O governo do presidente francês, Emmanuel Macron, rejeitou uma nova demanda dos sindicatos para reconsiderar um projeto de lei de aposentadoria profundamente impopular, enfurecendo líderes trabalhistas que disseram que o governo precisa encontrar uma saída para a crise. Enquanto isso, manifestantes em toda a França realizavam atos geralmente pacíficos em um décimo dia nacional de greves e protestos, mas confrontos ocorreram em algumas áreas.
Milhões de pessoas têm se manifestado e se juntado à greve desde meados de janeiro para mostrar sua oposição aos planos de Macron de fazer a maioria delas trabalhar mais dois anos, até os 64 anos. Líderes sindicais pediram ao governo que suspendesse o projeto de lei, desta vez sugerindo o uso de mediadores externos, mas o porta-voz do governo rejeitou a ideia, dizendo que o gabinete estava disposto a discutir outras mudanças políticas, mas não revisar o projeto de lei da aposentadoria.
Durante os protestos, houve confrontos em algumas áreas, como em Nantes, onde a parte da frente de uma agência bancária do BNP Paribas foi incendiada, e em Rouen, onde as autoridades confirmaram a ocorrência de confrontos. Líderes sindicais continuam pedindo que o governo encontre uma solução para a crise, enquanto os protestos continuam em todo o país.