Fake news: Como as redes sociais estão combatendo as notícias falsas?

As fake news são notícias falsas que são espalhadas nas redes sociais e nos mais diversos canais de comunicação e elas podem causar danos reais na vida das pessoas.

Ainda que essa desinformação não tenha um conceito universal a ser seguido pelas redes sociais, elas se viram forçadas a adotar medidas para conter a onda de notícias falsas e informações enganosas.

E para sanar suas dúvidas, neste artigo vamos tratar essa temática, abordando cada rede social e como ela lida com as fake news.

As principais conclusões

Apesar de avanços para inibir as fake news em suas plataformas, as empresas não estruturaram o assunto em seus termos de uso, que nada mais são que as políticas contratuais que representam usuários e reguladores.

Uma empresa de monitoramento eletrônico sabe a importância de lidar com notícias falsas rapidamente.

Embora tenham uma posição na qual evitem moderar a circulação de informação em suas redes, as chamadas big techs atuam nessa frente, excluindo publicações.

A chegada do CoVID-19, elevou o potencial danoso de uma informação falsa, e houveram muitas consequências.

Pesquisadores apontam que o problema de não organizar as medidas contra a desinformação é que os processos que resultam em exclusão de um conteúdo ou redução do seu alcance, não são evidenciados em relatórios de transparência.

Isso é prejudicial à liberdade de expressão. A questão de como as companhias lidam com conteúdos desinformados, chamou atenção pela baixa transparência das plataformas.

Quais as principais medidas implementadas por cada plataforma

Pontuamos a seguir as principais redes sociais, informando como cada uma lida com as fake news e alguns dados interessantes.

Essas informações podem ser de grande valia até mesmo para sua empresa de distribuidores de conectores elétricos, pois irá mostrar como você achar informações verdadeiras nessas plataformas, além de algumas dicas de como identificar uma fake news. Acompanhe:

Facebook

O Facebook não tem políticas específicas para a desinformação. Em 2020 criou o Conselho de Supervisão de Conteúdo, formado por membros externos e que tomam decisões sobre casos específicos, não apenas relativos à desinformação.

Ele apresenta estratégias para o tema de forma resumida nos Padrões da Comunidade, ou seja, nas Políticas de Uso.

Ele recebe denúncias e utiliza sistemas automatizados para fazer a análise de publicações. Também encaminha conteúdos para agências de checagem parceiras, que podem classificar um conteúdo como “falso” ou “parcialmente falso”.

Declarações de pessoas como líderes políticos não passam pela agência de checagem. A remoção é instantânea em casos de desinformação que causem violência, dano ou comprometam processos eleitorais.

Além de tudo isso, a rede social faz uma redução da circulação de contas difusoras de conteúdos como caça-cliques. 

Além de aplicar uma política que proíbe discurso de ódio desde 2018, o Facebook passou a restringir algumas transmissões ao vivo e indicar materiais de combate ao ódio em buscas relacionadas com o nazismo e a supremacia branca, por exemplo.

O Facebook  também derruba contas de “comportamento não autêntico coordenado”, como redes com contas falsas para promover assuntos específicos, como:

  • Política;
  • Marketing;
  • Spam;
  • Entre outros.

Sabendo disso, fica evidente que sua empresa de configuração de servidor deve evitar de qualquer maneira estratégias que caçam cliques ou spam nessas redes, pois sua empresa pode acabar tendo seu tão valioso alcance afetado.

Instagram

O Instagram segue a linha geral adotada pelo Facebook, com os mesmos fluxos e procedimentos. Não conta com uma estrutura institucional ou processos específicos para tratar de desinformação.

A rede social faz uma análise do conteúdo a partir de agências de checagem de fatos, que classificam as publicações em diferentes categorias.

Quando verificados como de informativos, conteúdos são marcados e podem ter sua circulação reduzida.

São removidos conteúdos como informações de falsos tratamentos sobre COVID-19, teorias da conspiração e falsas alegações registradas como danosas por autoridades de saúde.

Se ocorre durante as eleições, quando um conteúdo é detectado como falso, um filtro cinza é exibido sobre a imagem e alertas são dados ao usuário.

Além disso, disponibiliza textos de contraponto elaborados por verificadores de fatos como “desmentidos”. Além disso, seguindo a linha do Facebook, contas ou redes com comportamento inautêntico são derrubadas.

WhatsApp

O WhatsApp é uma plataforma de mensagens privadas e criptografadas, e como tal, não modera, acessa, julga, verifica, bloqueia ou retira conteúdo.

