Fórum Econômico Mundial: Como o meio ambiente brasileiro ganha papel fundamental para o mundo? 

Você conhece o Fórum Econômico Mundial (FEM)? Trata-se de uma organização internacional localizada em Genebra, na Suíça. Ele é responsável pela organização de encontros anuais com a colaboração e participação das maiores e principais empresas do mundo.

Na maioria das vezes os encontros são realizados na cidade suíça de Davos, por isso o evento é conhecido também como Fórum de Davos. Na verdade, ele foi criado em 1971, recebendo o nome inicial de Fórum Europeu de Gerenciamento.

De acordo com os organizadores do evento, o principal objetivo do Fórum Econômico Mundial é melhorar a condição do mundo. Isso pode ser feito por meio de ações tomadas e executadas por alguns grupos de pessoas, como:

  • Líderes mundiais;
  • Grandes economistas;
  • Investidores;
  • Empresários.

No FEM é preconizada a irreversibilidade da globalização, de modo que é preciso estudar e compreender os seus impactos no mundo, minimizando os efeitos negativos e potencializando os pontos positivos.

Sua empresa de licença ambiental deve saber que o Fórum de Davos foi usado muitas vezes como plataforma neutra para o estabelecimento de relações diplomáticas e realização de acordos.

Um acontecimento marcante neste evento foi o encontro de Nelson Mandela com o então presidente da África do Sul e seu inimigo Frederik Willem de Klerk.

No entanto, desde o fim do século XX e início do século XXI, as críticas sobre o FEM aumentam significativamente por parte de ativistas e militantes de movimentos de esquerda e antiglobalização.

Essa oposição contra o Fórum de Davos se ampliou após a realização do I Fórum Social Mundial, em Porto Alegre, no ano de 2001.

Entre as críticas estão acusações que o Fórum Econômico Mundial, uma vez que considera a globalização como irreversível e incentiva o progresso econômico, contribui para o aumento da miséria e da pobreza no mundo.

Também contribui para a agressão ao meio ambiente, já que a economia de mercado e a globalização seriam as responsáveis por tais questões.

Seu laboratório de análise de água precisa saber que além da realização do Fórum Social Mundial, diversos protestos marcaram a realização do FEM.

Em 2003, os protestantes chegaram a quebrar uma janela de uma lanchonete do McDonald’s, fazendo com que os organizadores reforçassem a segurança do evento e estabelecessem um perímetro de isolamento e proteção.

Outro alvo de críticas são os altos gastos com a segurança nesses eventos, o que poderia ser reduzido.

O início do Fórum Econômico Mundial em 16 de janeiro de 2023

Na segunda-feira, 16 de janeiro de 2023 começou o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

A reunião deste ano teve como tema e objetivo a promoção do encontro entre líderes políticos e empresas da sociedade civil, como uma empresa de análise de solo, tratando da “Cooperação em um mundo fragmentado”.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad e a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, representaram o Brasil nesse encontro, discutindo com a comunidade internacional os temas relacionados às pautas e às questões ambientais. 

A Ministra Marina Silva alinhou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), duas mensagens-chave aos participantes do Fórum Econômico Mundial, juntamente com o titular da Fazenda, Fernando Haddad.

A mensagem é que economia e sustentabilidade vão andar juntas nesse governo, e que a democracia brasileira está sólida, apesar dos atos criminosos ocorridos em 8 de janeiro que destruíram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

A escalação de Haddad e Marina como representantes do governo brasileiro, segundo a avaliação de interlocutores da ministra, tem o simbolismo de mostrar o quanto a agenda ambiental está conectada com a agenda econômica.

Para a Ministra do Meio Ambiente, o país ficou para trás em relação à prioridade dada à sustentabilidade em países desenvolvidos, especialmente os europeus.

Sua empresa de certificado de regularidade ibama possivelmente acompanhou os dois debates que Fernando Haddad participou.

Um foi na terça-feira, dia 17, e outro na quarta, dia 18. O primeiro painel foi intitulado “Brasil: um novo roteiro” e tratou da desaceleração econômica global e dos desafios das demandas domésticas.

No dia seguinte, Haddad voltou ao palco para falar sobre as diversificadas lideranças na América Latina, bem como sobre as políticas econômicas e o papel global da região.

Marina Silva participou do primeiro debate público organizado nesta edição, intitulado “Em harmonia com a natureza”. 

O debate com a participação da ministra ocorreu às 14h30, logo após a cerimônia de abertura, com duração de uma hora. Na quinta-feira, dia 19, a ministra participou novamente do painel “A Amazônia em uma encruzilhada”.

