Os analistas do Credit Suisse acreditam que a Apple teve um desempenho robusto na China durante o último trimestre e estão otimistas com relação às estimativas de receita mais altas para a gigante de tecnologia. De acordo com os estrategistas do banco suíço, a elevação do preço-alvo reflete as vendas cada vez melhores na China, após a empresa reportar um aumento no movimento na região em janeiro.
Embora a Apple tenha alertado que a melhora poderia estar relacionada ao Ano-Novo Lunar, os analistas acreditam que a tendência se manteve estável ao longo do trimestre. A Nike também afirmou que o movimento no varejo chinês cresceu na comparação interanual em janeiro e melhorou ainda mais em fevereiro. Além disso, a LVMH, a maior empresa de marcas de luxo do mundo, informou que houve um “significativo” repique das vendas na Ásia, após as autoridades chinesas removerem as restrições relacionadas à Covid.
O Credit Suisse espera que a Apple apresente um lucro por ação (LPA) de US$ 1,45 sobre uma receita de US$ 93,27 bilhões, em comparação com o consenso do mercado, que aponta para um LPA de US$ 1,43 sobre um faturamento de US$ 92,51 bilhões.
Além disso, os estrategistas do banco suíço acreditam que a gigante de tecnologia deve aumentar seu dividendo em cerca de 5% e anunciar um novo programa de recompra de ações na casa de “US$ 90 bilhões a mais”. Segundo eles, a empresa deve continuar dando prioridade às recompras de ações em relação a dividendos, enquanto trabalha para atingir o equilíbrio na posição líquida de caixa.
As ações da Apple registravam uma leve alta de 0,4% antes da abertura desta quinta-feira, 13, em Nova York. Com base nas estimativas otimistas dos analistas do Credit Suisse, a empresa pode apresentar um forte desempenho na China, o que pode impulsionar ainda mais seus resultados financeiros no último trimestre.