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Europa pretende zerar produção de carros à combustão a partir de 2030. Quais são os planos para a América do Sul?

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O mercado de veículos elétricos tem crescido fortemente na Europa, especialmente por conta dos incentivos governamentais. Aliás, para mensurar o quão avançada a Europa está em relação à eletrificação das frotas, a LeasePlan montou o EV Readiness Index (índice de prontidão para veículos elétricos, em livre tradução). Enquanto isso, países da América do Sul caminham a passos lentos e encontram diversos desafios para crescer, não apenas pelo custo mais elevado desses veículos, mas também pela fraca estrutura de pontos para abastecimento de energia.

Segundo dados da Anfavea, atualmente os veículos eletrificados respondem por 2% do mix de vendas de veículos leves; em 2030, a previsão é de crescimento entre 12% e 22%; e, em 2035, cerca de 32%. Parece uma boa evolução, mas ainda é muito inferior se compararmos, por exemplo, com países como Reino Unido, França e Canadá, que tem como meta zerar a produção de carros à combustão a partir de 2030.

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Os incentivos governamentais são uma das principais formas para estimular a adoção dos VEs na América Latina como um todo. Porém, com os incentivos voltados para a produção de cana-de-açúcar no Brasil e de gás natural na Argentina, os veículos a combustão ainda seguem com forte presença na produção do mercado latino-americano.

Mas não podemos esquecer que, falar em veículos elétricos, é falar em meio ambiente e sustentabilidade. Para pensar e ser mais sustentável, a mobilidade precisa traçar uma estratégia para reduzir as altas taxas de emissão de CO2 na atmosfera terrestre, e os países da América Latina não podem (e nem devem) ficar de braços atados enquanto outros países do Globo se movimentam para modificar esse cenário.

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