Vale citar que o WhatsApp não possui qualquer política ou estrutura institucional para lidar com a desinformação, sua única atuação é para reduzir a circulação de mensagens por meio de limites de encaminhamento.

Desde a pandemia, mensagens com altas taxas de encaminhamento só podem ser repassadas a um contato por vez.

Algo importante a ser citado é que nas eleições brasileiras de 2020, houve um acordo com o TSE para denúncia de disparo em massa e por conta disso foi criado o chatbot para trocar informações.

YouTube

O YouTube não possui política específica para o tema, apenas existem restrições à disseminação da desinformação aparecendo em diferentes políticas.

Ao aparecer conteúdos que violam as Diretrizes da Comunidade, eles são removidos e notificados. Ele estimula a denúncia de conteúdos considerados inapropriados, que são analisados internamente.

O YouTube tira do ar conteúdos que violam suas diretrizes e reduz o alcance de desinformação danosa, deixando de recomendá-los.

Os vídeos que são editados e adulterados são proibidos pela política de “mídia manipulada”, assim como canais com identidade falsa.

A rede social conta com um grupo de análise de ameaças para identificar práticas de desinformação patrocinadas por governos.

Para ajudar até mesmo uma pessoa que trabalha com fornecedores sistema fotovoltaico, a rede social exibe painéis de informação sobre assuntos históricos, jornalísticos ou até mesmo fatos interessantes previamente checados.

O YouTube remove conteúdos e canais que desrespeitam a política para as eleições e também remove informações enganosas sobre a COVID-19.

Além de contar com uma rígida política contra spam e falsificação de identidade, restringindo o acesso aos serviços por qualquer meio automatizado.

Twitter

O Twitter não tem nenhuma definição específica para a desinformação, mas oferece um contexto para ajudar pessoas e até mesmo empresas como uma produtora de vídeo comercial a decidirem o teor de um post.

Essa rede social frequentemente age em casos de danos provocados por mídias manipuladas, informações enganosas sobre processos eleitorais e informações relacionadas à COVID-19.

A rede social proíbe o uso de robôs na rede, de forma que mídias manipuladas que são marcadas, têm visibilidade reduzida ou são removidos.

Outra coisa que pode ser bom que sua empresa de automação industrial saiba é que a plataforma não permite anúncios pagos de políticos e de veículos de comunicação estatais.

Além disso, são proibidos conteúdos que possam enganar as pessoas sobre como, onde e quando votar. Já posts de líderes globais, mesmo que façam posts desinfomativos, ficam no ar se forem de interesse público.

Outro ponto que podemos citar é com a questão da pandemia, pois se amplificou a definição de “dano” para incluir conteúdos contrários às recomendações das autoridades de saúde, removendo posts relativos às ações de risco.

Para combater a desinformação sobre a pandemia, a plataforma abriu uma aba para os usuários acompanharem em tempo real  postagens sobre o COVID. Conteúdos esses que são elaborados por desenvolvedores e pesquisadores.

Por fim, ela divulga arquivos de post de atividades coordenadas apoiadas por governos, buscando a transparência.

Agora que sua empresa de cabeamento de rede telefonia predial sabe mais como cada uma das principais mídias sociais lida com as notícias falsas, pode estar mais ligado para não cair em nenhuma fake news e acabar divulgando notícias que não são verdadeiras.

Considerações finais

Neste artigo você entendeu melhor o que são as fake news e como elas podem ser perigosas, principalmente no contexto eleitoral ou de doenças, como o COVID-19.

A partir de estudos realizados na área, você pode conferir neste artigo como são as políticas de cada uma das mídias sociais em relação à desinformação.

É importante que pessoas físicas e empresas, como uma fabricante de célula automatizada estejam atentas às notícias falsas.

Cuidado para não disseminar fake news em suas redes, lembrando-se sempre de se informar primeiro sobre a veracidade do que está compartilhando.

A maioria das redes sociais não têm políticas próprias voltadas à desinformação, mas contam com seus mecanismos para trabalhar com a informação.

Esperamos que após ler esse texto, você consiga entender a importância de medidas para combater as famosas fake news, pois essa desinformação afeta e impacta a população como um todo. 

Vivemos em uma época onde todos podem se expressar nas redes sociais, mas pelo mesmo motivo temos que tomar muito cuidado para averiguar se a informação que chega até nós se trata de uma fonte confiável.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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Formado em Jornalismo e Comunicação Social. Assessor digital pela equipe Guia de Investimento. Meu compromisso é entregar conteúdos de qualidade para diversos setores, entre os principais: Tecnologia, finanças e meio ambiente.