Expedição Ondas Limpas na Estrada chega ao Rio de Janeiro com mutirões de limpeza em Ipanema e Marina da Glória

Projeto inédito, realizado pela Sea Shepherd em parceria com Odontoprev, tem como objetivo mapear cientificamente o perfil de detritos marinhos em mais de 300 praias brasileiras do Oiapoque ao Chuí

A Sea Shepherd Brasil, unidade brasileira da maior organização sem fins lucrativos de proteção da vida marinha e do oceano do mundo, com apoio da Odontoprev, empresa líder em planos odontológicos na América Latina, realizam a primeira expedição terrestre da organização para mapear cientificamente o perfil de detritos marinhos em 300 praias brasileiras. A expedição que chegou no Rio de Janeiro no início do mês terá seus primeiros mutirões de limpeza na cidade nos dias 16 e 17 de agosto na praia de Ipanema e Marina da Glória.

Nathalie Gil, Diretora Executiva da Sea Shepherd no Brasil, conta que a chegada do ônibus representa um marco para o projeto. “A expedição é um presente nosso para o Brasil, tem a ambição de gerar muitas ondas em relação à pressão por políticas públicas e sensibilização do brasileiro”.

O mutirão em Ipanema, previsto para se iniciar às 9hs do dia 16, vai envolver colaboradores da Odontoprev, além de voluntários e cientistas da Sea Shepherd. O resíduo coletado será levado para as cooperativas da região para a correta reciclagem.

Já no dia 17, sábado, o evento será na Marina da Glória para marcar o Dia Mundial da Limpeza, comemorado nesta data. A ação, que acontece das 9h às 13h, também contará com regatas, canoas e barcos de parceiros da Marina da Glória para a limpeza na água.

Os voluntários a bordo do ônibus, a capitã do projeto, Mara Lott e a Gerente de Sustentabilidade e Marketing da Odontoprev, Sheila Ferrari, estarão presentes para explicar o projeto, o dia a dia a bordo e a operação de limpezas, equipamentos usados e procedimentos. 

A expedição conta com a parceria científica do Instituto de Oceanografia da Universidade de São Paulo (IOUSP), referência mundial no estudo sobre resíduos marinhos, participando com laboratórios de primeira linha e os melhores pesquisadores na área. Alexander Turra, Professor Titular do IOUSP, aponta a abrangência e profundidade do estudo: “Esta parceria tem a importante ambição de realizar uma leitura abrangente e a longo prazo do perfil do lixo marinho no Brasil, considerando macro detritos e microplásticos no ambiente praial e riscos do consumo de animais marinhos, e seguindo padrões mundiais de mensuração”. Atualmente, o Brasil despeja diariamente 890 toneladas de plásticos nos oceanos (Oceana, 2021), e é o sexto país que mais descarta plásticos nos oceanos em todo o mundo (Our World In Data, 2021).

Além das redes sociais da Sea Shepherd Brasil (@seashepherdbrasil) e Odontoprev (@odontoprevoficial), o site oficial da campanha trará novidades sobre o percurso, um mapa que aponta o itinerário e eventuais recrutamentos de voluntários para fazer parte da jornada:  www.ondaslimpasnaestrada.org.br

Durante o estudo, a Odontoprev, alinhada ao seu propósito de Impulsionar a Odontologia de qualidade, também irá oferecer consultas odontológicas gratuitas para alguns grupos de catadores das cooperativas envolvidas na reciclagem dos materiais coletados. No Rio de Janeiro, o OdontoMóvel irá promover atendimento gratuito para as cooperativas da região que receberão os resíduos recolhidos durante os mutirões.

Renato Costa, CIO/CMO da Odontoprev, afirma que a decisão de apoiar a Sea Shepherd Brasil foi por conta da dimensão do impacto positivo que a expedição pode trazer. “Buscamos parceiros que tenham propósitos alinhados aos nossos, compreendendo que questões ambientais e sociais não podem ser dissociadas. Com isso, esperamos impactar positivamente a vida de milhões de pessoas, inclusive os catadores de nossas áreas costeiras, com doação de consultas odontológicas, além de gerar dados que podem resultar em ações ambientais cada vez mais efetivas”.

A operação conta, ainda, com o apoio da expert em logística reversa Yattó, que mapeou as cooperativas de reciclagem, planejar a coleta de resíduos e medir a geração de impacto da operação, desde a emissão de CO2, utilização de água, além de também mensurar o impacto positivo no oceano e o social das cooperativas.

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