Estudo revela como células senescentes contribuem para o envelhecimento

Um estudo publicado na revista científica Nature Aging, no último dia 30, descobriu detalhes sobre como as células senescentes, também conhecidas como células zumbis, contribuem para o processo de envelhecimento. Essas células não morrem, mas param de se dividir devido a danos ou estresse.

De acordo com o estudo, essas células secretam moléculas que estimulam o sistema imunológico e provocam inflamações, mas elas não são completamente ruins, pois ajudam a reparar tecidos danificados. No entanto, à medida que o corpo envelhece, elas começam a acumular e causar inflamações que contribuem para doenças relacionadas à idade, como câncer ou Alzheimer.

Além disso, os pesquisadores descobriram que as células envelhecidas passam por um processo chamado “transcrição enigmática”, em que usam fragmentos de genes para construir pequenas moléculas de RNA. Uma das teorias dos pesquisadores é que a produção dessas pequenas moléculas pode esgotar os recursos da célula, tornando-a cada vez menos eficiente com o tempo. A célula também pode usar as instruções contidas no RNA para construir proteínas minúsculas que interferem nas funções normais da célula.

Entender por que essas células sofrem transcrição enigmática e como isso afeta o envelhecimento pode ser a chave para a compreensão geral dos cientistas sobre o processo de envelhecimento. O conhecimento adquirido pode ajudar a encontrar uma solução para prolongar a expectativa de vida e prevenir doenças relacionadas à idade no futuro.

Atualmente, pesquisadores de todo o mundo estão concentrados em retardar o processo de envelhecimento por meio de diferentes técnicas. Uma equipe de cientistas do Instituto de Tecnologia Technion-Israel, por exemplo, descobriu uma maneira de reverter o envelhecimento natural das células do sistema imunológico.

Essa pesquisa é um passo importante para entender melhor como as células senescentes contribuem para o envelhecimento e como isso pode ser evitado ou retardado no futuro. Com esse conhecimento, os cientistas podem trabalhar em soluções para prolongar a vida saudável e prevenir doenças relacionadas à idade.

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Redação
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