A prática ESG na construção civil

Soluções e inovações ambientais são demandas cada vez mais frequentes no setor

A pauta ESG tem ganhado importância na construção civil, que busca inovar em soluções sustentáveis, adaptando-se às novas demandas de responsabilidade socioambiental. O atual Pacto Global da Organização das Nações Unidas: Para construir a cidade que queremos é um dos grandes mediadores para esse desafio.

De acordo com a especialista Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, o ESG é a contribuição das empresas nesse processo. “Ações sustentáveis são um caminho inevitável para o mundo dos negócios. Quanto maior a consciência da mudança, melhor será a imagem da empresa entre seus clientes e a sociedade.”

No Pacto da ONU estão incluídas 169 metas que estimulam novas formas de desenvolvimento sustentável no mundo. Atualmente, o setor de construção de overlays vem ganhando protagonismo, porque garante a reutilização de todo material utilizado, sem a produção de resíduos e com uma redução significativa de custos. 

Segundo Tatiana, infraestruturas temporárias são tendência em grandes eventos. “O desafio deste modelo de negócio é executar projetos dentro dos prazos estipulados pelos comitês locais, que normalmente são extremamente curtos. A gestão e experiência da equipe é fundamental, afinal, não podemos atrasar nem um segundo sequer.”

Sob o comando de Tatiana Fasolari, a Fast Engenharia foi a responsável por projetos esportivos importantes, como a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, as Olimpíadas do Rio, em 2016, GPs São Paulo de Fórmula 1, Jogos Pan-Americanos e ATPs Rio Open, apenas para citar alguns. 

Os impactos positivos gerados pelas estruturas provisórias podem ser vistos em inúmeras ocasiões. Um dos estádios construídos para a Copa do Catar, que será realizada em novembro, o 974 foi totalmente erguido com a utilização de estruturas modulares. Após o mundial, ele será desmontado e terá suas peças reutilizadas em praças esportivas do país. 

A adaptação à agenda ESG não é um processo rápido em nenhuma área, muito menos na construção civil. As expectativas e metas sustentáveis continuarão a crescer e as empresas serão cada vez mais cobradas com relação às suas práticas. Quem sair na frente, terá vantagem nessa corrida. 

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