Porto do Açu comemora dez anos de criação de reserva ambiental com inauguração de sede aberta à visitação pública

Maior reserva ambiental privada do Estado do Rio de Janeiro terá atividades de ecoturismo abertas ao público

O Porto do Açu inaugurou no fim da semana passada a nova sede da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Caruara, um espaço dedicado à visitação pública, pesquisa científica e serviços ambientais, em São João da Barra, no Norte Fluminense. Maior reserva ambiental privada em extensão do Estado do Rio de Janeiro, a RPPN protege um importante fragmento de restinga de alto valor ecológico, que abriga espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. 

O projeto de arquitetura da nova sede atende a critérios de construção sustentável e conta com geração de energia solar e reuso de água da chuva. A nova sede abriga também o Programa de Monitoramento de Tartarugas Marinhas (PMTM), que já devolveu mais de um milhão de filhotes ao mar. Inaugurado em um evento que reuniu colaboradores e parceiros, o novo espaço foi apresentado e seguirá com eventos-teste para que possa ser aberto ao público em agosto. 

Parceiro do PMTM desde a sua implantação, a Fundação Projeto Tamar terá agora uma base dentro da Sede Caruara — o que amplia ainda mais o objetivo de promover a recuperação das populações de tartarugas marinhas, desenvolvendo ações de pesquisa, conservação e inclusão social. Esta será a 23ª base operada pelo Tamar no país, localizada em um ponto estratégico, já que o litoral norte fluminense é considerado uma área de extrema importância biológica por apresentar um número significativo de desovas e por proporcionar o nascimento de mais machos, o que é fundamental para garantir a variabilidade genética da população. 

“Somos reconhecidos em âmbito nacional e internacional com diversos prêmios de sustentabilidade que atestam esse legado socioambiental para o estado do Rio. Todas as atividades de conservação de espécies de fauna e flora do ecossistema de restinga seguirão ativas e serão multiplicadas através do novo espaço, que terá acesso gratuito e atividades que estimulam a educação ambiental e tornam o público multiplicador da preservação de todo este ecossistema”, explica José Firmo, CEO do Porto do Açu. 

Na inauguração também foi lançado o slogan “Viva Caruara”, em consonância com a nova fase da reserva, que agora permitirá que este novo polo de educação ambiental e lazer seja frequentado por moradores e turistas. 

Para garantir maior aproximação com o público, o local escolhido para instalação da sede fica próximo à área já frequentada pelos visitantes da região. A localização estratégica permite a construção do relacionamento necessário com a comunidade local, a partir da geração de oportunidades dentro e fora da sede. 

Nesta fase-teste que precede o início da operação, as atividades estão sendo simuladas internamente, com pequenos grupos percorrendo os prédios e trilhas traçadas. Em breve, atrações como Birdwatching (turismo para observação de pássaros raros), kitesurfing, canoagem e pedalinho também poderão ser praticados pelos visitantes. 

Toda a programação ficará disponível no hotsite que será lançado para facilitar o acesso à Sede e servirá para os agendamentos das atividades disponíveis. A página contará ainda com home institucional, com a história e números da Caruara, além de área para patrocinadores e futuros parceiros. 

Dez anos da Caruara: Porto do Açu na vanguarda da sustentabilidade 

Desenvolvido pela holding Prumo, controlada pela EIG Partners, o Porto do Açu mostra que é um porto que atua na vanguarda dos princípios de sustentabilidade desde a sua criação. Criada de forma voluntária em 2012, a Reserva Caruara é a maior reserva ambiental privada em extensão do Estado do Rio e protege um importante fragmento de restinga de alto valor ecológico, que abriga espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. 

Dez anos depois, a Reserva promove a biodiversidade do maior fragmento remanescente de restinga em área privada do Brasil, por meio de ações e serviços que geram conhecimento científico, educação e benefícios ambientais, sociais e econômicos. São 40 km² de área protegida — o equivalente a mais de 5 mil campos de futebol. Desde 2012, mais de 1,3 milhão de mudas foram plantadas e 573 espécies de fauna e 307 de flora, identificadas e catalogadas.

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