Como o uso de novas tecnologias digitais pode otimizar os processos do setor público

A era das filas imensas, muito tempo de espera e burocracia exacerbada pode estar com os dias contados no setor público. Isso porque, cada dia mais, os órgãos públicos da União, estados e municípios têm investido no desenvolvimento e na criação de novas tecnologias digitais para atender melhor o cidadão brasileiro, como dispõe a Lei nº 13.243, de 2016, que “estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional do país”.

Todavia, o uso de novas tecnologias digitais no sistema público é um desafio grande para o governo, que deve atender toda a população de forma equitativa, ou seja, deve pensar formas de implementar uma tecnologia inclusiva, e não excludente. Assim, a implantação e transição dos sistemas deve ocorrer de modo equilibrado, para que a adaptação seja eficiente e não gere transtornos para a população; afinal, o objetivo da automação do atendimento é facilitar e agilizar o atendimento, bem como reduzir a burocracia dos processos públicos.

Além da redução da burocracia e da otimização do tempo de atendimento, existem outros benefícios de se adotar o uso de sistemas digitais no setor público, como a agilização das etapas do processo, economia dos recursos públicos, mais agilidade no atendimento e maior alcance da disponibilidade de serviços e soluções à população. O Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria-Geral da União já adotaram formas de sistemas automatizados para reduzir a burocracia, com bots de atendimento ao cidadão e de pesquisa de informações públicas com mais eficiência.

Os órgãos públicos ainda contam com o apoio das “govtechs”, empresas focadas em desenvolver tecnologias para o governo, visando aprimorar e inovar a qualidade do atendimento de serviços oferecidos ao cidadão, oferecendo soluções por meio de inteligência artifical, blockchain e segurança dos sistemas e dados governamentais.

Com o desenvolvimento tecnológico em alta nos órgãos públicos, o investimento para o setor administrativo e de Tecnologia da Informação está em alta, sendo uma boa possibilidade de ingresso na área, seja por meio de acordos entre as empresas privadas de TI e os setores públicos, startups ou por meio de concursos no Brasil, que estão com editais lançados ou que devem lançar nos próximos anos. Afinal, é imprescindível que se tenha bons profissionais para atuar na modernização dos sistemas de atendimento dos governos no país.

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