Explorar o cenário dos mercados regulado e voluntário de carbono no Brasil. Essa é a proposta do painel ‘Créditos de Carbono: que papo é esse, eu quero saber?’, que acontece no próximo sábado (16), às 15h, durante o Glocal Experience, no Rio de Janeiro. A agenda vai abordar desafios, oportunidades e esforços do setor privado para o desenvolvimento desses mercados, bem como o papel do Estado em dar os contornos institucionais para seu amadurecimento. A perspectiva será a de líderes desse segmento.
Participam da agenda os co-CEOs da Future Carbon Group: Marina Cançado, que fará a mediação; e Fabio Galindo, um dos participantes da mesa. Concluem a composição do painel a presidente do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Marina Grossi, e o integrante da Diretoria de Crédito Produtivo e Socioambiental do BNDES, Bruno Aranha.
Segundo Fabio Galindo, não dá mais para esperar que os países resolvam o problema da emissão de gases poluentes sem o apoio da iniciativa privada. “O mercado de carbono pode e deve contribuir para essa equação, como tem feito. Não são opiniões, não há politização: há apenas fatos que endossam a necessidade de uma relação responsiva e compartilhada. Como é o nosso planeta”, pontua.
O painel vai elencar novas possibilidades e ferramentas que devem permear o setor de carbono, como ferramentas de monitoramento em tempo real. Desde a Conferência Climática de Glasgow (COP 26), realizada em 2021, o mercado internacional de carbono é regido por inúmeras regras que buscam regulamentar o comércio entre os países e entidades privadas que enfrentam desafios para cumprir as metas estabelecidas pela Agenda 2030.