Manutenção Preventiva de Veículo: 11 pontos básicos para revisar

Manutenção preventiva de veículo: Saiba quais os pontos básicos que devem ser revisados para garantir o bom funcionamento. Além do desempenho para evitar falhas e desacelerar o desgaste de peças. 

É verdade que para levar o carro à oficina para uma revisão não há hora certa. Normalmente, os proprietários costumam realizar a manutenção quando estão próximos a passar por uma revisão/inspeção do DETRAN, ou desejam vender o veículo. 

No entanto, a manutenção preventiva deve ser realizada de forma regular ao menos a cada 10.000 km ou 6 meses, a fim de evitar falhas ou acidentes em que é preciso acionar a proteção veicular ou seguro, desacelerar o desgaste, e garantir um bom desempenho do veículo. 

hands car mechanic with wrench garage

Manutenção Preventiva de veículo: O que avaliar?

Confira a seguir quais os principais itens a serem avaliados em uma manutenção preventiva:

1. Bateria

A bateria é a fonte de energia do veículo, um elemento essencial que garante o funcionamento do motor e dos sistemas elétricos. Se o seu status não for adequado, poderá comprometer nossa segurança. 

Estima-se que 90% das avarias dos automóveis sejam devidas a deficiências no sistema elétrico, e que aproximadamente 40% correspondam a problemas na bateria, muitas destas avarias podem ser evitadas se não nos esquecermos de fazer manutenção preventiva e revisões periódicas. Isso evitará descargas inesperadas e prolongará sua vida útil. 

2. Luzes

Os faróis dos carros permitem que os condutores vejam e sejam vistos, por isso, é obrigatório manter o sistema de iluminação e sinalização em condições ideais.

Para tal, é aconselhável verificar mensalmente o bom funcionamento de todas as luzes (posição, médios, máximos, travão, piscas e seta, etc.) e manter a sua superfície exterior livre de lama e sujidade.

Da mesma forma, sempre que for detectada alguma irregularidade (queda de intensidade, por exemplo) um especialista deve ser consultado.

Também devemos levar em consideração o alinhamento dos faróis, pois o mau alinhamento pode causar ofuscamento aos motoristas que trafegam no sentido contrário.

3. Filtros

Os quatro filtros de um veículo são: óleo, ar, combustível e filtro de cabine. É importante que cada um deles esteja livre de sujeira e partículas para que o carro não sofra desgaste prematuro e falhas. 

Os filtros são responsáveis ​​por evitar que todo tipo de impurezas cheguem ao motor, por isso seu bom estado é muito importante para que cada um deles desempenhe sua função de forma adequada.

Filtros em mau estado podem causar desde uma falha no motor até um desconforto desagradável dentro do veículo. 

Falhas de filtro são uma fonte de problemas a serem evitados, portanto, uma intervenção rápida e barata como a manutenção preventiva veicular evitará todos esses problemas.

4. Freios

O sistema de freio é um dos principais elementos de segurança ativa do veículo. Junto com os pneus e amortecedores, os freios completam o “Triângulo de Segurança”.

Esses três sistemas estão intimamente relacionados entre si, de modo que o mau funcionamento de um deles também afeta o desempenho dos demais.

Para que o sistema de freio funcione sempre corretamente, é necessário manter os discos e pastilhas em perfeitas condições, pois são materiais de atrito que se desgastam com o uso e, portanto, requerem manutenção e substituição periódicas. 

Se ao conduzir observarmos sintomas como ruídos ou vibrações ao travar, que o pedal do travão afunda, fica muito duro ou perde a capacidade de travagem por percorrer mais distância do que o normal, devemos submeter o veículo a uma revisão o mais rapidamente possível.

5. Pneus

A condição dos pneus influencia a condução mais do que qualquer outro elemento do carro, pois estes são os únicos elementos em contato com o asfalto.

Devemos ter em mente que, se os pneus não tiverem ar suficiente ou a borracha estiver desgastada, nossa conexão com a estrada é frágil e afeta a capacidade de desempenho do veículo, além de causar acidentes. 

Recomenda-se levar em consideração a pressão recomendada pelo fabricante e ser inflado pelo menos uma vez por mês, e sempre antes de uma longa viagem.

Circular com a pressão adequada reduz o risco de danificá-los, aumenta sua vida útil e economiza combustível. 

Também é extremamente importante verificar regularmente o desgaste e a profundidade dos pneus.

Para garantir a máxima aderência e tração, a profundidade do piso dos pneus não deve ultrapassar 1,6 milímetros (limite legal estabelecido), sendo aconselhável trocá-los quando a profundidade for inferior a 3 milímetros. 

6. Amortecedores

Os amortecedores proporcionam conforto ao dirigir e representam uma garantia de segurança, pois ajudam a controlar o veículo em altas velocidades e em situações de risco.

