Marburg: entenda sobre o vírus e por que é um dos mais letais do mundo

O vírus Marburg não tem a mesma popularidade de outros semelhantes, mas suas consequências graves fazem dele um dos agentes patogênicos mais importantes a serem combatidos.

Funcionários de fábricas de filtros hidráulicos e outras empresas devem ficar atentos às carteiras de vacinação e às taxas de infecção em outros países, no caso de planejarem uma viagem de férias, por exemplo.

Os riscos de contaminação podem ser minimizados com as devidas medidas de biossegurança individual. Para isso, continue lendo este artigo e entenda o que é esse vírus, como ele é transmitido e como evitá-lo.

O que é o vírus Marburg?

O vírus Marburg é um vírus altamente patogênico que causa febre hemorrágica viral em seres humanos e primatas não humanos. Ele pertence à família Filoviridae, que inclui outros vírus altamente patogênicos, como o vírus Ebola.

É um vírus de RNA, que significa que ele contém uma molécula de RNA como seu material genético. Ele possui uma estrutura filamentosa em formato de tubos de ferro redondo com cerca de 800 nanômetros de comprimento e 80 nanômetros de diâmetro.

A febre hemorrágica é uma doença grave que pode ser causada por vários vírus diferentes, incluindo o Marburg. É chamada de febre hemorrágica devido aos sintomas de sangramento que podem ocorrer em alguns casos.

Em casos graves, pode ocorrer sangramento interno e externo, choque e falência de múltiplos órgãos. A febre hemorrágica é uma doença rara, mas grave, com uma taxa de mortalidade que varia dependendo do vírus causador e do tratamento disponível.

Não há tratamento específico para a febre hemorrágica, e o tratamento é geralmente de suporte para aliviar os sintomas e manter as funções vitais.

De onde ele surgiu?

O vírus Marburg recebeu o seu nome a partir da cidade de Marburg, na Alemanha, onde ocorreu o primeiro surto documentado, em 1967.

Acredita-se que o vírus tenha sido transmitido a seres humanos por meio de primatas infectados que foram importados da Uganda para pesquisa em laboratórios na Alemanha.

Desde então, vários surtos da doença foram relatados em diferentes partes da África, incluindo o Congo, Quênia, Angola e Uganda.

O seu reservatório natural é ainda desconhecido, mas acredita-se que morcegos frugívoros possam ser os hospedeiros naturais do vírus.

Portanto, é preciso tomar cuidado com o descarte de materiais, como saco de rafia para entulho, pois, quando descartados inapropriadamente, eles podem servir de ninho para a procriação desses animais.

Os surtos da doença são geralmente associados a práticas culturais, como enterros tradicionais em que as pessoas entram em contato direto com o corpo da pessoa falecida.

Embora a origem exata do vírus Marburg não seja totalmente compreendida, sabe-se que é endêmico em algumas regiões da África.

A pesquisa continua em busca de respostas sobre a origem e a transmissão do vírus Marburg a fim de prevenir a sua propagação e minimizar os impactos em potencial da doença.

Entenda o processo de transmissão

O vírus é transmitido principalmente por meio do contato com fluidos corporais de uma pessoa infectada ou de um animal infectado. Os fluidos corporais que podem transmitir o vírus incluem sangue, saliva, suor, urina, fezes, vômito, sêmen e leite materno.

A transmissão também pode ocorrer através do contato direto com a pele ou mucosas, como olhos, nariz e boca da pessoa infectada.

Essa forma de contágio é mais comum em ambientes hospitalares, onde o contato com fluidos corporais é mais frequente e as medidas de controle de infecção podem não ser adequadamente implementadas.

O contato com objetos contaminados, como agulhas ou seringas infectadas, ou através do contato com superfícies que foram contaminadas, como copos, talheres e tubos PEAD, também é uma forma de transmitir o vírus.

A transmissão do vírus Marburg também ocorre através do contato com animais infectados, como macacos, morcegos e porcos-espinhos. Os humanos podem se infectar ao manipular ou consumir carne desses animais infectados, ou ao ter contato com suas fezes ou urina.

É importante ressaltar que o vírus não é transmitido pelo ar ou por picadas de insetos, como mosquitos. Portanto, a transmissão ocorre principalmente através do contato direto com fluidos corporais infectados, seja de uma pessoa ou de um animal.

Devido à gravidade da doença e sua taxa de mortalidade, é essencial tomar medidas preventivas para evitar a transmissão do vírus Marburg.

O uso de equipamentos de proteção pessoal, como luvas, máscaras e óculos de proteção, é fundamental para profissionais de saúde que trabalham em ambientes de alto risco.

