Ondas de calor: O que pode explicar a sua intensidade na Europa?

A Europa vive ondas de calor intensas ligadas à seca, que são uma das principais causas dos incêndios que estão acontecendo também.

Devido às condições meteorológicas e para evitar quaisquer riscos, a cidade do sul da França decidiu cancelar a tradicional queima de fogos de artifício em 14 de julho, o Dia Nacional da França. A Península Ibérica vive a pior seca dos últimos milênios.

Essas ondas de calor na Europa são um fenômeno causado por eventos climáticos extremos no continente europeu, causando até incêndios, e ocorrem porque as temperaturas no Mediterrâneo estão atualmente em níveis recordes.

Além disso, os recentes períodos secos ao longo do verão europeu tornaram-se mais longos. Os incêndios registados na Europa têm, portanto, uma relação clara com as condições naturais do local.

Segundo alguns relatório de impacto ambiental, a mudança climática afetará a situação, pois produzirá fenômenos cada vez mais extremos, principalmente em relação aos registros de altas temperaturas.

Os incêndios na Europa têm muitas consequências, como danos materiais e econômicos substanciais. A degradação ambiental também é uma consequência negativa desses eventos.

Em 2018, o maior incêndio registrado na Europa ocorreu na Grécia, quando mais de 100 pessoas morreram.

Neste artigo, vamos abordar algumas considerações sobre a ocorrência desses eventos climáticos e como estão sendo feitas as medidas pelas organizações públicas. Confira!

Visão geral de ondas de calor na Europa

Os climas quentes e secos típicos do verão na Europa mediterrânea favorecem a ocorrência de grandes incêndios florestais.

A intensificação deles tem sido associada ao aumento das temperaturas registadas na Europa, sobretudo nos últimos anos, segundo análise de ar ambiente.

As consequências dos incêndios na Europa incluem redução da qualidade do ar, degradação ambiental e aumento dos problemas respiratórios. Eles também causaram enormes perdas econômicas, principalmente por causa do turismo, que é o ponto forte.

Dados do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas mostram que as ondas de calor se tornaram uma ocorrência comum naquela região. O registo de temperaturas extremas, aliado às características do clima e da vegetação mediterrânica, contribuíram para os incêndios.

As alterações climáticas globais são outros fatores que contribuem para o aumento dos incêndios florestais na Europa. Em 2018, um grande incêndio florestal eclodiu na Grécia, que se acredita ser o maior deste século no continente europeu.

Quais as causas de incêndios na Europa?

Os incêndios florestais são um fenômeno frequente na Europa, especialmente na parte sul do território europeu, que se caracteriza por um clima e vegetação de tipo mediterrânico.

O clima quente e seco da região favorece grandes incêndios florestais, principalmente no verão, estação caracterizada por altas temperaturas e ventos fortes, o que acaba contribuindo negativamente quando esses incêndios começam.

A presença de coberturas vegetais muito secas, como maquis e garrigues, também é um fator a favor da propagação das chamas. Esses incêndios geralmente têm causas naturais, como raios, mas como não há chuva para apagar o fogo, ele só se alastra.

Por incrível que pareça, os incêndios contribuem para a regeneração das florestas mediterrânicas e são uma parte importante da dinâmica biológica deste ecossistema. O problema começa quando isso é agravado pelo aquecimento global.

Além disso, além de realizar atividades como fazer fogueiras e limpar terras agrícolas, também são causadas por ações humanas, por meio de ações de incendiários.

No entanto, a intensidade e a recorrência dos incêndios florestais na Europa têm despertado a atenção da comunidade científica internacional ao longo dos anos.

O registro de eventos climáticos extremos na Europa mediterrânea mostra que, além das causas naturais mencionadas, existe um forte fator relacionado à mudança ambiental global. Temperaturas extremas tornaram-se comuns em todo o continente nos últimos anos.

Por exemplo, dados oficiais apontam para julho de 2021 como um dos meses mais quentes registrados pela Agência Meteorológica Europeia. 

Neste caso, a seca prolongada e a presença de vegetação inflamável levam diretamente ao desencadeamento de incêndios, portanto existe uma ligação direta entre o recorde de altas temperaturas na Europa nos últimos anos e a recorrência e intensificação dos incêndios.

Quais as consequências?

A Grécia é um dos países europeus mais afetados pelos incêndios florestais, mas isso não impediu de outros países serem afetados gravemente também.

Por exemplo, recentemente, mais a sul, a Península Ibérica nunca esteve tão seca nos últimos mil anos, segundo os especialistas. Temperaturas acima de 40°C sufocaram Portugal e Espanha, com termômetros programados para subir ainda mais nos próximos dias.

A temperatura deve atingir 42°C na Extremadura (sudoeste da Espanha) e 41°C na Andaluzia (sul) segundo a Agência Meteorológica Espanhola (Aemet). A alta temperatura esperada deve ser superior a 35°C no noroeste do país, onde geralmente não é muito quente.