A suspensão depende deles, encarregados de absorver as irregularidades do solo e garantir que os pneus estejam sempre em contato com o solo. 

  • Como verificar o estado dos amortecedores:

Vários fatores afetam progressivamente seu correto funcionamento: condições da estrada, carga do veículo, quilometragem, clima muito frio, calor e umidade.

Portanto, é muito importante que sejam verificados prontamente em uma oficina de confiança ou em caso de observação de alguma alteração realizar a manutenção preventiva. 

Se estiverem desajustados, o carro não se adapta bem ao asfalto, o que fará com que, em determinadas situações, os pneus percam o contato com a estrada, causando desgaste prematuro ou irregular dos pneus e menor aderência que torna a condução insegura. 

7. Correia dentada

A correia dentada é o elemento responsável pela sincronização do motor de 4 tempos (admissão, compressão, expansão e escape), a abertura e fechamento das válvulas, bem como a ignição das velas em motores a gasolina ou injeção em motores a diesel. 

Essa peça merece atenção especial devido a sua importância na engrenagem interna do motor, pois seu mau funcionamento pode gerar um efeito dominó e afetar outras partes do mesmo. Além disso, sua quebra pode causar uma avaria séria e cara no motor. 

A melhor previsão é substituí-lo com base nos prazos recomendados pelo fabricante e até mesmo trocá-lo preventivamente.

A duração estimada da correia dentada está estabelecida no livro de manutenção do automóvel, onde se recomenda uma quilometragem máxima. 

8. Óleo

Os lubrificantes minimizam o desgaste das peças do motor, canalizam as partículas metálicas decorrentes desse desgaste para o filtro, auxiliam na refrigeração e evitam vazamentos diminutos no circuito devido às suas propriedades de vedação.

Portanto, além de substituí-lo quando indicado pelo fabricante (entre 5.000 e 30.000 quilômetros, dependendo do modelo), seu nível deve ser verificado com frequência. 

Pelo menos uma vez por mês e sempre antes de uma longa viagem, se o nível estiver baixo, o mais indicado é ir diretamente à oficina e pedir a troca do óleo.

Veículos mais antigos geralmente consomem mais lubrificante do que o esperado, neste caso é conveniente trocar a cada poucos quilômetros.

9. Líquido de arrefecimento 

O líquido de arrefecimento cumpre uma missão fundamental entre os líquidos do carro: por um lado, é responsável por evitar o congelamento da água no circuito e, por outro, por expulsar parte do calor gerado pela combustão, evitando superaquecimento.

Um excesso de temperatura pode derreter os pistões e até mesmo provocar uma perigosa explosão interna, por isso, é essencial realizar a manutenção preventiva. 

  • Como baixar a temperatura do motor do carro

O líquido de refrigeração, geralmente, é composto por água destilada e anti congelante concentrado, o que também garante que o líquido não congele e danifique o circuito no inverno.

Em suma, ele deve ter um ponto de ebulição muito alto e um ponto de congelamento baixo, além de propriedades anticorrosivas e anti incrustantes.

Seu nível deve ser verificado regularmente e restabelecido quando necessário.

10. Limpadores de para-brisa

90% das informações que precisamos para dirigir são recebidas através da visão, portanto, é fundamental ter uma boa visibilidade durante a condução.

Não é em vão que muitos dos acidentes acontecem com más condições de visão e sob condições atmosféricas adversas, por isso, é importante manter os limpadores limpos e as palhetas em perfeitas condições.

  • Como corrigir a falha do limpador de para-brisa

As palhetas do limpador de pára-brisa são feitas de borracha e, portanto, mudanças bruscas de temperatura, longas exposições ao sol e a passagem do tempo jogam contra elas.

É normal que se deteriore, a borracha se deforme ou endureça. Por isso, recomendamos a substituição das escovas de 6 em 6 meses.

É uma peça de reposição econômica que nos garantirá a visibilidade necessária para dirigir com segurança.

11. Sistema de exaustão e catalisadores

O sistema de escapamento tem uma dupla missão no cuidado com o meio ambiente: reduzir as emissões poluentes e o ruído dos gases que saem do motor.

Os elementos do sistema de escapamento são peças que devem ser trocadas periodicamente, uma vez que apresentem fadiga ou deterioração em seu funcionamento. 

Se não o fizermos a tempo em uma manutenção preventiva, nosso veículo, além de não funcionar corretamente, consumirá mais combustível e aumentará as emissões de CO2. 

É importante realizar uma revisão regular de todos os componentes do sistema de escapamento do nosso veículo em uma manutenção preventiva, pois seu bom funcionamento afetará diretamente nossa segurança, nosso bolso e o meio ambiente.

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