Rua Pedro Osório - Jardim Maravilha / Foto: Google

Há mais de sete décadas, o Jardim Maravilha, localizado na Rua Pedro Osório, enfrenta um quadro de abandono, contrastando com o título de maior loteamento residencial da América Latina. Inscrito na Secretaria Municipal de Habitação (SMH) desde 1951, a área ainda aguarda pelo cumprimento de promessas feitas pela Prefeitura do Rio de Janeiro, que incluíam a instalação de asfalto e saneamento básico. Esta realidade persistente tornou-se um emblema de desigualdade e negligência, onde mesmo algumas casas contribuintes de IPTU não desfrutam do mínimo de dignidade humana.

O Jardim Maravilha, um loteamento com uma história de mais de sete décadas, permanece em um estado de abandono desolador. Este que já foi proclamado como o maior loteamento residencial da América Latina, enfrenta desafios monumentais que contrastam profundamente com sua reputação.

Inscrito na Secretaria Municipal de Habitação (SMH) desde 1951, o Jardim Maravilha continua à espera do cumprimento das promessas feitas pelas autoridades municipais. Entre essas promessas, incluíam-se a pavimentação asfáltica das vias e a implementação do tão necessário saneamento básico.

No entanto, a realidade atual não poderia estar mais distante dessas garantias. As ruas permanecem sem asfalto, cobertas por uma camada irregular de terra e poeira que dificulta a locomoção dos moradores. Além disso, o saneamento básico é uma miragem, deixando os residentes à mercê de condições insalubres e perigosas para a saúde pública.

É importante ressaltar que mesmo aqueles que pagam regularmente o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) não recebem em troca os serviços básicos que merecem. Esta situação não apenas desafia os princípios básicos de justiça e igualdade, mas também representa um fracasso flagrante das autoridades municipais em cumprir com suas responsabilidades para com os cidadãos.

O abandono do Jardim Maravilha vai além das questões materiais. É um símbolo gritante da desigualdade social e da negligência governamental, onde comunidades inteiras são deixadas à margem, sem acesso aos serviços e infraestrutura básicos necessários para uma vida digna.

Diante desse cenário, os moradores do Jardim Maravilha clamam por justiça e ação por parte das autoridades municipais. Eles não pedem luxo, mas sim o básico: ruas pavimentadas, saneamento adequado e condições de vida dignas. É urgente que a Prefeitura do Rio de Janeiro reconheça e atenda às necessidades dessas comunidades negligenciadas, garantindo-lhes os direitos fundamentais que lhes foram prometidos há décadas.