Elon Musk, proprietário do Twitter, anunciou nesta quinta-feira que a rede social permitirá que seus usuários ofereçam assinaturas de seus conteúdos aos seguidores, incluindo textos longos e vídeos de várias horas. Os usuários que oferecerem a assinatura receberão todo o dinheiro que os assinantes pagam, exceto pelas taxas que as plataformas como Android e iOS cobram. O Twitter não receberá porcentagem nos primeiros 12 meses.
Musk afirmou que isso representa 70% para assinaturas no iOS e Android (pois essas plataformas cobram 30%) e 92% na web. Além disso, o Twitter ajudará a promover o trabalho dos criadores de conteúdo e a maximizar os ganhos.
No entanto, o Google negou a afirmação de Musk e disse que reduziu em 2022 sua taxa de serviço para todas as assinaturas no Google Play de 30% para 15%.
Desde que assumiu a liderança do Twitter, Musk implementou mudanças para aumentar a receita da plataforma, que teve queda na receita de publicidade no ano passado. A empresa passou por uma série de mudanças de produto e organizacionais, como a transformação do selo azul de verificação do Twitter em um serviço pago e a redução da equipe em cerca de 80%.
Segundo Musk, a empresa agora está “praticamente em equilíbrio”. O novo recurso de assinatura é mais uma iniciativa para impulsionar a receita do Twitter e oferecer mais oportunidades para os criadores de conteúdo lucrarem na plataforma.