As finanças na construção civil são o que estão por trás de grandes estruturas e edifícios.

E neste cenário, há uma complexa gestão financeira que permeia todo o ciclo de vida de um empreendimento. 

Logo, as finanças na construção civil são a espinha dorsal que sustenta desde a concepção e planejamento até a entrega e manutenção de uma obra.

Sabendo disso, neste texto buscamos explorar a intrincada interação entre as finanças e a construção civil, delineando a importância crucial de uma gestão financeira sólida para o sucesso e a viabilidade dos empreendimentos neste setor. 

Aqui, analisaremos os desafios únicos enfrentados pelas empresas de construção.

Desde o controle de custos até a captação de recursos e os aspectos financeiros específicos.

Como os relacionados à aquisição de materiais, contratação de mão de obra e manutenção de padrões de qualidade.

Siga a leitura!

Ciclo das finanças na Construção Civil 

Quando falamos de finanças na construção civil, falamos principalmente do ciclo financeiro.

Ele tende a ser mais longo do que em muitos outros setores devido à complexidade e ao tempo necessário para a realização de um projeto.

Essa longa duração pode gerar desafios financeiros significativos, especialmente em relação à necessidade de capital de giro para financiar as várias etapas do ciclo.

Neste cenário, o empréstimo pessoa jurídica é uma ferramenta financeira frequentemente utilizada por empresas do setor da construção civil.

Isso para obter o capital necessário para financiar diferentes estágios do ciclo financeiro. 

Esse tipo de empréstimo é destinado especificamente a empresas (pessoas jurídicas) e pode ser obtido junto a instituições financeiras, bancos ou entidades de crédito.

O empréstimo pessoa jurídica pode ser utilizado para diversas finalidades, tais como:

  • Financiamento da aquisição de terrenos para novos empreendimentos;
  • Custeio dos gastos relacionados à fase de construção, como compra de materiais, pagamento de mão de obra, aluguel de equipamentos, entre outros;
  • Suprimento de capital de giro para manter as atividades durante todo o ciclo financeiro, desde a construção até a venda ou locação dos imóveis.

Fases do ciclo financeiro na construção civil

Nas finanças na construção civil, o ciclo representa o período necessário para que o capital investido em um projeto de construção seja recuperado pela empresa.

Isso engloba desde o início do investimento até a finalização do projeto e a obtenção de receitas provenientes da venda ou locação do imóvel.

Este ciclo compreende diversas fases que afetam diretamente o fluxo de caixa das empresas do setor.

Confira quais são elas abaixo.

Fase de Pré-Construção

Nessa etapa das finanças na construção civil, ocorrem os investimentos iniciais, como:

  • a compra de terrenos;
  • estudos de viabilidade;
  • projetos arquitetônicos e engenharia;
  • licenças;
  • outros custos relacionados ao planejamento do empreendimento.

Aqui, os cartões corporativos são muito utilizados para efetuar pagamentos a fornecedores, subcontratados e prestadores de serviços na construção civil. 

Isso simplifica a gestão financeira, além de oferecer registros detalhados de transações para fins contábeis e de prestação de contas.

Outro ponto referente aos cartões corporativos é que eles permitem um melhor controle das despesas.

Afinal, com eles os gestores podem definir limites de gastos, categorizar as despesas e monitorar em tempo real os valores utilizados. 

Esses fatores contribuem para uma gestão mais eficiente e estratégica das finanças da empresa.

Fase de Construção

Durante essa fase das finanças na construção civil, o investimento se concentra na construção propriamente dita, envolvendo:

  • gastos com materiais;
  • mão de obra;
  • equipamentos;
  • serviços de construção;
  • outros insumos necessários para a execução do projeto.

Aqui, vale destacar que para empresas da construção civil, é comum a compra de insumos diretamente de produtores rurais ou fornecedores que atuam nesse segmento. Esses insumos podem incluir madeira, materiais para paisagismo, materiais para acabamento provenientes de fibras naturais, entre outros. 

Nessas transações, a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NFe) do produtor rural é essencial para a regularização e formalização da compra.

Além disso, na fase de acabamento e manutenção de estruturas e edifícios,  empresas de pintura industrial desempenham um papel essencial na construção civil.

Neste ponto é importante observar que as despesas com serviços de pintura industrial representam uma parte significativa dos custos totais de acabamento e manutenção em projetos de construção. 

Esses custos devem ser considerados e planejados dentro do orçamento global do empreendimento.

No mais, empresas de construção civil precisam considerar os custos estimados de pintura industrial ao elaborar orçamentos para seus projetos.

Isso inclui prever a quantidade de tinta necessária, os tipos de revestimentos a serem aplicados e os custos com mão de obra especializada.

Fase de Vendas ou Locações

Após a conclusão da construção, inicia-se a comercialização dos imóveis. 

Essa fase das finanças na construção civil é crítica para o retorno do investimento, pois é quando a empresa começa a recuperar os custos e a obter lucro por meio das vendas ou aluguéis dos imóveis.

Conclusão

As finanças na construção civil são fundamentais em todas as etapas do ciclo de vida dos projetos e exigem uma gestão financeira robusta diante dos desafios únicos do setor. 

Como você viu ao longo do texto, o empréstimo para pessoa jurídica se destaca como recurso essencial das finanças na construção civil para viabilizar diferentes fases.

Enquanto os cartões corporativos são cruciais para controlar despesas e realizar pagamentos durante todo o processo. 

Já a análise das fases do ciclo financeiro ressalta a complexidade desde o planejamento inicial até a fase de vendas ou locações.

Destacando a importância da emissão de Nota Fiscal Eletrônica e do gerenciamento dos custos com pintura industrial.

Por fim, o sucesso das finanças na construção civil depende não só da eficiência na gestão dos recursos.

Mas também da compreensão e integração efetiva de cada fase do ciclo para garantir a sustentabilidade neste setor essencial para o desenvolvimento urbano e infraestrutura global.

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