Tendinite: como saber se estou com inflamação?

Os sintomas de tendinite aparecem de diversas maneiras, como dor localizada, dificuldade em movimentar os membros afetados ou inchaços. Sendo mais comum nas mãos, ombros, cotovelos, joelhos ou tornozelos.

Ocorrem devido a inflamação no tendão e pode ser causa de um enrijecimento fora do

normal diante do envelhecimento do corpo, devido a algum forte atrito ou esforço demasiado ou movimentos repetitivos como no caso de atletas.

Assim como doenças crônicas, diabetes ou artrite reumatóide, ou uso de medicamentos como levofloxacin ou ciprofloxacin, por exemplo. A tendinite deve ser tratada por um ortopedista, que pode indicar analgésicos ou anti-inflamatórios.

Ou então realização de sessões de fisioterapia ou cirurgia a fim de evitar complicações como ruptura do tendão ou atrofia muscular, por isso é recomendável o máximo de repouso da região afetada, possibilitando a cura completa.

Por isso é tão importante nas empresas de pequeno, médio e grande porte a análise ergonômica do trabalho, para a segurança dos seus colaboradores e gestores, principalmente se o trabalho exercido é inteiramente com computadores ou máquinas.

Quais as principais causas da tendinite?

Atualmente a expressão tendinose é considerada a síndrome clínica de dor crônica e de espessamento da região do tendão. Observado em um simples exame admissional para empresas, que é necessário antes de qualquer contratação.

A expressão tendinite tem sido cada vez menos utilizada, já que esse sufixo “ite” se refere à presença de inflamação em alguma estrutura do corpo, como a apendicite (inflamação do apêndice) ou a faringite (inflamação da faringe).

É muito comum entre atletas, amadores ou não, sem o devido preparo físico necessário, em caldeiraria industrial que exigem um esforço de movimento demasiado em longos períodos consecutivos.

Os tendões auxiliam no processo de transmissão das forças dos músculos até os ossos, sendo as partes que mais acontecem as reações bioquímicas internas do corpo, incluindo uma alimentação incorreta e a produção e a liberação de substâncias tóxicas.

E por esse motivo estão suscetíveis à tração e a estresses mecânicos quando esses procedimentos acontecem intensamente e repetidamente, podendo levar a quadros de fissuras.

É muito comum, popularmente, confundirem essa inflamação com a artrite reumatoide devido às semelhanças entre os sintomas das causas. A diferença é notória e percebida com o diagnóstico médico após a realização de exames próprios.

Os sinais mais comuns e os fatores de risco são:

  • Dor no local atingido;
  • Dificuldade de realizar movimentos simples;
  • Inchaço na região afetada;
  • Diminuição de força;
  • Atrofia da musculatura;
  • Postura inadequada;
  • Atividades esportivas inadequadas e em excesso.

Quanto à dor localizada, é recomendável aplicação de compressas durante três e quatro vezes ao dia, por no máximo vinte minutos. A intenção é reduzir o fluxo sanguíneo para a área e assim diminuir a dor.

Se há dificuldades de realizar movimentos simples do dia a dia, principalmente na empresa de segurança do trabalho, ou mesmo em casa, ao escovar os dentes, cozinhar, mudar um móvel, é importante procurar ajuda médica para ter um diagnóstico preciso.

A variação é de acordo com a região afetada, por exemplo, com a fisioterapia e exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos, através da utilização de aparelhos de eletroterapia, acelerando o processo de cicatrização dos tendões mais afetados.

O inchaço e a vermelhidão é o sintoma mais perceptível, pois ocorre devido a inflamação do tendão, liberando substância inflamatórias como as prostaglandinas e citocinas, os provocadores das dilatações.

Nesse caso é recomendável a aplicação de gelo, porque assim também ajuda a diminuir a dilatação e alivia o inchaço. É importante consultar um ortopedista ou então consumir remédios caseiros com ação anti-inflamatória, como chá de gengibre ou erva-doce.

A diminuição da força e a atrofia da musculatura estão intimamente ligados nesse caso, principalmente quando a tendinite é grave ou crônica. Lembre-se que todo diagnóstico deve ser feito pelo ortopedista através de exame físico, com análises de movimentos.

Diferentes tipos de tendinite

Seja nas mãos, ombros, cotovelos, joelhos ou tornozelos, todas têm cura. No entanto, para que o paciente consiga melhorar o quadro e se restabelecer totalmente, é essencial seguir as recomendações médicas para uma melhora significativa.

Mais comum entre pessoas com quarenta e cinquenta anos, a tendinite no ombro causa disfunções, dor e redução da mobilidade articular, afetando diretamente a capacidade funcional, intensificando as dores ao realizar movimentos simples.

