Segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo (SBC), 30% das mulheres podem ter problemas relacionados à alopécia androgenética, popularmente conhecida como calvície. Juliette, Jada Smith, Britney Spears, Naomi Campbell e Maraisa são algumas das celebridades que compartilham a doença que causa a queda acentuada dos fios.
O cabelo tem uma relação direta com a autoestima da mulher e lidar com a sua perda pode trazer impactos ao bem-estar. Conhecer mais sobre essa condição e assumi-lá auxilia no processo de autoaceitação, enquanto é possível aprender a conviver com a doença e buscar por orientação médica.
A condição pode ser causada por diferentes fatores e apresentar os primeiros sintomas ainda na adolescência. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o minoxidil pode ser indicado no tratamento – por ser um estimulante para o crescimento dos fios –, assim como os bloqueadores hormonais, dependendo da causa da doença.
O que é alopécia e suas causas
Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, essa condição é caracterizada pela ausência ou a diminuição dos fios, podendo acontecer de forma pontual, regional ou total. Ainda conforme o portal, a alopécia pode ser causada pela alta presença de testosterona ou hereditariedade.
A alopécia androgenética possui relação com o descontrole dos níveis hormonais, podendo ter início na adolescência e só se mostrar evidente por volta dos 40 ou 50 anos. Essa condição é bastante conhecida pelo senso comum como calvície.
Por estar ligada ao hormônio masculino, a doença costuma ser mais frequente em homens. Nas mulheres, a produção desse esteroide geralmente ocorre em menor quantidade, porém também pode ser uma das causas do problema em casos mais raros.
O outro tipo de alopécia é chamado arreata, e segundo o portal, é causada devido a fatores genéticos e imunológicos. Nesses casos, os dois aspectos podem acabar interagindo devido a altos níveis de estresse ou presença de micro-organismos nocivos, fazendo com que o cabelo apresente uma queda acentuada.
Além disso, em alguns quadros, a alopécia pode ter relação com doenças de natureza imunológica, como é possível em pacientes com hipertireoidismo, diabetes, lúpus, vitiligo, rinite e outras condições alérgicas.
Sintomas de alopécia
O surgimento de sintomas varia de acordo com o tipo de alopécia da mulher. Na androgenética, conforme o material publicado na Biblioteca Virtual em Saúde, a paciente pode começar a observar um afinamento dos fios, com o cabelo ficando ralo progressivamente, a ponto de deixar o couro cabeludo à mostra.
As mulheres que apresentam essa condição, podem perceber a região central da cabeça mais acometida pela queda dos fios.
Já sobre a areata, a Sociedade Brasileira do Cabelo afirma que a perda dos pelos pode ser notada não somente na cabeça, como também em outras áreas do corpo como cílios e sobrancelhas.
Como é o tratamento da alopécia
Embora a alopécia seja uma doença que não tem cura, diferentes entidades, como a Sociedade Brasileira de Cabelo e Sociedade Brasileira de Dermatologia, afirmam haver tratamentos específicos capazes de ajudar a conviver com a situação de forma mais leve.
Um dos medicamentos indicados pela SBD é o minoxidil, um fármaco que permite que o sangue chegue até os bulbos capilares, com os nutrientes necessários para o desenvolvimento dos fios. Além dele, também é possível iniciar o tratamento com finasterida, dutasterida e suplementos específicos.
Cabe ressaltar que nenhum medicamento deve ser tomado sem a orientação médica. Por esse motivo, ao notar os primeiros sintomas de alopécia, é importante buscar ajuda especializada para entender a causa da doença e iniciar o tratamento mais indicado.
Além dos métodos de medicação tradicional, as mulheres também podem buscar por procedimentos na área da dermatologia que retardam a queda dos fios.