Ministra reafirma compromisso do Brasil com o meio ambiente

Sua empresa de desengraxante de motor automotivo precisa saber que no Fórum Econômico Mundial, a Ministra do Meio Ambiente pontuou que o Brasil deve “liderar pelo exemplo”.

Também pontuou que um de seus grandes desafios é promover políticas ambientais sustentáveis aliadas ao combate às desigualdades.

O objetivo da Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Maria Silva, ao participar do Fórum Econômico Mundial em Davos, é demonstrar que o Brasil voltou à normalidade após 4 anos de danos causados à imagem do país no exterior durante o governo de Jair Bolsonaro.

Participando do painel “Em harmonia com a natureza” ao lado de lideranças internacionais no que trata as questões ambientais, a ministra destacou os objetivos do Presidente para o clima, reafirmando o compromisso e a importância da política de desmatamento zero.

Segundo ela existe uma grande expectativa em relação ao Brasil, que sempre contribui com agendas importantes de sustentabilidade, mas nos últimos 4 anos viramos párias.

Como sua empresa fabricante de parafusos allen já sabe, a ministra instruiu sua equipe a “liderar pelo exemplo”, pontuando que o grande desafio é proteger o meio ambiente e combater as desigualdades.

O país havia saído do mapa da fome, e hoje temos 33 milhões de pessoas vivendo com menos de 1 dólar por dia. Essa sustentabilidade discutida aqui não é apenas econômica e ambiental, ela é também social e política.

Se conseguirmos liderar pelo exemplo, conseguiremos os objetivos, pois já temos a maior parte das respostas técnicas. Nós contamos com tecnologia para produzir energia limpa, para produzir alimentos, para ensinar pessoas.

Mas infelizmente ainda temos muitos analfabetos e pessoas passando fome no mundo todo. Assim como uma indústria de laticínios já sabe, falta compromisso político e ético para mudar o mundo em que vivemos.

Investimentos no Fundo Amazônia

De acordo com a ministra, a sustentabilidade não será uma política setorial, e sim transversal, passando pelas políticas de energia, indústria e mobilidade para todos os setores.

O que fará a diferença é atuarmos em todas as dimensões, mas esse é um processo que não acontece da noite para o dia.

Existe uma abertura muito grande para a cooperação com o Brasil nesse momento em que estamos vendo uma retomada do protagonismo brasileiro na agenda ambiental global.

Assim os parceiros surgem, seja em relação às agências multilaterais de financiamento, seja governos, filantropia ou por meio de parcerias para a inovação tecnológica.

Marina falou em agilidade para aproveitar as oportunidades que surgem desde a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), no Egito.

Ela usou como exemplo o Fundo da Amazônia, criado junto aos governos da Noruega e da Alemanha para captar recursos para projetos de proteção à floresta.

A ministra aponta que a atuação está sendo em várias frentes, ampliando para governos além da Alemanha e da Noruega. São muitas conversas, como as ocorridas na COP, que abriu o leque em relação a países como Espanha, Canadá e Japão.

A ministra aponta também que já está sendo organizado um grupo de instituições filantrópicas que querem investir no Fundo da Amazônia. Ela lançou mão de uma frase muito utilizada pelo presidente Lula, reafirmando que o “Brasil está de volta”.

O mundo todo sentia falta desse Brasil que foi capaz de reduzir suas emissões de CO2, evitando que mais de 5 bilhões de toneladas fossem lançadas na atmosfera, e do Brasil que foi responsável por 80% das áreas protegidas criadas entre 2003 e 2008.

Antes de participar do painel, Marina Silva se reuniu com Ilan Goldfajn, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), se dizendo empolgada com as possibilidades de novos investimentos no país.

Haddad vai defender objetivos de Lula

Sua fábrica de cilindros já sabe que o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também esteve presente no Fórum de Davos.

Ele participou de eventos com o objetivo de expor as medidas planejadas pelo governo Lula para trazer a economia brasileira à normalidade, promovendo a redução do déficit público, por exemplo.

Haddad participou de um painel intitulado “Brasil, um novo roteiro”, onde destacou os objetivos do novo governo de acabar com a fome e garantir um crescimento econômico sustentável.

Considerações finais

Como você pode ver, as projeções esperadas do Fórum Econômico Mundial são ambiciosas, trazendo uma perspectiva de um Brasil melhor. Dentro de todo esse contexto, perceba o quanto o nosso país e seu meio ambiente irá se beneficiar.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.