Saiba qual é a empresa mais valiosa do mundo após a Apple perder esse posto

Uma empresa pode apresentar um grande valor, e falaremos neste artigo de gigantes do mercado que escalaram ao topo da economia. São diversos os fatores que interferem no valor de um negócio, com uma série de variantes do mercado.

Desde a situação sócio-econômica, até fatores civis e geopolíticos interferem na valorização de uma empresa.

Neste artigo vamos entender melhor como a Apple perdeu o título de empresa mais valiosa do mundo para a Aramco e por que a empresa de petróleo saudita conseguiu assumir essa posição.

Ao compreender esse assunto, você estará por dentro de uma luta de gigantes em relação a valorização de mercado e dos negócios. Aproveite seu tempo para aprender mais sobre esse ponto tão importante da economia mundial.

Acompanhe este artigo até o fim para entender ainda como a pandemia influenciou nesse resultado e quais as projeções e estimativas para que as empresas mantenham ou melhorem a sua análise de valor.

Você verá que, com os fatores certos, uma empresa de erp para indústria química pode valorizar ou perder seu patrimônio em questão de pouco tempo.

Aprenderá aqui como os ativos no mundo dos negócios são variáveis e como a situação pode mudar da noite para o dia se não forem tomadas as melhores decisões econômicas.

A situação atual da economia das gigantes

O que temos atualmente é que a Apple, empresa de criação de softwares e produtos eletrônicos, como celulares e computadores, perdeu sua posição como empresa mais valiosa do mundo devido a uma uma liquidação de ações no campo da tecnologia.

Uma ação compreende a menor parcela do capital social de uma sociedade anônima ou uma companhia.

Estamos falando de um título patrimonial que concede aos acionistas, titulares das ações, todos os deveres e direitos de um sócio de acordo com o limite da cota das ações possuídas.

O que é uma ação?

Uma ação é tida como um valor mobiliário, previsto no inciso I do artigo 2º da Lei 6385/76, ou seja, algo totalmente legal no país.

Mesmo que todas as sociedades anônimas ou companhias tenham seu capital dividido em ações, somente as companhias de capital aberto, registradas na CVM (Comissão de Valores Mobiliários), podem ser negociadas publicamente no mercado de valores.

Ou seja, se sua assessoria contábil empresarial for uma empresa de capital aberto, pode negociar ações de forma pública no mercado de valores mobiliários.

O que temos hoje com valorização são ações, em sua predominância escriturais, que são mantidas em contas de depósito, ficando no nome do próprio titular.

Não há emissão de certificado e as ações ficam em instituições contratadas pela companhia de prestação de serviço. Sua propriedade é comprovada pelo Extrato de Posição Acionária, de forma que as ações devem ser sempre nominativas.

Atualmente não é mais permitida a emissão e a negociação de ações por portadores ou endossáveis.

O crescimento da Aramco

A produtora estatal de petróleo e gás da Arábia Saudita, Aramco, subiu para o topo da lista depois dessa queda da Apple. Desde 2020, é a primeira vez que a Aramco ocupa o primeiro lugar nesse ranking das gigantes do mercado.

O resultado disso é que investidores estão cada vez mais vendendo suas ações de empresas de tecnologia, como de software para gestão de franquias, buscando ativos que consideram menos arriscados.

O banco brasileiro Nubank, o maior banco digital do mundo, é uma das empresas que vem sofrendo com esse movimento. Suas ações já caíram 60% desde sua estreia na Bolsa de Valores de Nova York, ocorrida em dezembro do ano passado.

Isso fez com que a fintech perdesse o posto de banco mais valioso, seja no Brasil ou na América Latina. Além disso, o Bitcoin, grandes criptomoedas e ativos digitais, continuaram a cair acentuadamente, dando lugar a empresas como de análise de biogás.

A queda da Apple

Em Nova York, as ações da Apple registraram uma queda de mais de 5% em apenas um dia, encerrando o pregão com um valor de mercado de US$ 2,37 trilhões, o que equivalia, na mesma data, a cerca de R$ 12,2 trilhões.

Dessa forma, a gigante da tecnologia perdeu sua posição como empresa mais valiosa do mundo, ficando atrás da Aramco, produtora de gás e petróleo, avaliada em US$ 2,42 trilhões, o que equivalia na mesma data a cerca de R$ 12,4 trilhões.

