para se aproveitar ainda mais a luz solar, que é natural.

6. Atenção com aparelhos stand by

Eletrônicos ou quaisquer aparelhos que não estão sendo usados, mas ainda assim estão ligados na tomada, geram um consumo de energia que impacta na conta de luz.

Por isso, o ideal é que, após ser utilizado, o conector de energia não esteja ligado na tomada, e só assim possibilite alguma redução.

7. Sensores de ocupação

Um hábito comum é esquecer de apagar a luz e deixá-la acesa, seja em casa ou até mesmo no escritório de lavagem de estofados de carros.

Com isso, a instalação de sensores pode ser uma opção para que os esquecimentos não ocorram e, com isso, não tenha um consumo de energia muito alto a ser pago no final do mês.

Esses sensores são ativados somente com a presença de alguém no ambiente, e desligado após a saída. Ou, então, quando não há uma movimentação no espaço que possa ser considerado a necessidade de energia.

Considerações finais

Os empreendimentos que possuem uma maior utilização de energia para concluir as suas operações, podem ter custos exorbitantes nas despesas mensais.

Algumas empresas podem optar pela utilização de energia de mercado livre, onde são avaliadas para ver se podem ser incluídas no caso de energias incentivadas, que tem como base uma questão ecológica.

Mas também existem aquelas que optam por dicas e práticas mais simples para se ter uma economia, como uma reavaliação do equilíbrio de gastos energéticos e adaptação do ambiente, para não gerar tantos gastos.

Economizar energia não está somente atrelado ao fato de reduzir as contas, mas também ligado ao fato de que o seu consumo por empresas ou ambientes domésticos pode ser de forma sustentável, e com isso ajudar o meio ambiente.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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