Quais são os males da indústria da beleza ao meio ambiente?

Desde os primórdios da humanidade, o belo, o feio e demais noções pertencentes à estética são alvos de grandes reflexões. Historicamente, os olhares incidiram sobre ela de várias maneiras e, até mesmo, filosoficamente. Hoje, fala-se da indústria da beleza.

Mentes pensantes como Aristóteles, filósofo da antiguidade greco-romana, e Immanuel Kant, filósofo alemão renomado, já deram à luz considerações ricas sobre as noções de beleza e de estética.

Contudo, hoje e mais do que nunca, a beleza se faz mais alvo do marketing, da moda, da publicidade e da indústria do que da filosofia e das ciências humanas.

Esse apoderamento sobre a estética que exercem os campos do conhecimento e da ação relacionados à produtividade faz que ela se transforme em um produto.

Por consequência, tornando-se um produto, ao modo de qualquer outro, aplica-se nele um processo de fabricação; este que implica grande apelo a matérias-primas e a uso dispendioso de recursos biológicos.

É devido a essa situação que surgem, hoje em dia, enormes discussões a respeito dos prejuízos que esses processos de fabricação e de produção causam no mundo.

Fala-se de, nesse caso, à parte das mazelas psicológicas que a indústria da beleza pode trazer à sociedade, dos males suscitados por ela ao meio ambiente.

É possível que seja, mais ou menos, evidente o fato de que qualquer tipo de indústria é danosa à natureza.

Por outro lado, não é clara a verdade de que a indústria da beleza e da estética ocasiona alguns danos peculiares à natureza, de que muitos não se sabem a gravidade.

Este artigo, portanto, a fim de esclarecê-los, aborda os principais pontos que encobrem os males trazidos pela indústria da beleza ao meio natural. 

Será possível ver que alguns desses males fogem aos dos tipos que são ocasionados, por exemplo, pela indústria tradicional.

Nesse sentido, e a título de exemplo, será possível conhecer os prejuízos que cosméticos de implante de cabelo masculino causam ao planeta Terra e ao meio ambiente.

Como itens de beleza prejudicam a natureza?

Pode ser acordado ou uma informação saturada o fato de que a existência da indústria culmina em inestimáveis problemas à natureza e ao meio ambiente.

No decorrer do tempo, mais do que se estimarem os dados desses prejuízos, fazem-se, com base nesses dados, constantes problematizações a todas as espécies de indústria.

Contudo, à medida que os danos se enfileiram e os problemas de ordem ecológica se perfilam, vários tipos de indústria, se não calcam mais ainda seus pés em terrenos já conhecidos, escalonam seu poder de ação em se expandido no mundo inteiro.

Quanto à expansão da indústria da beleza, pode-se dizer que o cuidado, a vaidade e, em alguma medida, o narcisismo humano, que hoje se afeta pelo estético em detrimento de qualquer coisa, são os responsáveis.

Para fazer frente a isso tudo, urge que se discutam os impactos da indústria da beleza no meio ambiente.

A fim de se ter uma boa noção acerca da representação desse problema, é interessante evocar uma pesquisa feita pela The Green Alliance, organização ecológica britânica, que diz que cerca de 12 milhões de toneladas de plástico são despejados no oceano.

Ao contrário do que se crê, a saber, que isso ocorre em virtude da negligência ambiental de outros setores, como os de produtores de plástico de massagem modeladora para pernas, grande parte dessa quantidade de plástico provém de produtos estéticos.

Isso ocorre porque, além dos produtos estéticos serem comportados por plástico, o próprio conteúdo deles têm microesferas plásticas. Fora o xampu, que é um bom exemplo disso, podem-se citar:

  • Géis para banho;
  • Sabonetes líquidos;
  • Esfoliantes;
  • Cremes de hidratação.

Hoje em dia, cogita-se, em muitas nações, a possibilidade de se coibir o uso dessas micropartículas a fim de se minimizarem os danos causados ao meio ambiente por elas. Países como o Reino Unido já exploram essa possibilidade.

Além desses itens, lenços umedecidos, glitter e bastonetes de algodão são, também, responsáveis diretos pelos esfacelos causados à natureza.

Isso visto que, de entre esses produtos estéticos e de beleza, alguns têm plástico visível; outros, microplásticos presentes na sua composição.

Todavia, de que maneira esses microplásticos e o plástico oriundo desses produtos estéticos afetam especificamente a natureza é a questão que aparece à tona.

Poluindo os esgotos

Os plásticos provenientes de rótulos de itens cosméticos de micropigmentação sobrancelha fio a fio masculina causam, por exemplo, danos à água e também ao esgoto. 

Os plásticos de lenços umedecidos misturam-se à gordura e ao óleo da pele, combinação a qual faz que ocorra o entupimento das vias dos esgotos, sistemas que servem ao tratamento de água consumida pelo ser humano.

