À medida que a tecnologia de veículos autônomos avança lentamente, uma alternativa promissora surge para preencher a lacuna entre os veículos tradicionais e os táxis autônomos: a telecondução. Segundo um estudo recente da Universidade de Michigan, essa abordagem pode oferecer muitos dos benefícios esperados dos carros autônomos, enquanto acalma as preocupações de segurança e aceitação pública.
A telecondução envolve um motorista operando um veículo remotamente, a partir de um centro de controle equipado com várias telas que mostram imagens ao vivo das câmeras do carro, além de dados de sensores e tecnologia de realidade aumentada. Esse motorista pode então dirigir o veículo até o destino do passageiro e, após o desembarque, se desconectar e assumir o controle de outro carro disponível.
Empresas como a Halo.Car e a Vay, em Las Vegas, já implementaram sistemas de telecondução em suas operações, demonstrando como essa tecnologia pode ser usada efetivamente para oferecer serviços de transporte.
De acordo com Saif Benjaafar, professor de engenharia industrial e operações da Universidade de Michigan e principal autor do estudo publicado na revista Management Science, a telecondução oferece várias vantagens:
Embora a telecondução ofereça muitos benefícios, também apresenta desafios. A necessidade de proteger os sistemas contra condução imprudente e garantir que os motoristas remotos possam operar os veículos de maneira segura e eficiente é crucial. Além disso, ainda há um longo caminho para que a autonomia total se torne uma realidade no transporte de passageiros.
Benjaafar destaca que “a autonomia total pode levar mais tempo para se tornar uma realidade”. Enquanto isso, a telecondução oferece uma solução viável e intermediária, colocando o “condutor humano de volta no circuito” de forma inovadora.
Os resultados do estudo indicam que a telecondução pode ser aplicada de maneira eficaz em plataformas de transporte sob demanda, reduzindo custos operacionais e melhorando a eficiência. Xiaotang Yang, coautor do estudo e pós-doutorado na Rotman School of Management da Universidade de Toronto, afirma que “ao utilizar a telecondução, as plataformas podem operar com menos motoristas, mantendo ou até melhorando a qualidade do serviço”.
Este avanço ocorre em um momento crucial, em que os esforços para popularizar os serviços de transporte autônomo estão enfrentando desafios significativos, especialmente relacionados à segurança. Com um fluxo constante de notícias sobre acidentes envolvendo veículos sem motorista, a telecondução se apresenta como uma alternativa segura e eficiente enquanto a indústria continua a desenvolver tecnologias mais avançadas.
A pesquisa foi realizada em colaboração com Zicheng Wang, agora professor assistente na Universidade Chinesa de Hong Kong-Shenzhen, e foi iniciada enquanto Benjaafar e Yang estavam na Universidade de Minnesota.
Fonte: Associated Press
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