Devido ao calor e à seca, as províncias do sul da França, como Gard, Alpes-Maritimes e Bouches du Rhône, enfrentam incêndios desde o início do verão no hemisfério norte. 

Em Gard, onde fica a cidade de Nimes, a seca começou há um mês, e a Câmara Municipal notificou o cancelamento dos fogos em 14 de julho.

Com isso, além das consequências particulares como perdas de casas e recuperação de telhado industrial para as empresas, os incêndios florestais têm uma série de consequências para o meio ambiente e para a sociedade.

Coletivamente, esses fenômenos estão associados a um declínio na qualidade ambiental local, graves danos ambientais e inúmeras perdas econômicas.

A intensificação das ondas de calor e os consequentes incêndios florestais na Europa têm levado diretamente a crescentes preocupações entre os moradores locais sobre os danos ambientais, econômicos e humanos causados ​​por esses eventos.

Em suma, os principais consequências nos aspectos ambientais e sociais são:

  • Perda da biodiversidade local;
  • Redução da cobertura vegetal;
  • Secas severas;
  • Alta quantidade de poluentes emitidos pelos incêndios;
  • Aumento dos problemas de saúde da população;
  • Altas perdas materiais como queima de casas;
  • Perdas de equipamentos e instalações de transporte público;
  • Altas perdas econômicas;
  • Declínio da atividade turística na Europa.

De fato, essas consequências são mesmo drásticas para qualquer sociedade, e mesmo que haja inspeções e consultoria ambiental, é essencial algumas medidas governamentais e também sociais.

Ou seja, as pessoas também podem e devem contribuir para que esses casos de incêndios devido ao calor diminuam.

Como evitar incêndios em ondas de calor?

Afinal, como evitar esses incêndios do ponto de vista social? Mesmo que estejamos falando da Europa, é essencial que em todos os continentes e países do mundo exista uma conscientização para realizar medidas preventivas.

Então separamos algumas dicas que podem servir para todas as pessoas. A primeira é evitar fumar onde houver possibilidade de queima de vegetação (como vegetação seca), já que isso pode começar um incêndio difícil de controlar numa época de seca.

Então nunca jogue pontas de cigarro ou fósforos no chão, pois podem causar incêndios florestais. Não acenda fogo perto de vegetação, nem mesmo manusear outras fontes de calor, como velas ou incenso.

Para as organizações corporativas industriais, é essencial a realização de um plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais para não poluir o meio ambiente. Se um incêndio ocorrer e você puder dissipar o fogo, pode seguir alguns passos simples.

Retire os galhos, flores e folhas ou elementos que possam aumentar ainda mais a gravidade do incêndio. Use areia, pedras ou valas para cercar o fogo para evitar que ele se espalhe. Utilize elementos de combate a incêndio, como areia, sujeira ou água.

De fato, o que tem acontecido na Europa vai além de forças humanas, pois são causados por fatores climáticos naturais, o que pode prejudicar inclusive a outorga de uso de água subterrânea.

Mesmo que iniciados por fenômenos naturais e tendo uma vantagem para o ambiente quando em escala reduzida, esses incêndios podem agravar até mais o efeito estufa, que vem causando problemas a todo o mundo nas últimas décadas.

Considerações finais

Diante desses preocupantes fatores que têm ocorrido na Europa, tentaram implementar diversos acordos ambientais em nível regional e global, como o Pacto Verde Europeu e o Acordo Climático de Paris.

Esses acordos sinalizaram a necessidade de uma constante análise de solo no local, também com uma análise de água para caldeira, para tentar manter tudo sob controle, mas essa situação continua sendo uma preocupação para os próximos anos.

Esses acordos permanecem tímidos e não terão efeito imediato na mitigação das mudanças ambientais globais, mas já é um primeiro passo para as pessoas tomarem consciência da gravidade de tudo o que está acontecendo com o nosso planeta.

Portanto é necessário promover uma maior exploração da relação entre os incêndios florestais frequentes e intensos e as alterações climáticas. Além disso, é necessário traçar metas e estratégias para minimizar os impactos ambientais, econômicos e sociais desses incêndios.

Nesse contexto, o próximo grande simpósio sobre questões ambientais globais ganhou importância. A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2026 será realizada na Escócia, a maior discussão do mundo sobre mudanças climáticas e suas consequências.

Afinal, são medidas indispensáveis, principalmente devido à relação entre as condições naturais extremas causadas pelas alterações climáticas e o aumento dos incêndios em solo europeu, o que faz parte da população precisar até mesmo de um respirador pulmonar.

Portanto, a tendência é de eventos mais extremos relacionados ao calor e, portanto, um aumento no número de incêndios florestais.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.