O tratamento inicial é de modo conservador, mas eficaz, que vai melhorando conforme a prescrição do médico, com laudo ergonômico, fisioterapia bem feita e consequentemente a mudança de atividades feitas diariamente.

A tendinite patelar (no joelho) geralmente atinge os atletas com atividades que requerem a extensão súbita do joelho, como a prática regular sem supervisão de corridas, salto e chutes, levando então a microtraumas diretamente no tendão patelar.

Também conhecido como tendão de Aquiles, a tendinite que acomete o pé, logo o tendão calcâneo, que é um dos mais fortes do corpo.

Sua musculatura posterior da perna, essencial para atividades como caminhada e corrida, desse modo é uma queixa recorrente em corredores, saltadores e indivíduos que praticam atividade física.

Os sintomas mais sentidos por essa tendinite é a dor local, associada a edema com o aumento de volume na região. É comum que a dor seja intensificada após os exercícios físicos ou logo após levantar da cama pela manhã.

Geralmente é diagnosticada por meio de relato do paciente e com realização especialmente de exames físicos. Além de demonstrar as complicações diárias, com a rigidez dos músculos, câimbras frequentes, principalmente após um tempo de repouso.

Saiba como prevenir e tratar a tendinite

Seja você atleta ou não, saber como prevenir a tendinite te fará mais saudável. Com o calor e frio, ou seja, uma bolsa de gelo ou água quente já alivia os sintomas de dor e de inchaço no local abalado.

Os analgésicos (medicamentos anti-inflamatórios) podem ser usados mediante a recomendação adequada do médico, ortopedista ou fisioterapeuta. Paralelamente ao tratamento proposto, faça alongamentos ao longo do dia, postura mais adequada e menos estresse.

Programe pausas regulares entre uma atividade e outra e de preferência que seja com um acompanhamento do profissional habilitado. A opção de utilizar equipamento específicos, nesse caso, estão as luvas ortopédicas, palmilhas, tornozeleiras.

Ficar atento ao ambiente de trabalho para não sobrecarregar alguns membros do corpo, principalmente para quem trabalha horas e horas sentados em frente ao computador produzindo consultoria ambiental ou maquinarias pesadas.

Segundo dados obtidos pela Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, cerca de 30% a 40% de todos os atendimentos em ambulatórios e centros de dor se referem a afecções musculoesqueléticas, com isso as tendinites compõem esses dados.

Contudo, a tendinite pode acometer qualquer pessoa, seja com o uso errado de uma furadeira pneumática, contém uma série de tratamentos que podem ser feitos, seja de forma multidisciplinar.

O que poucos falam e sabem é que as doenças autoimunes também aumentam as chances de acontecer. Em casos de enfermidade, o corpo reage ao contrário e não funciona corretamente e não age no início das inflamações.

Já nas pessoas idosas é mais comum, o envelhecimento do organismo é o que mais dificulta movimentos e também a circulação sanguínea, o que torna o tendão pouco irrigado e mais suscetível a inflamações.

Um dos tratamentos envolve a acupuntura, assim facilita para ocorrer a reabilitação muscular. Repouso do tendão afetado, utilizando tipóia ou tala, correção da postura, mudanças de hábitos alimentares e de exercícios também são recomendados.

Fazendo essas recomendações, as dores não voltam e é muito mais eficaz quando as recomendações são feitas por um profissional, pois apenas o médico tem condições de indicar o melhor tratamento medicinal para cada caso.

Considerações finais

Certamente com o auxílio de um especialista e logo com prevenções, como controle de peso e alongamentos diários. Funcionando como uma licença ambiental, de certa forma são necessidades imprevisíveis também.

Se contarmos com a eventualidade não prevista com que acidentes acontecem, e que podem pôr a vida do paciente em risco. Após o atendimento médico, inclusive em alguns casos sendo necessária a realização de algum tipo de cirurgia.

O tão esperado momento de recuperação do paciente, no qual as atividades de um fisioterapeuta são requisitadas, auxiliando nessa reabilitação do corpo, estão a observação e prevenção de futuros membros lesionados.

Falamos muito de atividades repetitivas, a prática de esportes, principalmente quando se pensa no ramo profissional, pode resultar em diversos contratempos, colocando em risco não só a sua saúde, como também o seu objeto de trabalho, que no caso é o seu corpo.

De forma a impedir que um deslocamento possa atrapalhar o treinamento de meses de um atleta, a figura do fisioterapeuta precisa estar presente nos vestiários e clubes esportivos, dando um auxílio físico a estes atletas.

A mesma coisa vale para aqueles que praticam atividades físicas de forma recreativa, capaz de resultar naquela famosa dor no ombro, que somente um profissional consegue remediar, facilitando o processo natural de cura do corpo.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.