De acordo com a revelação que a ONU fez no dia 26 de outubro de 2022, a concentração de metano (potente gás de efeito estufa) aumentou consideravelmente em 2021, batendo até recordes.
Segundo o comunicado feito pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), foi explicado que a razão para esse grande aumento na concentração de metano, que possui um efeito mais poderoso que o CO2, porém menos duradouro, não está claro.
Entretanto, ao que parece é que essa concentração pode ser resultado de processos biológicos que foram induzidos pelo homem. Em outras palavras, podemos dizer que o resultado das alterações climáticas está relacionada principalmente com as ações do homem.
Ou seja, até mesmo o descarte indevido de um filtro de carvão, por exemplo, pode contribuir para que ocorra certos desastres naturais.
Essa alta concentração de metano deixa ainda mais evidente o compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa justamente para impedir que as temperaturas globais atinjam níveis alarmantes.
No mesmo dia em que a ONU fez essa revelação para o mundo, o escritório de Mudanças Climáticas da organização alertou que os compromissos que os países fizeram estão muito longe de serem cumpridos.
Trata-se do Acordo de Paris, que tem o principal objetivo de limitar o aquecimento global a +1,5 °C. De acordo com o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, o homem está levando o planeta para a direção errada.
Ou seja, é como se o ser humano estivesse desempenhando o papel de um ex tarifário, condicionando o planeta para um cenário mais problemático, mas com a promessa de que os processos atuais são ideais diante das condições.
Em 2020 e 2021, a concentração de metano, considerada o maior contribuinte para o aquecimento global, aumentou em 15 e 18 partes por bilhão (ppb), respectivamente.
São números que deixam ainda mais evidente a necessidade do ser humano agir como um algicida e trabalhar para que as consequências do efeito estufa não avancem.
Uma das tarefas mais difíceis nesse cenário, é determinar a origem das emissões, isso porque as fontes e os “sumidouros” que absorvem o gás podem ser confundidos, diz a OMM.
Segundo o escritório de Mudanças Climáticas da ONU, há boas estratégias para combater as emissões de metano que podem ser aplicadas, especialmente no setor de combustíveis fósseis, e também existe a grande necessidade de colocá-las em prática sem demora.
Contudo, é interessante dizer que a contribuição para um planeta melhor pode partir através de gestos simples, como fazer o descarte correto de um prontuário eletrônico, por exemplo.
Por que devemos falar sobre o metano?
Atualmente, uma das principais discussões envolve o metano, e essa pauta passou a se intensificar principalmente depois da sabotagem do gasoduto Nord Stream, e do chamado imposto sobre a flatulência do gado, que foi proposto na Nova Zelândia.
No dia 25 de outubro de 2022, a NASA, popular agência espacial americana, revelou que foram detectados no espaço dezenas de “superemissores” de metano, locais que antes eram relacionados ao tratamento de resíduos ou agricultura.
Sobre a progressão contínua da concentração de metano na atmosfera desde o ano de 2007, pesquisadores não têm certeza, mas a emissão desse gás está relacionado fortemente com fontes biogênicas, como pântanos ou campos de arroz.
No mais, é muito cedo para falar que os aumentos que aconteceram em 2020 e 2021 se devem à decomposição mais rápida da matéria orgânica na água, que eventualmente se encontra sob efeito do aumento do calor ou episódios como alguns fenômenos.
Dentre os fenômenos existentes, temos o La Niña, que criou condições favoráveis para a emissão de metano, conforme a precipitação aumentou em regiões consideradas tropicais.
No entanto, para Taalas, o inimigo que precisa ser derrotado com urgência é o dióxido de carbono, afinal, se houvesse uma espécie de phmetro de bancada para medir as consequências geradas por esse gás, com certeza os resultados seriam estratosféricos.
O secretário diz que a prioridade absoluta é fazer uma redução drástica e urgente nas emissões de dióxido de carbono, que por sua vez é o principal causador de mudanças climáticas e dos eventos climáticos extremos que ocorrem em vários países.
Além disso, Taalas diz que essas emissões podem influenciar por milhares de anos as condições climáticas na Terra, facilitando o derretimento do gelo nos polos, o aquecimento dos oceanos e o aumento do nível do mar, tornando o nosso planeta um lugar ainda mais difícil de viver.
Para exemplificar melhor o cenário em que estamos, atente-se aos números que serão citados abaixo.