Como resultado do aumento do custo do petróleo bruto e do gás natural, as ações dos produtores de energia subiram muito neste ano, mesmo se considerando a declaração de importação.

Ao mesmo passo, as ações da Apple caíram quase 20% considerando o mesmo período, tudo após uma maciça venda nas ações de tecnologia.

A Nasdaq, Bolsa de Valores americana, fechou em queda de 3,2% neste último período, sendo que a inflação dos Estados Unidos atingiu a maior alta nos últimos 40 anos.

Com o aumento generalizado dos preços, ocorre a maior ameaça à recuperação da economia global, em face de um mundo que emerge da pandemia de COVID-19.

A resposta de Bancos Centrais foram várias como, por exemplo, ações tais como estas a seguir:

  • Aumento da taxa de juros;
  • Aumentos dos custos dos empréstimos;
  • Aumentos em suas taxações gerais;
  • Controle das ações cambiais.

Isso fez com que os investidores liquidassem seus ativos mais arriscados com a preocupação com o custo mais alto dos empréstimos e das taxas de juros.

Estes são fatores que levam a um desaceleramento da economia, tendo uma série de consequências para o crescimento econômico.

No Brasil, o Banco Central também elevou a taxa de juros, a chamada Selic, para 12,75% ao ano, o que foi a décima alta consecutiva. Esse movimento para evitar ativos de risco ajudou a diminuir o valor do Bitcoin, a maior criptomoeda do mundo.

Essa criptomoeda perdeu cerca de 60% de seu valor, desde o recorde em novembro do ano passado. Isso atinge empresas como consultoria em gestão de empresas, que poderiam fazer investimentos em criptomoedas.

Outra moeda, a Ether, uma moeda digital ligada a rede de blockchain Ethereum, também teve um resultados semelhantes, perdendo mais de 40% de seu valor em pouco tempo.

Impacto da pandemia

Em janeiro do último ano, a Apple chegou a ser a primeira empresa mundial a valer US$ 3 trilhões, o que corresponde a quase duas vezes o PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todos os bens e serviços de um país) brasileiro em 2020.

Durante a pandemia de COVID-19, a gigante da tecnologia aumentou seu valor, uma vez que houve um maior consumo de produtos eletrônicos durante a quarentena, sendo esse um meio que as pessoas encontraram para passar seu tempo em casa, valorizando esse tipo de produto.

Da mesma forma, outras empresas de tecnologia puderam ver o consumo de seus produtos disparar. O movimento foi que as pessoas se tornaram mais dependentes de laptops, tablets e smartphones, ao mesmo tempo que os preços desses produtos subiram.

Em um curto período, cerca de 16 meses, o patrimônio na Apple saltou de US$ 2 trilhões para cerca de US$ 3 trilhões. Seguindo a mesma alta de preços, a gigante estatal do petróleo, Aramco, se beneficiou muito com o aumento dos preços da energia.

Atualmente, a Arábia Saudita é o maior produtor do cartel de petróleo da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). A Saudi Aramco dobrou seu lucro líquido, para cerca de US$ 110 bilhões em 2021, se comparado ao patrimônio de US$ 49 bilhões em 2020.

Isso tudo foi uma grande valorização para empresas como a de ete físico químico, que valoriza seu patrimônio. Com a reabertura das economias no cenário pós COVID-19 e as medidas de restrição, houve um forte aumento das tarifas de energia em 2021.

Além disso, com a guerra da Ucrânia neste ano de 2022, os preços se elevaram ainda mais, uma vez que os países buscam alternativas ao consumo vindo da Rússia para suprimentos.

Considerações finais

Como você pôde ver neste artigo, as empresas estão sujeitas a uma série de conjunturas que valorizam e desvalorizam seu patrimônio.

A gigante da tecnologia, Apple, que dominava o mercado até pouco tempo atrás, viu o preço de suas ações caírem e houve uma grande desvalorização, ainda que o consumo de produtos como smartphones, tablets e laptops tenha aumentado durante o período da pandemia.

No entanto, o que vemos no cenário atual é que esse aumento não se compara ao aumento das questões energéticas, totalmente dependentes do petróleo, o que valorizou muito empresas como a Saudi Aramco.

O mercado está sujeito a inúmeras variações e é papel das empresas se adequarem às flutuações para manterem seu patrimônio.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.