Inflação na zona do euro diminui em fevereiro, mas núcleo dos preços continua a acelerar

De acordo com dados da agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, divulgados nesta sexta-feira (17), a inflação dos preços ao consumidor nos 20 países que usam o euro caiu para 8,5% em fevereiro, ante 8,6% no mês anterior. Esse resultado se deu em razão da grande queda nos custos de energia, que foi compensada pelo aumento nos preços em quase todas as outras áreas.

Entretanto, o avanço do núcleo dos preços continuou a acelerar e a inflação excluindo os preços voláteis de alimentos e combustíveis, um indicador observado de perto pelo Banco Central Europeu (BCE), saltou de 5,3% para 5,6%.

O BCE elevou as taxas de juros em mais 50 pontos-base na quinta-feira (16) para combater um aumento histórico nos preços. Suas novas projeções mostraram que a inflação subjacente ainda será persistente por muitos anos, ficando acima de sua meta de 2% até 2025.

Esse aumento do núcleo de preços, muitas vezes alimentado pelo aumento dos salários, tende a prolongar a inflação geral, tornando-a ainda mais difícil de controlar. Algumas autoridades do BCE já disseram que o viés é de alta porque o núcleo da inflação está se mostrando persistente, embora o BCE não tenha feito uma avaliação usual do risco de inflação em seu comunicado de política monetária na quinta-feira.

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