Governo brasileiro firma 20 acordos comerciais com a China e busca parcerias em outras áreas

Nesta sexta-feira, o governo brasileiro anunciou a assinatura de 20 acordos comerciais entre empresas brasileiras e chinesas, durante a visita do presidente Luís Inácio Lula da Silva ao país asiático. Os acordos foram firmados principalmente nos setores de energia, infraestrutura e agronegócio, com destaque para as empresas do grupo JBS, que fecharam três acordos.

A marca Seara adquiriu 280 caminhões elétricos da JAC Motors, enquanto a Friboi fechou acordo para utilizar a estrutura de distribuição de produtos da WHG na China. Já a própria JBS firmou parceria com o Banco da China para crédito para exportação, com prazo de até 4 anos. Além disso, outras empresas brasileiras como Eletrobras, SPIC, Odebrecht, Power China, Vale, Suzano e BMV Global também firmaram acordos com empresas chinesas.

Durante a visita, Lula destacou a importância de estreitar as relações entre Brasil e China, não só no aspecto comercial, mas também em outras áreas como ambiental, de ciência e tecnologia e telecomunicações. “Temos com a China um extraordinário relacionamento, um relacionamento que a cada dia que passa fica mais agudo e se fortalece”, disse Lula.

O presidente brasileiro ressaltou que seu governo busca ir além da relação comercial com a China, buscando parcerias em áreas estratégicas e de interesse mútuo. “Queremos que a relação Brasil-China transcenda a relação comercial”, afirmou Lula. Ele também mencionou que seu governo representa um novo começo nas relações com a China, após as críticas feitas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao país asiático, que é o maior parceiro comercial do Brasil.

Os acordos firmados entre empresas brasileiras e chinesas representam uma importante parceria entre os dois países e podem abrir portas para novas oportunidades de investimento e cooperação. Os setores escolhidos para a assinatura dos acordos são estratégicos para o desenvolvimento econômico brasileiro e para a busca por soluções sustentáveis e renováveis. Com isso, o governo brasileiro busca fortalecer ainda mais as relações com a China, um importante parceiro comercial e estratégico do país.

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