Igualmente à questão do fim dos microplásticos, muitos governos e Estados tentam proceder à erradicação ou à amenização dos efeitos dos lenços umedecidos, um dos principais responsáveis pela obstrução de esgotos.

Poluindo os oceanos

Seja plástico proveniente de um item de clareamento íntimo com hidroquinona, sejam microplásticos inseridos em glitter, o fato é que ambos se perscrutam no oceano e lhe causam danos.

O que ocorre, nesse caso, é a incursão de plástico que, no oceano, se acumula e ocasiona o problema de que se falará no próximo tópico.

Matando peixes

Os plásticos oriundos de um tecido para artesanato infantil ou de outros produtos estéticos, uma vez que correm no oceano, tornam-se alimentos impróprios e inadequados aos peixes. Quando eles, os peixes, não se intoxicam e ficam doentes, morrem.

E embora não seja sabido por muitos, cada espécie animal tem enorme impacto sobre a prevalência equilibrada do planeta Terra.

Isto é, a extinção ou o desaparecimento de uma espécie suscita muitos problemas à natureza, porque cada uma delas serve ao processo “homeostático” (de equilíbrio) do mundo.

Mesmo espécies que parecem desprezíveis aos olhos dos humanos são essenciais à preservação da Terra tal qual ela é hoje.

Como minimizar os males da indústria da beleza?

A fim de que se evitem os impactos ocasionados pela indústria da beleza no planeta Terra, algumas destas atitudes podem ser admitidas até mesmo por empresas que realizam harmonização facial papada.

Descartar lenços umedecidos

O descarte total de lenços úmidos pode ser um passo importante à preservação da natureza, visto que a sua nocividade é, de entre as dos itens cosméticos, uma das mais devastadoras.

Caso haja a impossibilidade de se abdicar-lhes, é de suma importância jogá-los corretamente no lixo.

Evitar produtos enfrascados de plástico

Essa alternativa certamente não é uma das mais fáceis a que se recorrer, mas é, possivelmente, a mais efetiva.

Para evitar a incursão de plástico no mar, nos esgotos e para protelar a morte de animais, é possível dar predileção à utilização de produtos orgânicos e naturais. Xampus, sabonetes e outros itens cosméticos de ordem natural podem ser utilizados nesse caso.

Esses itens são comumente encontrados em hotéis, por exemplo, mas é possível comprá-los em lojas de cosméticos naturais. 

Preferir marcas veganas e/ou conscientes

No mercado, há empresas que assumem vários posicionamentos e encargos, e de entre esses tipos, existem os negócios que se dizem ter consciência sócio-ambiental e outros que, também, são veganos.

Convém estimar que qualquer empresa, mesmo uma de etiqueta metálica adesiva, pode-se assumir como uma empresa que preza o bem-estar da natureza. 

Portanto, poucos pretextos e desculpas existem para se evitar o consumo desenfreado de empresas que poluem e destroem o mundo.

Por outro lado, a respeito dessas marcas “conscientes”, diz-se que estas costumam assumir princípios que circundam em torno de:

  • Respeito aos direitos animais;
  • Recusa ao plástico;
  • Produção sem óleo de palma (matéria-prima nociva);
  • Adesão ao uso mínimo de conservantes.

Outras, ainda, fazem o rastreamento intenso acerca da procedência da matéria-prima, o que é dispendioso, mas altamente recompensador à natureza.

Considerações finais

É sabido, no senso popular, que o plástico, os métodos de produção e a indústria são responsáveis inextricáveis do desmatamento, das mazelas à natureza e dos prejuízos ao meio ambiente.

Imputa-se, comumente, essa culpa a, por exemplo, uma empresa de adesivo personalizado para loja que precisa incorrer na utilização massiva de plástico.

Mas pouco se vê, de outro lado, o ônus que têm pessoas que fazem mau descarte dos recipientes em que se colocam seus cosméticos e/ou itens de beleza.

Para solucionar essa questão, além de serem exigidos esforços empreendidos pela grande indústria cosmética, é imprescindível que os consumidores tenham consciência acerca do consumo que fazem desses itens.

Uma vez conquistada, é possível transformá-la em ações que visem à minimização dos prejuízos ocasionados à natureza pelos itens cosméticos.

Ainda que de dificílima execução, visto que exige um esforço contínuo e conjunto da sociedade, é por meio de pequenos atos que esses males podem ser progressivamente reduzidos ao ponto de se extinguirem.

Ao contrário das espécies, dos seres que pertencem à natureza e ao meio ambiente, estes sim, os prejuízos à natureza, devem se extinguir.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Bacharel em comunicação social jornalismo/ Assessora digital com foco em SEO. Buscando cada vez mais estratégias para alavancar as buscas online. priscila.dantas@networkflow.com.br