Em 2021, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera alcançou 415,7 partes por milhão (ppm); a de metano, por sua vez, atingiu 1.908 partes por bilhão (ppb); e, por fim, o óxido de nitrogênio chegou a 334,5 ppb, o que naturalmente representa uma progressão.
Em números, estamos falando de uma progressão de 149%, 262% e 124%, respectivamente, quando comparado com a era pré-industrial.
Vale pontuar também que a emissão de gases aumentou consideravelmente quando os confinamentos da pandemia da COVID-19 havia acabado.
A quarentena foi um período que, inclusive, gestores pararam para dar atenção a realização de teste de estanqueidade empresas e outras questões. Contudo, os compromissos sustentáveis não foram tão perceptíveis.
Pegando um cenário mais histórico, entre 2011 e 2020, aproximadamente 48% do total das emissões de CO2 ligadas às atividades humanas foram acumuladas na atmosfera; 26% nos oceanos e 29% na biosfera terrestre.
De acordo com a colocação da OMM, há uma preocupação muito grande sobre a possibilidade dos ecossistemas terrestres e os oceanos serem menos eficientes em seu papel de “sumidouros”.
Logo, haveria uma contribuição para a redução da capacidade desses ecossistemas de absorver o dióxido de carbono, impedindo um aumento acentuado na temperatura global.
Esse cenário, obviamente, nos deixa receosos sobre o futuro, refletindo se haverá uma realidade onde terá empresa de software erp ou qualquer outro negócio que atua, como atua hoje.
A divisão acrescenta também que, em algumas partes do mundo, sumidouros de CO2 estão se transformando em fontes de gás.
Para contextualizar melhor a relação que o metano e os gases têm com o aquecimento global e o efeito estufa, vamos agora entender o que de fato são esses fenômenos naturais. Confira:
Causas do efeito estufa
Nas últimas décadas, foi possível identificar um grande aumento na emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, o que contribuiu para o aumento do efeito estufa. Isso, na verdade, você já deve ter notado com as colocações feitas no decorrer deste artigo.
Como você provavelmente já sabe, a alta concentração desses gases está relacionada principalmente às atividades industriais realizadas na maioria das vezes por meio de queima de combustíveis fósseis.
Além disso, o crescimento da produção agrícola, gestão ambiental incorreta de empresas, do desmatamento e dos transportes também são responsáveis por intensificar a emissão de gases.
Efeito estufa e aquecimento global
Com o aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, naturalmente ocorre a provocação de mudanças irreversíveis na dinâmica climática do planeta, o que prejudica a todos, de empresas de trepanação usinagem até os cidadãos do mundo.
Segundo os dados levantados pelo Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, a temperatura da terra aumentou cerca de 0,85°C nos continentes, e 0,55°C nos oceanos em um período de cem anos.
Ou seja, quanto mais gases de efeito estufa são emitidos à atmosfera, maiores serão as chances de ter um planeta quente.
Contudo, é importante pontuar que a relação entre efeito estufa e aquecimento global não é unânime entre os estudiosos e as pessoas em geral.
Isso significa que parte da população e da comunidade científica não reconhece que o aumento dos gases tem provocado a elevação das temperaturas, justificando que o aquecimento elevado é apenas uma fase de variação climática natural da Terra.
No mais, as consequências do efeito estufa são, de fato, devastadoras. Entre os efeitos que podem ocorrer com esse fenômeno, temos:
- Agravamento da segurança alimentar;
- Extinção de espécies;
- Diversos danos no ecossistema;
- Perdas de terras por aumento do nível do mar;
- Escassez de água em certas regiões do planeta;
- Inundações nas latitudes do norte e no Pacífico Equatorial;
- Possíveis conflitos em busca de recursos naturais;
- Problemas de saúde em decorrência do calor.
Estas, portanto, são as principais consequências que o efeito estufa pode causar no planeta que habitamos.
Conclusão
Por fim, nos fica a impressão da urgência dos países em cumprir o acordo de evitar a progressão do efeito estufa. Para isso, ações como adotar fontes alternativas de energia renováveis e limpas, por exemplo, é um grande começo.
Outras ações ecológicas, como incentivar a coleta seletiva, usar produtos biodegradáveis, usar bicicletas ou transporte coletivo, inclusive, são ações que podem ser tomadas e que são capazes de gerar impactos saudáveis no planeta. Dito isso, repense suas atitudes do dia a dia.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.