Queda da selic e pandemia aquecem venda dos condomínios horizontais

No último mês de junho o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) do Brasil cortou a meta para os juros básicos (Selic) em junho 0,75 ponto, deixando em 2,25% ao ano, o mais baixo nível alcançado desde o ano de 1999. Em queda acentuada desde julho de 2019, quando chegou a 6,5%, a variação impacta diretamente diversos segmentos econômicos, incluindo o mercado imobiliário, que está atento a alta da demanda impulsionada por uma inflação estável e consequentemente, o aumento do crédito. 

É no que acredita o diretor da Tropical Urbanismo, Paulo Roberto da Costa, que aproveitou esse momento para apresentação de uma nova campanha da última etapa do condomínio de alto padrão, Aldeia do Vale Lado Alto, em live aberta ao mercado imobiliário. Basicamente, quando ocorre queda da Selic, a população passa a ter maior facilidade em adquirir crédito e, consequentemente, consumir mais. Por outro lado, ela diminui a remuneração dos investimentos financeiros. 

“Sabemos que o mercado financeiro está instável. É um ambiente que nesse momento, se paga para ter o dinheiro aplicado. Dentro dessa perspectiva,  o mercado imobiliário se torna atrativo, tanto para comprar para morar quanto para quem quer alugar”, declarou o especialista. O mercado dos condomínios horizontais será um dos que serão maior alvo de investimentos, acredita o diretor da Tropical Urbanismo. “Com base na vasta experiência que temos em implantação de condomínios horizontais, sabemos que vai ter valorização acima dessa projeção da taxa de juros”, pontua Paulo Roberto. 

Além disso, a moradia em casas de condomínios horizontais está ganhando um novo impulso com a chegada da pandemia do novo coronavírus e a necessidade do isolamento social. Ao passar mais tempo nas residências, as pessoas sentiram a necessidade de mais conforto e contato com a natureza. “A possibilidade do home office despertou para o novo normal, onde trabalhar em casa é uma realidade que deve de estender até para depois da pandemia e isso impulsionou os condomínios horizontais”. 

De acordo com o coordenador de vendas, Rafael Bastos, nos últimos dois meses, período que coincide com o isolamento social imposto no Estado de Goiás, a procura pelo condomínio horizontal triplicou. “Percebemos também uma mudança no perfil desse comprador, que antes estava numa faixa etária de mais de 50 anos, e agora tem entre 30 e 40. Antes eram famílias já constituídas e agora temos casais sem filhos e até solteiros”, detalha ele.    

O Aldeia do Vale possui 1.500.000 m² de área verde comum. O lugar foi desenvolvido justamente com esse propósito de oferecer o contato intenso com a natureza, mesmo dentro de uma capital em desenvolvimento a passos largos. São  678 m² de área verde por habitante, 56,5 vezes mais que o recomendado pela ONU.