Atente-se aos sintomas

Como já foi dito, a infecção pode causar uma doença grave chamada febre hemorrágica de Marburg, que pode ter um curso rápido e letal. Os sintomas iniciais da infecção são semelhantes aos da gripe, incluindo:

  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Fadiga;
  • Dor muscular.

À medida que a doença progride, os sintomas podem piorar e se tornar mais graves. Além dos sintomas iniciais, a febre hemorrágica de Marburg pode causar outros sintomas, como náusea, vômito, diarreia, dor abdominal e sintomas respiratórios.

Em casos mais graves, os pacientes podem desenvolver hemorragias internas e externas, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Produtores de placa de polietileno que sentirem esses sintomas devem buscar atendimento profissional e iniciar o tratamento.

Os pacientes com febre hemorrágica de Marburg também podem desenvolver icterícia, que é uma coloração amarelada da pele e dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no corpo.

A doença pode causar erupções cutâneas e sangramento das gengivas, nariz e olhos. Os sintomas da febre hemorrágica geralmente aparecem dentro de 5 a 10 dias após a exposição ao vírus. O período de incubação pode variar de 2 a 21 dias.

É importante notar que, assim como acontece na infecção da COVID-19, nem todas as pessoas infectadas com o vírus Marburg desenvolvem sintomas.

Alguns indivíduos podem ser portadores assintomáticos do vírus, mas ainda assim podem transmitir a infecção para outras pessoas.

Se uma pessoa desenvolver sintomas de febre hemorrágica após a exposição ao vírus Marburg, é importante procurar atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a melhorar as chances de sobrevivência.

A febre hemorrágica é uma doença grave que pode levar à morte em cerca de 90% dos casos. Assim, é fundamental que os médicos emitam atestados para trabalhadores que fazem corte e dobra de chapas de aço e precisam se afastar durante o tratamento.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da infecção por Marburg pode ser difícil devido à natureza dos sintomas iniciais, que são semelhantes aos de outras doenças virais. A identificação precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e a prevenção da propagação da doença.

O diagnóstico é geralmente realizado por meio de testes laboratoriais que, assim como uma pesquisa de nobreak preço, detectam a presença do vírus no sangue ou em outros fluidos corporais, como saliva, urina, fezes e secreções respiratórias.

Os testes comumente usados incluem a PCR (reação em cadeia da polimerase) em tempo real, que detecta o material genético do vírus, e a sorologia, que detecta a presença de anticorpos específicos contra o vírus.

Os pacientes com suspeita de infecção por Marburg geralmente são isolados para evitar a propagação da doença e para proteger os profissionais de saúde que cuidam deles.

Além disso, os profissionais de saúde devem usar equipamentos de proteção individual, como luvas, máscaras e aventais, para evitar o contato com fluidos corporais infectados.

O diagnóstico pode ser desafiador devido à falta de recursos laboratoriais em algumas áreas onde a doença ocorre. A identificação precoce de casos suspeitos e a notificação às autoridades de saúde pública são fundamentais para controlar a propagação da doença.

Em áreas endêmicas, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes da possibilidade de febre hemorrágica de Marburg e saibam como notificar as autoridades de saúde pública e conduzir a triagem e isolamento de pacientes suspeitos.

Tratamento e prevenção

Atualmente, não há cura específica para a infecção por Marburg, e o tratamento é principalmente sintomático, ou seja, busca aliviar os sintomas do paciente e fornecer suporte para as funções vitais do corpo.

Os pacientes geralmente são tratados em hospitais com medidas de isolamento rigorosas e com o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais de saúde.

O tratamento pode incluir a administração de fluidos intravenosos para manter o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, medicação para controlar a febre e a dor, e assistência respiratória em casos graves.

Além disso, é importante que o paciente receba cuidados de suporte adequados, como repouso, hidratação e nutrição adequadas, e tratamento de outras condições que possam estar presentes.

A prevenção da infecção por Marburg é fundamental e pode ser alcançada por meio de medidas preventivas simples, assim como o uso de luva anticorte na jardinagem.

É importante fazer a lavagem frequente das mãos, evitar contato com fluidos corporais de pessoas infectadas, não compartilhar objetos pessoais, como agulhas e seringas, e aderir a práticas seguras de sepultamento.

Além disso, a pesquisa continua em busca de terapias e vacinas específicas para a infecção por Marburg.

Várias abordagens de tratamento e prevenção estão em desenvolvimento, incluindo o uso de anticorpos monoclonais, terapias antivirais e vacinas experimentais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.