Quando falamos sobre o comércio, automaticamente algumas siglas já entram no imaginário das pessoas como é o caso do B2B (Business to Business) e B2C (Business to Consumer), essas são as duas metodologias mais comuns dentro de qualquer comércio, o primeiro se refere a uma venda de produtos ou serviços entre duas empresas, já o segundo, se baseia quando uma empresa vende diretamente para o consumidor final, como ocorre com lojas e varejos por exemplo.
O B2B geralmente ocorre dentro do setor industrial ou qualquer ação que envolva duas empresas, como se um negócio instalasse um toldo policarbonato em outra empresa, já o B2C é quando uma empresa como uma loja vende para o consumidor final, como em um supermercado ou qualquer comércio varejista.
Porém, por mais que esses sejam os dois termos mais famosos do mercado, existe um que vem se destacando cada vez mais, o chamado D2C (Direct to Consumer), esse é um conceito que se caracteriza quando as empresas ofertam seus produtos diretamente para o consumidor final, sem a necessidade da intermediação dos atacadistas, varejistas ou lojas físicas.
Dessa forma o D2C acaba atuando em contato direto entre o fornecedor e o consumidor, sem intermediações, esse modelo ajuda a gerar novas fontes de receita para os negócios por meio de assinaturas e lançamentos de novos produtos, ao eliminar os intermediários, as marcas conseguem reduzir os custos de distribuição e obter mais controle sobre a sua margem de lucro.
De acordo com relatórios feitos pela Híbrido, mais de 40% das indústrias que utilizam o modelo D2C ultrapassaram o faturamento de dois dígitos. Por se tratar de um modelo relativamente novo, é sempre importante ficar de olho nas suas atualizações mercadológicas, pensando nisso, no texto de hoje separamos 5 tendências do D2C para ficar de olho, bora conferir? Então vamos lá!
- Crescimento das vendas de nicho
Uma grande tendência para o mercado D2C é justamente o tipo de vendas que são realizadas dentro desse comércio, depois da pandemia, muitas pessoas começaram a preferir comprar coisas consideradas essenciais e mais nichadas do que estavam acostumados, seja para a sua própria casa ou para cumprir algum tipo de hobbie.
Dessa forma, as empresas que se preocupam com as vendas de produtos mais específicos acabaram ganhando destaque e aumentando as vendas direto para o consumidor, a internet também ajuda a tornar o relacionamento mais fácil, o que aumenta ainda mais o impacto do D2C.
Pessoas que estavam acostumadas a irem até uma loja física, esperando a porta de enrolar abrir para comprar seu produto, agora compram seus produtos de nicho e considerados essenciais dentro da web, o que ajuda o D2C a crescer cada vez mais.
- Logística integrada e fulfillment
Já passou o tempo onde a velocidade na entrega era vista como um bônus especial proposto pelas lojas, na verdade, atualmente isso se torna uma obrigação, e dentro do D2C, ela é efetivada de maneira mais simples graças a logística integrada.
Sem a necessidade da participação de um terceiro durante a venda, a entrega é feita de forma prática e agilizada, preparando as mercadorias de maneira muito mais simples até chegar ao consumidor.
Para quem não consegue ter a logística integrada, o fulfillment é uma boa solução para manter a qualidade no serviço de entregas, esse modelo ajuda a terceirizar os serviços tanto de armazenamento e de entrega, o que mantém a excelência principalmente para quem está começando no D2C.
- Foco na jornada de compra do consumidor
O D2C procura sempre se adaptar ao mercado e fazer com que ele se torne até mesmo um substituto natural do B2C, para isso, uma grande tendência desse setor é justamente o foco na jornada de compra do consumidor.
Cada vez mais as indústrias que usam o D2C estão investindo na jornada de compra do consumidor, criando conteúdos em vídeos e outros formatos justamente para manter uma boa interação com seus consumidores.
O omnichannel e a realidade virtual também são exemplos de tecnologia usadas no mercado D2C para melhorar a jornada de compra do consumidor, trazendo uma experiência única e fazendo com que ele consiga até mesmo transmitir a sensação e a qualidade de um ventilador climatizador antes de comprá-lo.
- Humanização do relacionamento com o consumidor
Um dos grandes desafios do D2C é humanizar as suas ações, afinal, por se tratar de uma indústria que se relaciona diretamente com o consumidor final, existe um certo receio de tudo ser tratado de forma muito mecanizada e profissional, o que acaba dificultando a interação.
Uma grande tendência é justamente humanizar o relacionamento e fazer com que a indústria se torne muito mais acessível, para isso, diversas estratégias são realizadas como o envio de e-mails personalizados, a recomendação de produtos complementares e a interação em redes sociais.
A humanização é algo cada vez mais solicitado pelos consumidores, o que ajuda a fazer com que eles se aproximem e fiquem cada vez mais íntimos do D2C.
- Expansão internacional
De acordo com pesquisas do Shopify, o comércio transfronteiriço representará um quinto das vendas do D2C no mundo inteiro durante o ano de 2023, e isso acontece por dois fatores, o primeiro é claro, é a expansão do comércio eletrônico, que oferece ao comprador até mesmo ferramentas importantes como o cálculo de impostos e o pagamento de diferentes serviços logísticos integrados, o que permite o envio internacional.
O segundo ponto é o próprio comportamento do consumidor que está mais adepto as compras internacionais, de acordo com pesquisas, 38% dos brasileiros que compram pela internet utilizam sites internacionais para comprar um item.
Sendo assim, se adaptar ao mercado internacional no D2C é algo tão importante quanto a instalação de uma central de alarme de incêndio em qualquer edifício.
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