Green Mining fecha parcerias com grandes empresas para valorização dos resíduos plásticos

O descarte inadequado de plástico se tornou um dos maiores desafios para o meio ambiente, é o que alerta a Organização das Nações Unidas (ONU). Provando isso em números, o Brasil é o 4° maior produtor de resíduos plásticos no mundo, com 11,3 milhões de toneladas, segundo dados do Banco Mundial. Desse total, apenas 145 mil toneladas foram efetivamente recicladas.

Pensando nesta grande dificuldade do país e focada em trabalhar para o fim da destinação inadequada dos plásticos, a startup Green Mining, em parceria com a Ambev, Unilever, Natura, Braskem, Akzo Nobel, Wise, Deink Brasil e Eco Panplas, iniciou uma jornada para aumentar a recuperação do material.

Com soluções customizadas para cada parceira, priorizando a recuperação de embalagens pós-consumo de forma eficiente e trazendo-as de volta para o ciclo de produção, a ação da Green Mining, juntamente com as empresas, realiza a coleta dos resíduos, por meio de um sistema de rastreabilidade com tecnologia blockchain, e garante que todo o material coletado seja enviado para reciclagem.

“O plástico não precisa ser nocivo ao meio ambiente. A ausência de uma resposta sistemática eficaz quanto ao descarte é o que tem deturpado a utilização do material. Queremos ajudar na mudança dessa cultura de descarte inadequado do plástico. Para se ter uma ideia da gravidade do assunto, aproximadamente 10 milhões de toneladas de plásticos chegam nos oceanos a cada ano. Reconhecemos essa urgência e com essas grandes parcerias, inovamos e promovemos um modelo de economia circular, mantendo o nosso propósito ambiental, social e econômico”, diz Rodrigo Oliveira, presidente da Green Mining, startup especializada em logística reversa inteligente que, desde 2018, já coletou e enviou para a reciclagem mais de 1,3 milhões de quilos de vidro.

De acordo com a demanda e projeto da empresa, a Green Mining customiza o seu processo de coleta de embalagens que, inicialmente, começou em condomínios, bares, lojas e restaurantes. A startup também criou um sistema que possibilita obter informações de cada etapa do processo, como data e local da coleta, quilos e destinação dos recicláveis. Além disso, com o sistema, é possível fazer o rastreamento total, em tempo real, de origem, trajeto e destino com a segurança que a tecnologia blockchain fornece.

Ao coletar grande quantidade de recicláveis com eficiência de custo, a Green Mining tem garantindo, também, respeito à mão de obra empregada, capacitando e contratando mais de 28 funcionários, sendo grande parte pessoas que já trabalhavam com reciclagem de maneira informal.

Atualmente, há operação de coleta de plástico nos seguintes bairros da capital paulista: Bela Vista, Brooklin, Centro, Itaim Bibi, Jardins, Moema, Mooca, Perdizes, Pinheiros, Vila Madalena, Vila Mariana e Vila Olímpia.

Artigo anteriorUm acidente que não precisava ter acontecido
Próximo artigoNa pandemia, demissão de funcionários deve ser ainda mais cuidadosa
Avatar
Para falar conosco basta enviar um e-mail para redacaomeioambienterio@gmail.com ou através do nosso whatsapp 021 989 39 9273.