TAESA: LUCRO LÍQUIDO REGULATÓRIO AUMENTA 94,6% NO 3TRI22, PARA R$ 373,7 MILHÕES

Por Wilian Miron e Luciana Collet

São Paulo, 09/11/2022 – O lucro líquido regulatório da Taesa aumentou 94,6% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 373,7 milhões. Já lucro líquido pela norma IFRS do período totalizou R$ 302,5 milhões, queda de 43,7% em base anual de comparação.

Segundo a empresa, o resultado regulatório é explicado pelo crescimento de 147,5% na equivalência patrimonial decorrente de menores despesas em Ivaí, em função da deflação no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), pelo reajuste inflacionário do ciclo da Receita Anual Permitida (RAP) 2022-2023, e pela entrada em operação dos ativos ESTE, Aimorés e Paraguaçu.

Já o resultado IFRS foi impactado pelos menores índices macroeconômicos, com reflexo na receita de correção monetária do ativo contratual de todas as concessões da empresa, redução na margem de implementação de infraestrutura em função da entrada em operação de Janaúba, Sant’Ana e Aimorés, e menores investimentos em empreendimentos em construção. Estes efeitos foram compensados em parte pelos investimentos iniciais em Ananaí. De acordo com a empresa, eles foram responsáveis por uma redução de 20,4% na equivalência patrimonial.

A receita líquida regulatória da companhia totalizou R$ 583,9 milhões entre julho e setembro, crescimento de 17,4% em base anual de comparação. A receita IFRS da companhia no período alcançou R$ 463,8 milhões, queda de 50,8%.

O Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) regulatório totalizou R$ 498,1 milhões no trimestre, alta de 18,3%.

Já a dívida líquida total da companhia, considerando as participações, somou R$ 8,904 bilhões ao final de setembro, crescimento de 17,9%. A alavancagem, medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda, caiu 0,6 ponto porcentual no período, para 3,7 vezes.

O índice de disponibilidade dos ativos de transmissão operados pela Taesa ficaram em 99,95% no trimestre, e a Parcela Variável (PV) contábil, que reflete o impacto da indisponibilidade no resultado da empresa, ficou em 1,6% da RAP nos nove meses encerrados em setembro.

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