O que muda e quais serão as tendências pós COVID-19 no mercado e no segmento de logística

A pandemia que afeta a população mundial é um bom exemplo de revolução, uma vez que traz alterações profundas inclusive na forma com que as pessoas executam as tarefas no dia a dia, das mais simples, até as complexas.

Por acompanhar essas mudanças, sinto-me preocupado em observar e falar sobre as tendências, as formas de realizar um trabalho mais consciente e o que esperar dos próximos anos principalmente no cenário de logística, especialmente se tratando de uma startup.

Nesse momento, podemos ver que as novas economias têm garantido um espaço especial. Elas são uma expressão do que vem pela frente como novas rotinas e hábitos que colaboram para o crescimento desse novo cenário que se desenha diante de nós.

Com o uso da tecnologia atual, essa novidade promete trazer ainda mais agilidade para a vida das pessoas. Para ter um bom exemplo de como funciona, basta se perguntar há quanto tempo que você não pega uma enciclopédia ou dicionário na mão. Ou mesmo, há quanto tempo você não pede um táxi através de uma ligação? E mais importante no momento, há quanto tempo você está trabalhando em home office?

É perceptível que essas questões abriram espaço a novos tipos de economia, que também foram intensificados pela crise do Coronavírus.

 Por exemplo, a economia colaborativa se baseia em comportamentos mercantis, onde há o compartilhamento de produtos e serviços. De uns anos até aqui, a tecnologia contribui com a economia colaborativa, onde experiências, informações e conhecimentos são compartilhados a fim de proporcionar um relacionamento de duas vias, onde ambos saem no lucro. Em contrapartida, na economia compartilhada não há a necessidade de ter bem para fazer uso do mesmo, como acontece em aplicativos de carona e delivery.

Já a economia criativa trata de atividades que demandam da criatividade para serem executadas, como a criação de algo em que a mão de obra das pessoas é a principal aliada, com itens que geram valor para a sociedade. Um bom exemplo é que, com a atual crise, a produção de máscara artesanais aumentou.

E no que diz respeito ao financeiro, temos a economia multimoedas que visa realizar a troca monetária nas moedas já existentes, moedas virtuais ou como permuta de serviços. Vemos isso em aplicativos que retém o troco para integrar uma compra futura, por exemplo.

O coronavírus gerou um desequilíbrio entre demanda e oferta. No comércio exterior constatou-se uma grande redução de importação da China, rotas foram canceladas, Blank Sailing, queda dos preços dos barris de petróleo e retenções de mercadorias em diversos países. Ao analisar esses contratempos, vemos que o consumidor e as empresas ficam no escuro e sem saber o que esperar dos próximos passos, se os resultados serão a curto ou a longo prazo.

Enquanto alguns segmentos de mercado perdem suas capacidades de trabalho por esse período, outros ganham ainda mais importância. Plataformas online, marketing digital, tecnologia e automatização, softwares de monitoramento e fertilização para agronegócios e produtos feitos em casa terão grandes demandas a curto e longo prazo. Além disso, uma boa notícia é que com isso, crescem as medidas de desburocratização, facilitando a relação de trabalho para todos, até mesmo com o trabalho remoto.

No entanto, por esse instante, diminuem as demandas de outros serviços, como a área de cosméticos e beleza, que passa a ter uma prioridade menor, além do turismo, eletrodomésticos, a implementação de novos projetos em empresas e também uma queda considerável nos passeios e compras em lojas físicas.

A economia teve grandes e bruscas mudanças, consequentemente as relações do comércio exterior também. Mas ainda que todos os segmentos estejam enfrentando desafios, novas tendências estão surgindo para agregar valor ao mercado econômico e financeiro.

Helmuth Hofstatter

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