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Moradores do Jardim Maravilha, no Rio, denunciam despejo de “resto de asfalto” pela Prefeitura em pleno ano eleitoral

Foto: Meio Ambiente Rio

Moradores da Rua Ronda Alta, localizada no bairro Jardim Maravilha, Zona Oeste do Rio de Janeiro, manifestaram indignação diante do que eles chamam de uma prática recorrente da Prefeitura do Rio: o despejo de resto de asfalto nas vias, em uma tentativa de maquiar problemas estruturais da região. Este é um tema que ganhou relevância nos últimos dias, com a proximidade das eleições municipais.

A questão remonta a anos anteriores, com promessas feitas pelo então candidato e atual prefeito Eduardo Paes durante sua campanha eleitoral em 2008, quando concorria ao seu primeiro mandato. Paes prometia a urbanização completa da Zona Oeste, um compromisso que constava em seu plano de governo. No entanto, segundo os moradores, essas promessas nunca foram cumpridas integralmente, deixando a comunidade local em estado de abandono e com infraestrutura precária.

A prática de espalhar restos de asfalto pelas vias, uma medida que tem sido criticada por moradores e opositores políticos, volta a ganhar destaque em ano eleitoral. Os habitantes do Jardim Maravilha se sentem enganados pela gestão municipal, especialmente considerando que muitos deles mantêm o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) em dia, esperando retorno em serviços públicos de qualidade.

A revolta da comunidade é evidenciada pelo pronunciamento do vereador Pedro Duarte, do partido Novo, que apontou que a Prefeitura do Rio dispõe de expressivos 3 bilhões em caixa, conforme relatórios financeiros disponíveis. Diante disso, os moradores exigem uma resposta oficial sobre os motivos que levaram a gestão municipal a adotar essa prática, em vez de investir em melhorias estruturais efetivas.

A utilização de restos de asfalto como solução paliativa para problemas de infraestrutura é considerada inadequada pelos moradores, que reivindicam ações concretas e eficazes por parte do poder público para solucionar as deficiências enfrentadas pela comunidade. Além disso, a prática suscita questionamentos sobre a transparência na gestão dos recursos municipais e a priorização das necessidades reais da população.

Diante da repercussão negativa e das cobranças da comunidade e da oposição política, a Prefeitura do Rio se encontra pressionada a se pronunciar oficialmente sobre o assunto e a apresentar medidas efetivas para resolver os problemas estruturais enfrentados pelo bairro Jardim Maravilha e por toda a Zona Oeste da cidade.

Os moradores permanecem atentos e mobilizados, reiterando sua exigência por uma gestão transparente, responsável e comprometida com o bem-estar e o desenvolvimento da comunidade local. Enquanto isso, o debate sobre a utilização de recursos públicos e a qualidade dos serviços prestados pela Prefeitura do Rio permanece em pauta, em um contexto de crescente expectativa e cobrança por parte da população.

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